Missa das 19h de Sábado, na Igreja Paroquial da Nossa Senhora da Ajuda em Lisboa

"Com música, com o nosso sentir cristão, com notas que deixamos hoje, aqui, para vós!"

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2016/01/27

«… Eles combaterão contra ti, mas não poderão vencer-te, porque Eu estou contigo para te salvar».


DOMINGO IV DO TEMPO COMUM

 
LEITURA I - Jer 1, 4-5.17-19

Desde o dia da sua vocação, Jeremias, que os seus compatriotas hão-de acolher tão mal, é destinado por Deus para levar a palavra divina até aos pagãos. A palavra de Deus vem ao mundo para chegar a toda a Terra; e deve partir do meio do povo que Ele mesmo acolheu, mas que tantas vezes não é o que Lhe dá melhor acolhimento.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 70 (71), 1-2.3-4a.5-6ab.15ab.17 (R. cf. 15ab)

Refrão: A minha boca proclamará a vossa salvação. Repete-se

LEITURA II – Forma longa 1 Cor 12, 31 – 13, 13

No Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja, há grande diversidade de dons e graças. Depois de se referir a essa variedade, que enriquece o corpo da Igreja, o Apóstolo aponta o que é carisma de todos os cristãos e a que todos são chamados, embora cada um em grau diferente: a caridade. Esta leitura é um verdadeiro hino à caridade.

EVANGELHO - Lc 4, 21-30

Como Jeremias, também Jesus foi mal recebido pelos seus, e, deixando Nazaré, a terra “onde Se tinha criado”, partiu para outros lugares, onde a palavra de Deus pudesse encontrar quem melhor a escutasse. Deus liga-Se a determinadas circunstâncias humanas e temporais; mas a sua Palavra vem ao mundo para ser levada até aos confins da Terra. Ela não veio para dividir, mas para unir; dividir, só a verdade do erro, o bem do mal, a luz das trevas, porque Deus é Luz.

Cânticos

Entrada - Esta Humanidade (15)
Kyrie - Senhor Tem Piedade (8)
Aclamação do Evangelho - Aleluia, Quando Estamos Unidos (5)
Ofertório - Entrega (7)
Santo - Rising Sun (4)
Pai Nosso - Dó Maior (3)
Cordeiro de Deus - Vespertino (5)
Comunhão - Meu Pão Sagrado (6)
Acção de Graças - Hino da Caridade (14)
Final - Ser... (Acção de Graças - 29)

«Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade;
mas a maior de todas é a caridade»

2016/01/23

«...não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa fortaleza».

DOMINGO III DO TEMPO COMUM

LEITURA I - Ne 8, 2-4a.5-6.8-10

A proclamação da palavra de Deus, que Jesus faz na sinagoga de Nazaré, como se irá ouvir na leitura do Evangelho de hoje, aparece já no Antigo Testamento, cinco séculos antes de Cristo, como se vê por esta leitura. Podemos observar o cuidado na proclamação, a atenção na assembleia e como já então o povo aclamava a palavra escutada, tal como a celebração litúrgica actual continua a prever. É com esta leitura e o salmo que se lhe segue que se inaugura a “mesa da palavra”, o ambão, no dia da Dedicação de uma nova igreja.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 18 B (19), 8.9.10.15 (R. Jo 6, 63c)

Refrão: As vossas palavras, Senhor, são espírito e vida. Repete-se

LEITURA II – Forma longa 1 Cor 12, 12-30

Com esta comparação do corpo, S. Paulo quer fazer-nos compreender que, na Igreja, há muitos campos de acção, diferentes uns dos outros, mas que isso não deve ser causa de divisão, mas, ao contrário, de unidade, porque todos esses serviços são fruto do mesmo e único Espírito.

EVANGELHO Lc 1, 1-4; 4, 14-21 

Esta leitura começa com a introdução em que o evangelista expõe o método que seguiu para se informar sobre o Evangelho que vai escrever, e faz a dedicatória do mesmo a um tal Teófilo, nome que significa “Amigo de Deus”. Depois, começa a sua narração, referindo o princípio do ministério público de Jesus. A cena passa-se na sinagoga de Nazaré, numa celebração de Sábado. É digno de nota este facto: Jesus inicia o seu ministério numa celebração, e nela Se apresenta como sendo Aquele a quem a leitura se refere. De facto, o Senhor é Aquele a quem toda a Sagrada Escritura se refere e Aquele que, em cada celebração litúrgica, é significado e tornado presente pela própria celebração, pois que “é Ele quem fala quando na Igreja se lêem as Sagradas escrituras” (Concílio SC 7).

