Missa das 19h de Sábado, na Igreja Paroquial da Nossa Senhora da Ajuda em Lisboa

"Com música, com o nosso sentir cristão, com notas que deixamos hoje, aqui, para vós!"

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2013/01/24

Tema para o Festival Paroquial

 

“Deus organizou o corpo, dispensando maior consideração ao que dela precisa, para que não haja divisão no corpo e os membros tenham a mesma solicitude uns com os outros”

Tempo Comum III
 
LEITURA I - Ne 8, 2-4a.5-6.8-10

A proclamação da palavra de Deus, que Jesus faz na sinagoga de Nazaré, como se irá ouvir na leitura do Evangelho de hoje, aparece já no Antigo Testamento, cinco séculos antes de Cristo, como se vê por esta leitura. Podemos observar o cuidado na proclamação, a atenção na assembleia e como já então o povo aclamava a palavra escutada, tal como a celebração litúrgica actual continua a prever. É com esta leitura e o salmo que se lhe segue que se inaugura a “mesa da palavra”, o ambão, no dia da Dedicação de uma nova igreja.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 18 B (19), 8.9.10.15 (R. Jo 6, 63c)


Refrão: As vossas palavras, Senhor, são espírito e vida. Repete-se

LEITURA II – Forma longa 1 Cor 12, 12-30

Com esta comparação do corpo, S. Paulo quer fazer-nos compreender que, na Igreja, há muitos campos de acção, diferentes uns dos outros, mas que isso não deve ser causa de divisão, mas, ao contrário, de unidade, porque todos esses serviços são fruto do mesmo e único Espírito.

EVANGELHO - Lc 1, 1-4; 4, 14-21

Esta leitura começa com a introdução em que o evangelista expõe o método que seguiu para se informar sobre o Evangelho que vai escrever, e faz a dedicatória do mesmo a um tal Teófilo, nome que significa “Amigo de Deus”. Depois, começa a sua narração, referindo o princípio do ministério público de Jesus. A cena passa-se na sinagoga de Nazaré, numa celebração de Sábado. É digno de nota este facto: Jesus inicia o seu ministério numa celebração, e nela Se apresenta como sendo Aquele a quem a leitura se refere. De facto, o Senhor é Aquele a quem toda a Sagrada Escritura se refere e Aquele que, em cada celebração litúrgica, é significado e tornado presente pela própria celebração, pois que “é Ele quem fala quando na Igreja se lêem as Sagradas escrituras” (Concílio SC 7).
 
Cânticos
Entrada - Emanuel(13)
Kyrie - Senhor tem Piedade (7)
Aclamação da Palavra - Aleluia, Quando estamos unidos (4)
Ofertório - Dar Mais (5)
Santo - Santo de Alcântara (9)
Pai Nosso - Pai Nosso Vespertino (5)
Cordeiro - Cordeiro Vespertino (5)
Comunhão - Se o Grão de Trigo (13)
Acção de Graças - Tu sei Sorgente viva (Taizé-5)
Final – Navegar

Beijos e abraços
Luisa

2013/01/18

“Em cada um se manifestam os dons do Espírito para o bem comum”







Tempo Comum II
 

LEITURA I - Is. 62, 1-5

O amor entre Deus e o seu povo é frequentemente comparado, na Sagrada Escritura, ao amor dos esposos. Jerusalém é a imagem de todo o povo de Deus, é a imagem antecipada da própria Igreja. Pelo amor que lhe tem, o Senhor fará dela sua esposa; será essa a glória de Jerusalém, da Igreja, a Esposa de Cristo. Com esta leitura prepara-se a compreensão da leitura do Evangelho deste dia, onde se lê o “sinal” das Bodas de Caná.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 95 (96), 1-3.7-8a.9-10a.c (R. 3)

Refrão: Anunciai em todos os povos as maravilhas do Senhor. Repete-se

LEITURA II - 1 Cor 12, 4-11

Começamos hoje a leitura da terceira parte desta epístola, de que se leu o ano passado a segunda parte. Por ser bastante longa, é assim distribuída por mais de um ano. Ao dirigir-se a uma comunidade onde eram frequentes as divisões, o Apóstolo apela para a unidade, fruto da acção do Espírito de Deus, que é a fonte comum de todos os dons que existem na Igreja. Assim, a unidade na Igreja não provém de qualquer motivo humano, mas do facto de todos os dons que nela existem procederem do mesmo e único Espírito.
 

EVANGELHO - Jo 2, 1-11




O milagre que Jesus fez nas Bodas de Caná pertence ainda ao ciclo da Epifania. De facto, por meio dele o Senhor Se manifestou. A transformação da água em vinho e o facto de tal ter acontecido num banquete de núpcias e ainda o chamar-lhe o Evangelho um “sinal” leva-nos a perscrutar o mistério desta epifania ou manifestação do Senhor. Aquela não era ainda a hora de Jesus, que havia de chegar na hora da Cruz; mas aquele “sinal” apontava já para lá, para a hora das núpcias do Cordeiro, a hora do sacrifício que sela a Aliança, nova e definitiva, entre Deus e os homens, pelo Sangue de Jesus.


Cânticos
 
Entrada - Deixa Deus Entrar
Kyrie - Senhor que vieste
Aclamação da Palavra - Nada nos separara
Ofertório - Eis aqui Pai
Santo - Roqueiro
Pai Nosso - Do Maior
Cordeiro - Cordeiro de Deus 1
Comunhão - Para a frente
Acção de Graças - Maravilhas fez em mim
Final – Guia

Oração vicarial, dia 1 de Fevereiro, pelas 21h30, na paróquia de São Domingos de Benfica.
 
