Missa das 19h de Sábado, na Igreja Paroquial da Nossa Senhora da Ajuda em Lisboa

"Com música, com o nosso sentir cristão, com notas que deixamos hoje, aqui, para vós!"

www.vespertino.org

2012/12/26

" (...) e com salmos, hinos e cânticos inspirados, cantai de todo o coração a Deus a vossa gratidão."

Oitava Natal

Tempo: Natal

SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ

Foi no quadro comum duma família humana que se realizou o mistério da Encarnação, pelo qual Deus feito Homem habita entre os homens. É por isso que, neste clima de Natal, a Igreja honra esta família de obscuro artista de aldeia, em cujo seio decorreram os anos íntimos e silenciosos da infância e da juventude de Jesus e que se tornou modelo de toda a família e de toda a sociedade.
Nos nossos dias, passa a família por transformações profundas, que lhe alteram o rosto que estávamos habituados a contemplar. Contudo, a comunidade familiar, nascida da instituição divina que é o matrimónio, mantém todo o seu valor. A experiência dos países, onde se levou ao máximo a socialização e os estudos da psicanálise mostram a importância decisiva da família para a vida de todo o homem.
Nesta Família tão santa, quer pelas pessoas que a integram, quer pela sua singular missão, quer ainda pelo seu género de vida, têm todas as famílias cristãs um modelo perfeito de amor, de união e paz. Seguindo-o, os cristãos «superando as dificuldades, proverão às necessidades e vantagens da família, de acordo com os novos tempos» (GS. 52). E a vida familiar, assim iluminada e protegida, continuará a modelar os homens à imagem de Cristo e a encaminhá-los para a família do Céu.

LEITURA I - Sir 3, 3-7.14-17a (gr. 2-6.12-14)

A palavra de Deus faz o elogio da vida familiar. O Filho de Deus, ao fazer-Se homem, quis nascer e viver numa família humana. Foi ela a primeira família cristã, modelo, a seu modo, de todas as demais. O amor de Deus em todos os membros de uma família é condição fundamental para o crescimento, em paz, de todos os que nela nascem e vivem, como no quadro que o sábio nos apresenta nesta leitura.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 127 (128), 1-2.3.4-5 (R. cf. 1)

Refrão: Felizes os que esperam no Senhor e seguem os seus caminhos. Repete-se
Ou: Ditosos os que temem o Senhor, ditosos os que seguem os seus caminhos. Repete-se

Feliz de ti, que temes o Senhor
e andas nos seus caminhos.
Comerás do trabalho das tuas mãos,
serás feliz e tudo te correrá bem. Refrão

Tua esposa será como videira fecunda,
no íntimo do teu lar;
teus filhos serão como ramos de oliveira,
ao redor da tua mesa. Refrão

Assim será abençoado o homem que teme o Senhor.
De Sião te abençoe o Senhor:
vejas a prosperidade de Jerusalém,
todos os dias da tua vida. Refrão


LEITURA II - Col 3, 12-21
A vida doméstica no Senhor.

Desde o princípio que os cristãos compreenderam que a sua fé se deve manifestar em toda a sua vida e muito particularmente na vida de família; esta pode ter sempre diante dos olhos a Sagrada Família de Nazaré, que constituiu a melhor experiência do que devem ser as nossas famílias.

EVANGELHO - Lc 2, 41-52

Um dos poucos episódios que os Evangelhos nos contam da vida da Sagrada Família de Nazaré mostra-nos a orientação profunda de Jesus para o Pai celeste e a descoberta progressiva que Maria e José iam fazendo da pessoa e do mistério de Jesus. Assim há-de ser o progresso contínuo da vida da família cristã, vivida ela também sempre em relação a Jesus.
 
