Missa das 19h de Sábado, na Igreja Paroquial da Nossa Senhora da Ajuda em Lisboa

"Com música, com o nosso sentir cristão, com notas que deixamos hoje, aqui, para vós!"

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2015/12/26

«Reine em vossos corações a paz de Cristo...»


SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ

Foi no quadro comum duma família humana que se realizou o mistério da Encarnação, pelo qual Deus feito Homem habita entre os homens. É por isso que, neste clima de Natal, a Igreja honra esta família de obscuro artista de aldeia, em cujo seio decorreram os anos íntimos e silenciosos da infância e da juventude de Jesus e que se tornou modelo de toda a família e de toda a sociedade.
Nos nossos dias, passa a família por transformações profundas, que lhe alteram o rosto que estávamos habituados a contemplar. Contudo, a comunidade familiar, nascida da instituição divina que é o matrimónio, mantém todo o seu valor. A experiência dos países, onde se levou ao máximo a socialização e os estudos da psicanálise mostram a importância decisiva da família para a vida de todo o homem.
Nesta Família tão santa, quer pelas pessoas que a integram, quer pela sua singular missão, quer ainda pelo seu género de vida, têm todas as famílias cristãs um modelo perfeito de amor, de união e paz. Seguindo-o, os cristãos «superando as dificuldades, proverão às necessidades e vantagens da família, de acordo com os novos tempos» (GS. 52). E a vida familiar, assim iluminada e protegida, continuará a modelar os homens à imagem de Cristo e a encaminhá-los para a família do Céu.

 
Cânticos:
 
Entrada: Cantai que o Salvador Nasceu
Kyrie: Kyrie Eleison
Aclamação do Evangelho: Cantai Aleluias
Ofertório: Eu te amo
Santo: Rising Sun 
Pai Nosso: Pai Nosso, tu que estás
Cordeiro de Deus: Proclama o teu Senhor
Comunhão: Meu pão Sagrado
Ação de Graças: Nada temo
Final: É Natal, É Natal


 

2015/12/19

«Eis-Me aqui…»


Advento IV

LEITURA I - Miq 5, 1-4a

Completando a profecia de Isaías sobre o «Emanuel» (Deus connosco), o profeta Miqueias, seu contemporâneo, anuncia o lugar do nascimento do Messias Salvador e descreve a Sua missão.
Será na cidade davídica de Belém, cujo sobrenome Efrata exprime a fecundidade messiânica, que dará à luz Aquela que será a Mãe do Salvador. Aí nascerá o Rei futuro, que será Pastor do Seu Povo. Com o Seu nascimento, não só trará a Paz, reunindo os filhos de Deus dispersos, como Ele mesmo será a Paz. O Seu nascimento, com efeito, significa a presença de Deus no mundo, o fim do afastamento de Deus com o pecado e a reunificação universal dos irmãos.

SALMO RESPONSORIAL - Salmo 79 (80), 2ac.3b.15-16.18-19 (R.4)

Refrão: Senhor nosso Deus, fazei-nos voltar, mostrai-nos o vosso rosto e seremos salvos.
Ou: Mostrai-nos, Senhor, o vosso rosto e seremos salvos. Repete-se

LEITURA II - Hebr 10, 5-10

A entrada de Jesus no mundo está orientada para o drama da Cruz e o triunfo da Páscoa. O mistério da Encarnação é inseparável do mistério da Redenção. O esplendor da Páscoa ilumina já a aurora do Natal.
O Filho de Deus, preexistente na natureza divina, desde o momento da Sua entrada no mundo pela Encarnação oferece-Se como vítima. E esta oblação divina e humana santifica e salva desde esse momento, virtualmente, unida à sua expressão prática na oblação da Cruz.
Ao assumir a nossa condição humana, para a salvar, aceita os desígnios de Deus sobre Ele e ensina-nos a viver a vida como realização quotidiana da Vontade de Deus, na santificação interior, pela obediência e o amor.

EVANGELHO - Lc 1, 39-45

As intervenções de Deus na História da Salvação são, por vezes, designadas como «visitas» do Senhor ao Seu povo. A última intervenção de Deus, com a Encarnação, é também para S. Lucas uma «visita» do Senhor aos Seus (Lc. 1, 68; 7, 16), sendo a família do Precursor a primeira a participar dela e a beneficiar.
Maria aparece intimamente unida a esta «visita» do Senhor ao Seu povo. Ela é, na verdade, a morada de Deus entre os homens, a nova Arca da Aliança, perante a qual, João, ungido pelo Espírito que repousa sobre o Messias, exulta de alegria, à semelhança de David (2 S. 6, 2-16). Em Maria concretiza-se, de algum modo, o encontro de Deus com a humanidade. Ela inicia a era messiânica. É a mulher que assegura ao seu povo a vitória absoluta sobre o pecado e o mal (a saudação de Isabel lembra a que foi dirigida a Judit, após a vitória sobre os seus inimigos).
Esta união continuará no prolongamento da «visita» do Senhor a todos os homens, que é a vida da Igreja.

