Missa das 19h de Sábado, na Igreja Paroquial da Nossa Senhora da Ajuda em Lisboa

"Com música, com o nosso sentir cristão, com notas que deixamos hoje, aqui, para vós!"

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2015/03/27

«Todas as manhãs Ele desperta os meus ouvidos, para eu escutar, como escutam os discípulos»


Semana Santa

Leitura I - Is. 50, 4-7

Esta leitura é um dos chamados “Cânticos do Servo do Senhor”. Este Servo revela-se plenamente em Jesus, na sua Paixão: Ele escuta a palavra do Pai e responde-lhe cheio de confiança, oferecendo-Se, em obediência total, pela salvação dos homens.

SALMO RESPONSORIAL Sal. 21 (22), 8-9.17-18a.19-20.23-24 (R. 2a)

Refrão: Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes? Repete-se

LEITURA II - Filip 2, 6-11

Esta leitura é também um cântico, mas agora do Novo Testamento, muito provavelmente em uso nas primitivas comunidades cristãs. Nele é celebrado o Mistério Pascal: Cristo fez-Se um de nós, obedeceu aos desígnios do Pai e humilhou-Se até à morte, e foi, por isso, exaltado até à glória de “Senhor”, que é a própria glória de Deus.

Evangelho – forma longa Mc 14, 1 – 15, 47

O Evangelho de São Marcos é o mais antigo, porque escrito antes dos outros, e é também o mais breve, não só na história da Paixão como em todo ele. Este evangelista aponta com bastante realismo alguns episódios fruto de especial observação de situações particulares e até pitorescas, como a que envolve o servo do sumo sacerdote aquando da prisão de Jesus.

Cânticos

Entrada- saudai o senhor (E 21) - para a procissão de entrada... Se for preciso outro para além deste fica o " guardião"
Kyrie - Pois pecamos contra Vós (k 4)
Aclamação da Palavra - Falai (a 13)
Ofertório - Senhor aqui nos tendes (o 21)
Santo - Santo (rising sun) (St 4)
Pai Nosso - Pai, Tu és meu Deus (PN 6)
Cordeiro – Cordeiro de Deus (lento) (cd 3)
Comunhão - Eu desejei ardentemente (c 5)
Acção de Graças - Na chuva (AG 16)
Final - Senhor, Tu que brilhas (AG 28)

2015/03/19

«Se o grão de trigo, lançado à terra, morrer, dará muito fruto»


Quaresma V
 
LEITURA I - Jer 31, 31-34
 
Ao longo de toda a História da Salvação, Deus, para levar os homens a estabelecerem com Ele relações pessoais, foi concluindo alianças com o Povo de Israel, através de homens extraordinários, que servem de mediadores. À humanidade decaída pelo pecado, que «vivia no terror dos deuses e do destino implacável». Deus ia assim revelando o Seu amor e os Seus desígnios de salvação.
Estas alianças, porém, eram provisórias, particulares, acompanhadas de promessas de carácter material e ligadas a um povo. Preparavam e conduziam a uma aliança nova, espiritual, definitiva e universal, que pela primeira vez, o profeta Jeremias anuncia ao Povo de Deus.
 
SALMO RESPONSORIAL Salmo 50 (51), 3-4.12-13.14-15 (R. 12a)
 
Refrão: Dai-me, Senhor, um coração puro. Repete-se
 
LEITURA II - Hebr 5, 7-9
 
A Aliança anunciada por Jeremias, veio a realizar-se pelo mais perfeito dos mediadores – Jesus Cristo, Filho de Deus e irmão dos homens, segundo a natureza humana por Ele assumida.
Porque, foi sancionada com o Seu Sangue, no Sacrifício Pascal, («a nova Aliança no meu Sangue»), Jesus não é apenas o Mediador, mas a própria Aliança: Ele estabeleceu a comunhão perfeita dos homens com Deus.
Realidade definitiva, esta é a Aliança nova. Mas é também eterna. Não há necessidade de se repetir, como as antigas. Pela Eucaristia, feita em Sua Memória (I Cor. 11, 25), como Ele ordenou, a Aliança do Calvário torna-se presente em todos os lugares e tempos. Participando nela, com fé, os fiéis unem-se ao Mistério da nova e eterna Aliança, recebem a salvação preparada no Antigo Testamento e que será consumada pela vinda gloriosa de Cristo.
 
EVANGELHO - Jo 12, 20-33
 
Só morrendo é que a semente dá origem a uma vida nova, revelando assim a sua maravilhosa fecundidade.
Também para Jesus a morte é semente de uma vida maravilhosamente nova e fecunda. Graças à Sua morte redentora, os benefícios da salvação são, com efeito, comunicados a todos os homens, judeus ou pagãos. A Sua morte é a conclusão da Sua missão é, por isso, a hora da Sua glorificação.
Aceitando voluntariamente a morte, em filial e amorosa obediência ao Pai e aos Seus planos de salvação, Jesus «deu-nos a vida imortal».
 