"E agora os cânticos a cheirar a azevinho:

Entrada: Adeste Fidelis (CN 1)
Kyrie: P'ra fazer do mundo um lugar melhor
Aleluia: (2 hipóteses... se não conseguirem a 1ª) Aleluia (espiritual negro) (CN 4)... OU Cantai Aleluias (Al 8)
Ofertório: Natal de Elvas (CN10)
Santo: Santo (Alcântara)... claro!!!!!
Pai-Nosso: Pai-Nosso, Tu que estás
Cordeiro: Cordeiro de Deus (Lento)
Comunhão: Alegrem-se os céus e a terra (CN 3)
Acção de Graças: (2 hipóteses... se não conseguirem a 1ª) Dorme com os anjos (CN 7)...OU Ó Luz de Deus (CN 14)
Final: Escolhi 2 cânticos... por causa do beijo ao menino... e porque gosto dos 2 e queria cantar os 2... Ah vinde todos à porfia (CN2)... E Cantai que o Salvador nasceu (CN6)"


Beijos e abraços

Luisa

2012/12/21

«Eis-Me aqui: Eu venho para fazer a tua vontade»

Advento IV
LEITURA I - Miq 5, 1-4a

Completando a profecia de Isaías sobre o «Emanuel» (Deus connosco), o profeta Miqueias, seu contemporâneo, anuncia o lugar do nascimento do Messias Salvador e descreve a Sua missão.
Será na cidade davídica de Belém, cujo sobrenome Efrata exprime a fecundidade messiânica, que dará à luz Aquela que será a Mãe do Salvador. Aí nascerá o Rei futuro, que será Pastor do Seu Povo. Com o Seu nascimento, não só trará a Paz, reunindo os filhos de Deus dispersos, como Ele mesmo será a Paz. O Seu nascimento, com efeito, significa a presença de Deus no mundo, o fim do afastamento de Deus com o pecado e a reunificação universal dos irmãos.

SALMO RESPONSORIAL - Salmo 79 (80), 2ac.3b.15-16.18-19 (R.4)
Refrão: Senhor nosso Deus, fazei-nos voltar, mostrai-nos o vosso rosto e seremos salvos.
Ou: Mostrai-nos, Senhor, o vosso rosto e seremos salvos. Repete-se

LEITURA II - Hebr 10, 5-10

A entrada de Jesus no mundo está orientada para o drama da Cruz e o triunfo da Páscoa. O mistério da Encarnação é inseparável do mistério da Redenção. O esplendor da Páscoa ilumina já a aurora do Natal.
O Filho de Deus, preexistente na natureza divina, desde o momento da Sua entrada no mundo pela Encarnação oferece-Se como vítima. E esta oblação divina e humana santifica e salva desde esse momento, virtualmente, unida à sua expressão prática na oblação da Cruz.
Ao assumir a nossa condição humana, para a salvar, aceita os desígnios de Deus sobre Ele e ensina-nos a viver a vida como realização quotidiana da Vontade de Deus, na santificação interior, pela obediência e o amor.

EVANGELHO - Lc 1, 39-45

As intervenções de Deus na História da Salvação são, por vezes, designadas como «visitas» do Senhor ao Seu povo. A última intervenção de Deus, com a Encarnação, é também para S. Lucas uma «visita» do Senhor aos Seus (Lc. 1, 68; 7, 16), sendo a família do Precursor a primeira a participar dela e a beneficiar.
Maria aparece intimamente unida a esta «visita» do Senhor ao Seu povo. Ela é, na verdade, a morada de Deus entre os homens, a nova Arca da Aliança, perante a qual, João, ungido pelo Espírito que repousa sobre o Messias, exulta de alegria, à semelhança de David (2 S. 6, 2-16). Em Maria concretiza-se, de algum modo, o encontro de Deus com a humanidade. Ela inicia a era messiânica. É a mulher que assegura ao seu povo a vitória absoluta sobre o pecado e o mal (a saudação de Isabel lembra a que foi dirigida a Judit, após a vitória sobre os seus inimigos).
Esta união continuará no prolongamento da «visita» do Senhor a todos os homens, que é a vida da Igreja.