 
Cânticos para a quarta semana do advento

Entrada: Vinde Senhor Jesus
Kyrie: P'ra fazer do mundo um lugar melhor
Aleluia: ALeluia (Gospel)
Ofertório: Eis aqui
Santo: Santo I
Pai Nosso: Pai Nosso, tu que estás
Cordeiro de Deus: Lento
Comunhão: Vem oh Senhor/ Se nasce um menino (Cânticos de Natal)
Acção de Graças: El Senyor (Taizé)
Final: Noite Bela (1ª e 2ª)

 

2015/12/12

«O Senhor está próximo. Não vos inquieteis com coisa alguma; mas em todas as circunstâncias, apresentai os vossos pedidos diante de Deus, com orações, súplicas e acções de graças…



Advento III
        
LEITURA I - Sof 3, 14-18ª

O convite à alegria, dirigido pelo profeta a Jerusalém, está fundamentado nesta certeza consoladora: Deus, o Rei de Israel e o Salvador, está presente no meio do Seu Povo, apesar das desordens e pecados passados. Esta presença amorosa de Deus traz consigo o perdão, suspendendo o castigo, afastando o medo e o desalento e dando origem a uma renovação tão maravilhosa que o próprio Deus Se alegrará perante esta nova criação.

SALMO RESPONSORIAL Is 12, 2-3.4bcd.5-6 (R. 6)

Refrão: Exultai de alegria, porque é grande no meio de vós o Santo de Israel. Repete-se
Ou: Povo do Senhor, exulta e canta de alegria. Repete-se

LEITURA II - Filip 4, 4-7

A Religião cristã é uma religião de alegria. É certo que alguns cristãos ficam apenas na Quaresma, esquecidos de que ela é apenas uma etapa na obra redentora, e de que, para além da Paixão e da Ressurreição, Cristo continua a viver no meio de nós, pondo-nos em comunhão com Deus e com os irmãos.
A alegria é uma consequência da nossa fé, um imperativo do Senhor, que S. Paulo reforça. O cristão deve vivê-la, mesmo nas horas más, deve transmiti-la, dando assim testemunho da presença de Deus no mundo.

EVANGELHO - Lc 3, 10-18

João Baptista inserindo-se na linha dos profetas do A. T., para os quais a conversão consistia em voltar a viver o amor de Deus e do próximo, indica aos homens das mais diversas classes sociais qual a penitência agradável a Deus – o cumprimento dos seus deveres, em função do amor do próximo.
Mas a conversão, com o abandono do pecado, é também recepção do Espírito, ou Amor de Deus, princípio duma vida nova, que se comunica mediante um sinal de conversão – o Baptismo.
Ninguém é excluído desta conversão, pois todas as situações humanas se podem viver no amor.

Cânticos

Entrada – Água
Kyrie – Pois pecámos contra vós
Aleluia – Como a Ponte
Ofertório - Oração de Santo Inácio
Santo – Senhor Tu És Santo
Pai Nosso – Pai Nosso Vespertino
Cordeiro – Cordeiro de Deus (Alegro)
Comunhão – Grão de trigo
Acção Graças – Maravilhas fez em mim
Final – Guia


2015/12/05

«Uma voz clama no deserto: ‘Preparai o caminho do Senhor…



Advento II         

LEITURA I - Bar 5, 1-9

Deus promete a Israel dias de glória e de bênção, que porão fim ao cativeiro da Babilónia. Os membros do Povo eleito, dispersos, em pequenos grupos, num mundo pagão, hão-de reunir-se, não pelo esforço dos homens, mas por obra do mesmo Deus, em volta de Jerusalém, constituindo, de novo, uma nação com destino próprio.
Como a Israel, Deus também nos libertou, por meio de Jesus Cristo, que veio à terra para nos reunir no Seu Povo, a Sua Igreja, a «Jerusalém do alto» e «nossa mãe».

SALMO RESPONSORIAL Salmo 125 (126), 1-2ab.2cd-3.4-5.6 (R.3)

Refrão: Grandes maravilhas fez por nós o Senhor: por isso exultamos de alegria. Repete-se
Ou: O Senhor fez maravilhas em favor do seu povo. Repete-se

LEITURA II - Filip 1, 4-6.8-11

Graças à acção divina e à cooperação dada pelos cristãos de Filipos, o Evangelho difundiu-se extraordinariamente. Por isso, S. Paulo, com os mesmos sentimentos de alegria com que o profeta cele¬brava o «regresso» a Jerusalém, canta a «conversão» dos homens ao Evangelho, ao mesmo tempo que exorta os Filipenses a continuarem a trabalhar na construção da Igreja, pelo progresso na caridade e no conhecimento de Deus.

EVANGELHO - Lc 3, 1-6

S. Lucas situando, com precisão, a pregação de João Baptista no coração da história dos homens, indica, claramente que a salvação é universal, oferecida a todos os homens, sem excepção. «Ao novo Povo de Deus todos os homens são chamados» (LG 13).
A condição essencial para a aceitação da salvação é a conversão a Deus, que envolve, como consequências a libertação do pecado.
Para que a vinda misteriosa de Cristo às nossas almas, hoje se cumpra, é necessário, pois, «preparar os caminhos do Senhor».

Cânticos

Entrada – Preparai os caminhos do Senhor
Kyrie – Somos o teu povo
Aclamação da Palavra – Aleluia - Gospell
Ofertório – Saber que virás
Santo – Santo, Santo
Pai Nosso – Senhor aceita
Cordeiro – Cordeiro V
Comunhão - Meu pão sagrado
Acção de Graças – Eu Sou
Final –  Hino Diocesano