Missa das 19h de Sábado, na Igreja Paroquial da Nossa Senhora da Ajuda em Lisboa

"Com música, com o nosso sentir cristão, com notas que deixamos hoje, aqui, para vós!"

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2015/03/19

«Se o grão de trigo, lançado à terra, morrer, dará muito fruto»


Quaresma V
 
LEITURA I - Jer 31, 31-34
 
Ao longo de toda a História da Salvação, Deus, para levar os homens a estabelecerem com Ele relações pessoais, foi concluindo alianças com o Povo de Israel, através de homens extraordinários, que servem de mediadores. À humanidade decaída pelo pecado, que «vivia no terror dos deuses e do destino implacável». Deus ia assim revelando o Seu amor e os Seus desígnios de salvação.
Estas alianças, porém, eram provisórias, particulares, acompanhadas de promessas de carácter material e ligadas a um povo. Preparavam e conduziam a uma aliança nova, espiritual, definitiva e universal, que pela primeira vez, o profeta Jeremias anuncia ao Povo de Deus.
 
SALMO RESPONSORIAL Salmo 50 (51), 3-4.12-13.14-15 (R. 12a)
 
Refrão: Dai-me, Senhor, um coração puro. Repete-se
 
LEITURA II - Hebr 5, 7-9
 
A Aliança anunciada por Jeremias, veio a realizar-se pelo mais perfeito dos mediadores – Jesus Cristo, Filho de Deus e irmão dos homens, segundo a natureza humana por Ele assumida.
Porque, foi sancionada com o Seu Sangue, no Sacrifício Pascal, («a nova Aliança no meu Sangue»), Jesus não é apenas o Mediador, mas a própria Aliança: Ele estabeleceu a comunhão perfeita dos homens com Deus.
Realidade definitiva, esta é a Aliança nova. Mas é também eterna. Não há necessidade de se repetir, como as antigas. Pela Eucaristia, feita em Sua Memória (I Cor. 11, 25), como Ele ordenou, a Aliança do Calvário torna-se presente em todos os lugares e tempos. Participando nela, com fé, os fiéis unem-se ao Mistério da nova e eterna Aliança, recebem a salvação preparada no Antigo Testamento e que será consumada pela vinda gloriosa de Cristo.
 
EVANGELHO - Jo 12, 20-33
 
Só morrendo é que a semente dá origem a uma vida nova, revelando assim a sua maravilhosa fecundidade.
Também para Jesus a morte é semente de uma vida maravilhosamente nova e fecunda. Graças à Sua morte redentora, os benefícios da salvação são, com efeito, comunicados a todos os homens, judeus ou pagãos. A Sua morte é a conclusão da Sua missão é, por isso, a hora da Sua glorificação.
Aceitando voluntariamente a morte, em filial e amorosa obediência ao Pai e aos Seus planos de salvação, Jesus «deu-nos a vida imortal».
 
 
Cânticos
 
Entrada - Deixa Deus Entrar (10)
Kyrie - Pai de Infinita Bondade (3)
Aclamação do Evangelho - Canto Aleluia ao Senhor (Louvor e Glória a Vós Senhor) (10)
Ofertório - Para Além (15)
Santo - Santo I (7)
Pai Nosso - Pai Nosso (Dó Maior) (3)
Cordeiro de Deus - Cordeiro de Deus I (1)
Comunhão - Se o Grão de Trigo (15)
Acção de Graças - Acção de Graças (1)
Final - Emanuel (Entrada - 13)
 

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