 
Cânticos
 
Entrada - Deixa Deus Entrar (10)
Kyrie - Pai de Infinita Bondade (3)
Aclamação do Evangelho - Canto Aleluia ao Senhor (Louvor e Glória a Vós Senhor) (10)
Ofertório - Para Além (15)
Santo - Santo I (7)
Pai Nosso - Pai Nosso (Dó Maior) (3)
Cordeiro de Deus - Cordeiro de Deus I (1)
Comunhão - Se o Grão de Trigo (15)
Acção de Graças - Acção de Graças (1)
Final - Emanuel (Entrada - 13)
 

2015/03/12

«(…) nós somos obra de Deus»


Quaresma IV

LEITURA I - 2 Cr 36, 14-16.19-23
No tempo da Quaresma, a leitura do Antigo Testamento vai referindo os vários passos da história da salvação, para melhor nos fazer compreender como toda ela se encaminha para a Páscoa do Senhor, e como Deus salva os homens vindo ao encontro deles, mesmo nos caminhos por eles tão mal andados. Hoje vemos como os pagãos invadiram a Terra Santa, destruíram o templo e levaram cativo o povo para Babilónia, por este povo ter abandonado o Senhor e imitado as acções abomináveis dos pagãos. Mas, por fim, o próprio rei da Babilónia serviu ao Senhor de instrumento de salvação em favor do seu povo, dando-lhe de novo a liberdade e restituindo-o à terra que lhe havia sido tirada.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 136 (137), 1-2.3.4-5.6 (R. 6a)
Refrão: Se eu me não lembrar de ti, Jerusalém, fique presa a minha língua. Repete-se

LEITURA II - Ef 2, 4-10
A leitura estabelece o contraste entre a situação de morte em que estávamos por causa das nossas faltas e a salvação que Deus nos oferece em Cristo Jesus. O Mistério Pascal que Jesus realizou passando, pela morte, à vida eterna, vivêmo-lo agora nós, que somos membros de Cristo e com Ele morremos, com Ele ressuscitámos, com Ele subimos para junto do Pai.

EVANGELHO - Jo 3, 14-21
A partir deste IV Domingo as leituras do Evangelho são tiradas de S. João, tanto ao domingo como de semana. Hoje ela fala-nos da futura glorificação de Jesus pela Cruz e Ressurreição. É este o próprio movimento do Mistério Pascal, primeiro em Jesus, depois nos cristãos pela morte à vida, pela Cruz à glória. A Quaresma é também o tempo apropriado para entendermos melhor este caminho providencial de salvação, para depois celebrarmos a Páscoa com mais fé, em acção de graças a Deus e ao Senhor Jesus Cristo.

Cânticos

Entrada - Quem as Mãos Estende (26)
Kyrie - Senhor Tem Piedade II (9)
Aclamação do Evangelho - Eu Vim Para Escutar (12)
Ofertório - Não Levo Alforge (13)
Santo - Santo (Roqueiro) (5)
Pai Nosso - Pai, Tu És Meu Deus (6)
Cordeiro - Cordeiro Vespertino (5)
Comunhão – Comei do Pão (1)
Ação de Graças - Senhor, Tu Que Brilhas (28)
Final - Abraça A Cruz (2)

2015/03/05

«(…) o que é loucura de Deus é mais sábio do que os homens e o que é fraqueza de Deus é mais forte do que os homens»


Quaresma III

LEITURA I – Forma longa Ex 20, 1-17

Na continuação das passagens especialmente significativas da história da salvação, lemos hoje a história de Moisés, o condutor do povo de Deus através do deserto, e aquele por meio de quem o Senhor deu a Lei que há-de orientar para Si os passos do seu povo. Moisés é, assim, uma figura de Jesus, o verdadeiro Pastor do Povo de Deus, como no Tempo da Páscoa O iremos contemplar.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 18 (19), 8.9.10.11 (R. Jo 6, 68 c)

Refrão: Senhor, Vós tendes palavras de vida eterna. Repete-se

LEITURA II - 1 Cor 1, 22-25

O mistério de Cristo crucificado, embora pareça um escândalo, é, no entanto, a manifestação da sabedoria de Deus, que assim, na aparente fraqueza do Crucificado, revela o poder salvador da sua graça.

EVANGELHO - Jo 2, 13-25

O templo arrasado e levantado em três dias é figura da Morte e da Ressurreição de Jesus. É Ele o templo verdadeiro. Destruído pelos homens, que Lhe deram a morte, Deus O levantou, mais glorioso do que antes, ao ressuscitá-l’O de entre os mortos.

Cânticos

Entrada - Em nome do Pai (14)
Kyrie - P'ra fazer do mundo um lugar melhor (5)
Aclamação do Evangelho - Falai (13)
Ofertório - A quem irei (3)
Santo - Santo és Tu senhor (3)
Pai Nosso - Pai Nosso, Tu que estás (4)
Cordeiro - Cordeiro de Deus Lento (3)
Comunhão - Senhor a quem iremos (16)
Acção de Graças - Dou-te o meu coração (4)
Final - Guia (15)


FESTIVAL PAROQUIAL DA CANÇÃO CRISTÃ

"Felizes os Puros de Coração Porque Verão a Deus"
(Mt 5,8)

 Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Ajuda
Salão Paroquial

07 de Março às 21h30