Cânticos
 
Entrada – Preparai os caminhos do Senhor (24)
Kyrie – Senhor, que vieste (6)
Aleluia – Eu vim para escutar (10)
Ofertório – Eis aqui Pai (24)
Santo – Santo de Alcântara (9)
Pai Nosso – Pai Nosso [Dó Maior] (3)
Cordeiro – Cordeiro [Vespertino] (5)
Comunhão – Eu desejei ardentemente (18)
Acção de Graças – Estrela Polar (6)
Final – Caminhos para a vida (5)
 
O Coro Vespertino deseja a todos um Santo e Feliz Natal!
Que em vossas casas o espirito seja de união e amor!
 
Beijos e abraços

2012/12/12

«O Senhor teu Deus está no meio de ti, como poderoso salvador. Por causa de ti, Ele enche-Se de júbilo, renova-te com o seu amor, exulta de alegria por tua causa, como nos dias de festa».



Advento III
 


 
LEITURA I - Sof 3, 14-18a

O convite à alegria, dirigido pelo profeta a Jerusalém, está fundamentado nesta certeza consoladora: Deus, o Rei de Israel e o Salvador, está presente no meio do Seu Povo, apesar das desordens e pecados passados.
Esta presença amorosa de Deus traz consigo o perdão, suspendendo o castigo, afastando o medo e o desalento e dando origem a uma renovação tão maravilhosa que o próprio Deus Se alegrará perante esta nova criação.

SALMO RESPONSORIAL Is 12, 2-3.4bcd.5-6 (R. 6)

Refrão: Exultai de alegria, porque é grande no meio de vós o Santo de Israel. Repete-se
Ou: Povo do Senhor, exulta e canta de alegria. Repete-se

Deus é o meu Salvador,
tenho confiança e nada temo.
O Senhor é a minha força e o meu louvor.
Ele é a minha salvação. Refrão

Tirareis água com alegria das fontes da salvação.
Agradecei ao Senhor, invocai o seu nome;
anunciai aos povos a grandeza das suas obras,
proclamai a todos que o seu nome é santo. Refrão

Cantai ao Senhor, porque Ele fez maravilhas,
anunciai-as em toda a terra.
Entoai cânticos de alegria, habitantes de Sião,
porque é grande no meio de vós o Santo de Israel. Refrão


LEITURA II - Filip 4, 4-7

A Religião cristã é uma religião de alegria. É certo que alguns cristãos ficam apenas na Quaresma, esquecidos de que ela é apenas uma etapa na obra redentora, e de que, para além da Paixão e da Ressurreição, Cristo continua a viver no meio de nós, pondo-nos em comunhão com Deus e com os irmãos.
A alegria é uma consequência da nossa fé, um imperativo do Senhor, que S. Paulo reforça. O cristão deve vivê-la, mesmo nas horas más, deve transmiti-la, dando assim testemunho da presença de Deus no mundo.

EVANGELHO - Lc 3, 10-18

João Baptista inserindo-se na linha dos profetas do A. T., para os quais a conversão consistia em voltar a viver o amor de Deus e do próximo, indica aos homens das mais diversas classes sociais qual a penitência agradável a Deus – o cumprimento dos seus deveres, em função do amor do próximo.
Mas a conversão, com o abandono do pecado, é também recepção do Espírito, ou Amor de Deus, princípio duma vida nova, que se comunica mediante um sinal de conversão – o Baptismo.
Ninguém é excluído desta conversão, pois todas as situações humanas se podem viver no amor.

Cânticos
 
Entrada – Feliz Caminhar
Kyrie - Kyrie
Aleluia – Como a Ponte
Ofertório - Oração de Santo Inácio
Santo – Santo (of the rising sun)
Pai Nosso - Pai, Tu És meu Deus
Cordeiro – Cordeiro de Deus (Alegro)
Comunhão – Razão de Viver
Acção Graças – El Senyor (Taize)
Final – Hevenu Shalom


Beijos e abraços

 

2012/12/06

IMACULADA CONCEIÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA


Advento II
 

LEITURA I - Bar 5, 1-9

Deus promete a Israel dias de glória e de bênção, que porão fim ao cativeiro da Babilónia. Os membros do Povo eleito, dispersos, em pequenos grupos, num mundo pagão, hão-de reunir-se, não pelo esforço dos homens, mas por obra do mesmo Deus, em volta de Jerusalém, constituindo, de novo, uma nação com destino próprio.
Como a Israel, Deus também nos libertou, por meio de Jesus Cristo, que veio à terra para nos reunir no Seu Povo, a Sua Igreja, a «Jerusalém do alto» e «nossa mãe».

