Quaresma
V
LEITURA I - Jer 31,
31-34
Ao longo de toda a
História da Salvação, Deus, para levar os homens a estabelecerem com Ele
relações pessoais, foi concluindo alianças com o Povo de Israel, através de
homens extraordinários, que servem de mediadores. À humanidade decaída pelo
pecado, que «vivia no terror dos deuses e do destino implacável». Deus ia assim
revelando o Seu amor e os Seus desígnios de salvação.
Estas alianças,
porém, eram provisórias, particulares, acompanhadas de promessas de carácter
material e ligadas a um povo. Preparavam e conduziam a uma aliança nova,
espiritual, definitiva e universal, que pela primeira vez, o profeta Jeremias
anuncia ao Povo de Deus.
SALMO RESPONSORIAL
Salmo 50 (51), 3-4.12-13.14-15 (R. 12a)
Refrão: Dai-me, Senhor, um coração puro.
Repete-se
LEITURA II - Hebr
5, 7-9
A Aliança anunciada
por Jeremias, veio a realizar-se pelo mais perfeito dos mediadores – Jesus
Cristo, Filho de Deus e irmão dos homens, segundo a natureza humana por Ele
assumida.
Porque, foi
sancionada com o Seu Sangue, no Sacrifício Pascal, («a nova Aliança no meu
Sangue»), Jesus não é apenas o Mediador, mas a própria Aliança: Ele estabeleceu
a comunhão perfeita dos homens com Deus.
Realidade
definitiva, esta é a Aliança nova. Mas é também eterna. Não há necessidade de
se repetir, como as antigas. Pela Eucaristia, feita em Sua Memória (I Cor. 11,
25), como Ele ordenou, a Aliança do Calvário torna-se presente em todos os
lugares e tempos. Participando nela, com fé, os fiéis unem-se ao Mistério da
nova e eterna Aliança, recebem a salvação preparada no Antigo Testamento e que
será consumada pela vinda gloriosa de Cristo.
EVANGELHO - Jo 12,
20-33
Só morrendo é que a
semente dá origem a uma vida nova, revelando assim a sua maravilhosa
fecundidade.
Também para Jesus a
morte é semente de uma vida maravilhosamente nova e fecunda. Graças à Sua morte
redentora, os benefícios da salvação são, com efeito, comunicados a todos os
homens, judeus ou pagãos. A Sua morte é a conclusão da Sua missão é, por isso,
a hora da Sua glorificação.
Aceitando
voluntariamente a morte, em filial e amorosa obediência ao Pai e aos Seus
planos de salvação, Jesus «deu-nos a vida imortal».
Cânticos
Entrada - Deixa
Deus Entrar (10)
Kyrie - Pai de
Infinita Bondade (3)
Aclamação do
Evangelho - Canto Aleluia ao Senhor (Louvor e Glória a Vós Senhor) (10)
Ofertório - Para
Além (15)
Santo - Santo I (7)
Pai Nosso - Pai
Nosso (Dó Maior) (3)
Cordeiro de Deus -
Cordeiro de Deus I (1)
Comunhão - Se o
Grão de Trigo (15)
Acção de Graças -
Acção de Graças (1)
Final - Emanuel
(Entrada - 13)
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