Beijos e abraços
Luisa

2013/01/11

Baptismo do Senhor


LEITURA I - Is 42, 1-4.6-7

No Baptismo que recebeu das mãos de João, Jesus manifesta-Se como sendo Aquele que o profeta anunciara: o Servo de Deus, que desce à água no meio dos pecadores para inaugurar a obra da redenção que o Pai Lhe confiara, e, ao mesmo tempo, o Filho bem amado, sobre quem repousa o Espírito de Deus, para que Ele seja portador da Boa Nova da salvação a toda a Terra.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 28 (29), 1a.2.3ac-4.3b.9b-10 (R. 11b)

Refrão: O Senhor abençoará o seu povo na paz. Repete-se

LEITURA II Actos 10, 34-38

O Espírito Santo desceu sobre Jesus na hora do Baptismo e ungiu-O para que Ele pudesse começar o seu ministério e, por Ele, os homens fossem também baptizados não só na água, mas na água e no Espírito. A unção que o Espírito Santo confere a Jesus na hora do seu baptismo marca-O como “Messias”, isto é, “Ungido”, ou seja “Cristo”, e, faz d’Ele a fonte da unção com que o mesmo Espírito marcará os “cristãos”, os “ungidos”, membros de Cristo, sua Cabeça.

EVANGELHO - Lc 3, 15-16.21-22

No livro do Génesis (Gn 3 23-24) diz-se que depois do pecado dos nossos primeiros pais, Adão e Eva, eles foram expulsos do paraíso terrestre, que se fechou atrás deles. Agora, na hora do baptismo de Jesus, o Céu abriu-se para franquear a entrada ao homem novo, que é Jesus, que a voz do Pai declara ser o seu Filho. N’Ele e por Ele a todos os que n’Ele crêem, santificados pela graça do Espírito Santo, está agora patente a porta do paraíso.

Cânticos

Entrada - Deixa Deus entrar
Kyrie - Senhor tende piedade
Aleluia - Jesus Cristo está entre nós
Ofertório - Espirito de amor
Santo - Bonito
Pai nosso - Todo o mundo
Cordeiro - Vespertino
Comunhão - Comei do Pão
Acção de Graças - Tu És fonte de vida (taizé)
Final - Estrela Polar

Beijos e abraços
Luisa

2013/01/02

« (...) chegou a tua luz e brilha sobre ti a glória do Senhor»

EPIFANIA DO SENHOR


LEITURA I - Is 60, 1-6

Como uma cidade, construída sobre um monte, atrai o olhar de todos, ao ser iluminada pelo sol nascente, assim Jerusalém, iluminada pelo Nascimento de Jesus, atrai a si todos os povos, mergulhados na noite do pecado.
Será, porém, na Igreja, nova Jerusalém, que Deus reunirá todos os homens, para lhes dar a salvação. Será n’Ela que se constituirá, definitivamente, a comunidade dos povos. «A luz dos povos é Cristo – Mas a Sua luz resplandece no rosto da Sua Igreja» (LG. n.° 1). Ela é, na verdade, o sinal e o instrumento de união com Deus e de unidade de todo o género humano.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 71 (72), 2.7-8.10-11.12-13 (R. cf. 11)

Refrão: Virão adorar-Vos, Senhor, todos os povos da terra. Repete-se

LEITURA II - Ef 3, 2-3a.5-6

O universalismo de Isaías era um pouco limitado; os estrangeiros não estavam em posição de igualdade com os filhos de Israel. S. Paulo, descrevendo o plano salvífico de Deus, proclama que todos os homens são chamados, igualmente, a ser herdeiros da Promessa.
Como consequência deste chamamento universal para a Fé, toda a separação, toda a discriminação, introduzidas na humanidade por culturas e civilizações, desaparecem. Todos são chamados a formar o verdadeiro Israel e a constituir um só Corpo – o Corpo Místico de Cristo – restabelecendo-se assim o plano primitivo de Deus acerca da humanidade, que era um projecto de unidade e amor.

EVANGELHO Mt 2, 1-12

Frente ao mistério do Nascimento de Jesus, S. Mateus procura, sobretudo, contemplá-Lo à Luz do primeiro encontro do mundo pagão com o Salvador, de que os magos são as primícias e os representantes. Sublinhando, de modo expressivo, a universalidade da Mensagem cristã, dirigida a todos os homens, mesmo àqueles que, segundo as concepções estreitas do Judaísmo, viviam fora da Geografia e da História da Salvação, o evangelista mostra como na visita dos Magos, se realizam as profecias do A. T.
Não deixa também de o impressionar, em contraste com o orgulho e cegueira de Herodes e dos sábios de Israel, a boa vontade dos Magos, que, atentos aos sinais dos Tempos, se dispõem a correr a aventura da Fé.

Cânticos para o primeiro sábado deste ano


Entrada – Alegrem-se os céus e a terra (estrofes I, II, e IV)
Kyrie – Senhor Piedade
Aleluia – Aleluia simples
Ofertório – Oração de Santo Inácio
Santo – Santo Roqueiro
Pai-Nosso – Senhor Aceita
Cordeiro – Proclama o teu Senhor
Comunhão – Razão de Viver
Acção de Graças – Laudate omnes gentes
Final – Partiram-se os 3 Reis Magos

Beijos e abraços

Um feliz 2013 para todos vós!