SALMO RESPONSORIAL - Salmo 125 (126), 1-2ab.2cd-3.4-5.6 (R.3)

Refrão: Grandes maravilhas fez por nós o Senhor: por isso exultamos de alegria. Repete-se
Ou: O Senhor fez maravilhas em favor do seu povo. Repete-se

LEITURA II - Filip 1, 4-6.8-11

Graças à acção divina e à cooperação dada pelos cristãos de Filipos, o Evangelho difundiu-se extraordinariamente. Por isso, S. Paulo, com os mesmos sentimentos de alegria com que o profeta celebrava o «regresso» a Jerusalém, canta a «conversão» dos homens ao Evangelho, ao mesmo tempo que exorta os Filipenses a continuarem a trabalhar na construção da Igreja, pelo progresso na caridade e no conhecimento de Deus.

EVANGELHO - Lc 3, 1-6

S. Lucas situando, com precisão, a pregação de João Baptista no coração da história dos homens, indica, claramente que a salvação é universal, oferecida a todos os homens, sem excepção. «Ao novo Povo de Deus todos os homens são chamados» (LG 13).
A condição essencial para a aceitação da salvação é a conversão a Deus, que envolve, como consequências a libertação do pecado.
Para que a vinda misteriosa de Cristo às nossas almas, hoje se cumpra, é necessário, pois, «preparar os caminhos do Senhor».

Cânticos para a missa:
Entrada – Gratia plena / Quando a Terra nasceu
Kyrie – Somos o teu povo
Aclamação da Palavra – Aleluia - Gospell
Ofertório – Não levo alforge
Santo – Santo, Santo
Pai Nosso – Senhor aceita
Cordeiro – Proclama o teu Senhor
Comunhão – Para a frente
Acção de Graças – Consagração a Nossa Senhora (Belém)/Consagração a Nossa Senhora
Final – Maria e Mãe


IMACULADA CONCEIÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA - 8 Dezembro


Nota Histórica


Mais do que qualquer outro tempo do Ano Litúrgico, o Advento é tempo de Maria, pois é nele que A vemos em mais íntima relação com o Seu filho, ao Qual está unida «por vínculo estreito e indissolúvel» (LG. 53).
Se o Senhor veio ao meio dos homens, se Ele vem ainda, é por meio de Maria. N’Ela se cumpre, na verdade, o mistério do Advento.
Embora, na sua origem e no seu princípio, a Solenidade da Imaculada Conceição, que vem do século XI, não nos apareça em ligação com o Advento, contudo ela é uma verdadeira festa do Advento. Ela é a aurora que precede, anuncia e traz em si o Dia novo, que está para surgir no Natal.
Enaltecendo a Virgem Maria, esta Solenidade, em vez de nos desviar do Mistério de Cristo, leva-nos, pelo contrário, a exaltar a obra da Redenção, ao apresentar-nos Aquela que foi a primeira a beneficiar dos seus frutos, tornando-se a imagem e o modelo segundo o qual Deus quer refazer o rosto da Humanidade, desfigurado pelo pecado.
Assim como na aurora se projecta a luz do sol, de cujos raios ela tira a vida, assim em Maria Imaculada se reflecte o poder do Salvador que está para vir: a Seus méritos Ela deve, com efeito, o ter sido «remida de modo mais sublime» (LG. 53).
Festa de Advento, a Solenidade da Imaculada Conceição constitui uma bela preparação para o Natal.