Missa das 19h de Sábado, na Igreja Paroquial da Nossa Senhora da Ajuda em Lisboa

"Com música, com o nosso sentir cristão, com notas que deixamos hoje, aqui, para vós!"

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2011/05/07

“O Senhor está sempre na minha presença, com Ele a meu lado não vacilarei”

Semana: Páscoa III

LEITURA I - Actos 2, 14.22-33

Esta leitura é uma passagem da primeira pregação de S. Pedro. Na longa citação do salmo 15 o Apóstolo entrevê o anúncio da Ressurreição do Senhor. De facto, é à luz da Ressurreição que toda a palavra da Sagrada Escritura encontra a sua completa significação, particularmente a do Antigo Testamento. A palavra dos Salmos foi directamente referida pelo Senhor, no próprio dia da Ressurreição, ao aparecer aos discípulos no Cenáculo, como estando escrita a seu respeito (Lc 24, 44).

SALMO RESPONSORIAL- Salmo 15 (16), 1-2a.5.7-8.9-10.11
(R. 11a ou Aleluia)

Refrão: Mostrai-me, Senhor, o caminho da vida. Repet.

Ou: Aleluia. Repete-se

LEITURA II - 1 Pedro 1, 17-21

O que S. Pedro pregou logo no dia de Pentecostes foi o mesmo que ele escreveu depois às Igrejas. Nós somos hoje essas Igrejas de Cristo, espalhadas por todo o mundo, mas todas radicadas na mesma fé em Cristo Jesus, o nosso Cordeiro pascal. A nós, pois, se dirige hoje a pregação do Apóstolo.

EVANGELHO - Lc 24, 13-35

Tal como na aparição aos discípulos de Emaús, em cada celebração eucarística Jesus está connosco, explica-nos as Escrituras e faz-nos ver o que nelas se refere a Ele, preside à fracção do pão, que é a Eucaristia, e nela Se nos dá a conhecer e nos enche de alegria pascal. Na verdade, a viagem de Jesus com os dois discípulos, estrada abaixo a caminho de Emaús, é como uma verdadeira Missa ambulante, modelo de todas as celebrações eucarísticas.

Cânticos para este Sábado

Entrada – Deixa deus entrar
Kyrie – Senhor, que vieste
Aleluia – Aleluia Israel
Ofertorio – Näo levo alforge
Santo – Senhor tu és santo
Pai Nosso – Senhor aceita
Cordeiro – Cordeiro (Alegro)
Comunhäo – Ele está vivo
Acçäo de Graças – Fica entre nós
Final – Espirito de amor

No site da esse jota encontro o seguinte texto que partilho convosco…

“Maio, mês de primavera, mês de Maria e de todas as mães, mas também mês de incertezas, de trovoadas que surgem de repente, de dificuldades que há muito se agoiram e aguardam. Vivemos estes dias divididos entre a alegria de gozar o sol nas esplanadas, ou mesmo na praia, e a desconfiança perante os cenários políticos, económicos, financeiros que repetem até à exaustão o mesmo refrão: crise.
No meio desta incerteza, a Igreja propõe-nos viver o tempo da alegria, 50 dias de festa que são o Tempo da Páscoa. Será ingenuidade? Ironia? Talvez não… Viver a alegria da Páscoa é recordar que a felicidade verdadeira depende sobretudo de nós, da nossa capacidade de ver o mundo com olhar agradecido e com a atenção de quem vê mais oportunidades que problemas. Esta alegria escondida poderá surgir de “diálogos com o silêncio” ou de um maior empenho no mundo à nossa volta, que exige o nosso compromisso cívico e social, sempre sabendo que é apenas o começo de uma estrada.
Viver a alegria da Páscoa é aceitar que o desânimo não tem a última palavra para quem procura viver na fidelidade. Para tal, a Igreja e a vida propõem-nos os exemplos de Maria (várias Marias...) e as mães de cada um: exemplos de entrega, dedicação e sobretudo espera(nça).
António Ary “

Beijos e abraços
Luisa

E remexendo no baú…

"Fazer a experiência de Jesus vivo. Ele veio, falou, agiu, morreu, ressuscitou. Está vivo! É preciso conhecê-Lo, descobri-Lo, vivê-Lo! Não basta falar d’Ele, discutir sobre a sua pessoa (como os discípulos de Emaús), a olhar para trás, para o passado. Continua a desempenhar um papel decisivo na vida dos que crêem e praticam a fé. (...) Ele mostra-Se e inflama os corações. Só onde as pessoas se dispõem a partilhar e a repartir o pão, isto é, a agir como o Senhor Jesus, Ele é experimentado como vivo e presente. Jesus torna-Se vivo, é Vida, mostra-Se, dá-Se a reconhecer, quando é imitado, traduzido em prática actuante, por pessoas que se revestem d’Ele, que agem como Ele, no tempo em que foi Homem entre os homens. Quem faz da própria existência dom para os outros, testemunha que Ele ficou e está no meio de nós. E quem, ao partilhar, ao solidarizar-se e ao conviver com os outros, faz a experiência de Jesus presente, já não consegue ser quem era nos tempos do egoísmo e do pensar só em si mesmo. O coração começa a arder, desiste-se de discutir por discutir a pessoa do Ressuscitado. Passa-se a saber que o mundo não está abandonado por Deus, por aquele Deus que Jesus nos veio dizer que é seu e nosso Pai, que é Deus de amor, que é (o) Amor.
É bom, em todas as circunstâncias, nos nossos caminhos de Emaús, que nos interroguemos sobre Jesus e sobre a sua mensagem. Sempre e em toda a parte, se pode partilhar o pão, o que se tem e o que se é, repartir com quem precisa: afecto, carinho, comunhão. A Páscoa continua, se deixarmos aquecer o coração com a Palavra do Evangelho, se abrirmos os olhos para Ele no próximo, se tivermos mãos sempre prontas para dar, repartir e partilhar."

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