Cânticos


Entrada – Segue-me (30)
Kyrie – Somos o Teu Povo (10)
Aclamação da Palavra – Cantai Aleluias (9)
Ofertório – Na Minha Praia (12)
Santo – Senhor Tu És Santo (7)
Pai Nosso – Pai, Tu És Meu Deus (6)
Cordeiro – Cordeiro de Deus I (1)
Comunhão –  Tela da Vida (19)
Acção de Graças – Como a Corça (3)
Final – Evangelizar (12)

2016/01/13

«Há diversidade de dons espirituais, mas o Espírito é o mesmo…»


LEITURA I - Is. 62, 1-5

O amor entre Deus e o seu povo é frequentemente comparado, na Sagrada Escritura, ao amor dos esposos. Jerusalém é a imagem de todo o povo de Deus, é a imagem antecipada da própria Igreja. Pelo amor que lhe tem, o Senhor fará dela sua esposa; será essa a glória de Jerusalém, da Igreja, a Esposa de Cristo. Com esta leitura prepara-se a compreensão da leitura do Evangelho deste dia, onde se lê o “sinal” das Bodas de Caná.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 95 (96), 1-3.7-8a.9-10a.c (R. 3)

Refrão: Anunciai em todos os povos as maravilhas do Senhor. Repete-se

LEITURA II - 1 Cor 12, 4-11

Começamos hoje a leitura da terceira parte desta epístola, de que se leu o ano passado a segunda parte. Por ser bastante longa, é assim distribuída por mais de um ano. Ao dirigir-se a uma comunidade onde eram frequentes as divisões, o Apóstolo apela para a unidade, fruto da acção do Espírito de Deus, que é a fonte comum de todos os dons que existem na Igreja. Assim, a unidade na Igreja não provém de qualquer motivo humano, mas do facto de todos os dons que nela existem procederem do mesmo e único Espírito.

EVANGELHO Jo 2, 1-11

O milagre que Jesus fez nas Bodas de Caná pertence ainda ao ciclo da Epifania. De facto, por meio dele o Senhor Se manifestou. A transformação da água em vinho e o facto de tal ter acontecido num banquete de núpcias e ainda o chamar-lhe o Evangelho um “sinal” leva-nos a perscrutar o mistério desta epifania ou manifestação do Senhor. Aquela não era ainda a hora de Jesus, que havia de chegar na hora da Cruz; mas aquele “sinal” apontava já para lá, para a hora das núpcias do Cordeiro, a hora do sacrifício que sela a Aliança, nova e definitiva, entre Deus e os homens, pelo Sangue de Jesus.

Cânticos

Entrada - Venham Todos [34]
Kyrie - JCS [1]
Aclamação da Palavra - Ale Ale, Aleluia [1]
Ofertório - Eis aqui Pai [6]
Santo - Santo (Bonito) [2]
Pai Nosso - Todo o Mundo [8]
Cordeiro - Cordeiro Vespertino [5]
Comunhão - Somos Escolhidos [17]
Acção de Graças - Maravilhas fez em Mim [15]
Final - Passo a Passo [27]

2016/01/09

Baptismo do Senhor


Cânticos para a festa do Baptismo do Senhor

Entrada - Caminharei (pela Tua estrada) 4
Kyrie  - Senhor, que vieste 7
Aclamação do Evangelho - Como a ponte (11)
Ofertório – Ao amor que te arrasta (1)
Santo – Rising Sun (4)
Pai Nosso - Pai, tu és Meu Deus (6)
Cordeiro – Proclama o teu Senhor (6)
Comunhão -Oração de São Pedro (8)
Acção de Graças – Nada Temo (18)
Final – O que importa é amar (25)

2016/01/02

"(...) chegou a tua luz e brilha sobre ti a glória do Senhor."


DOMINGO DA EPIFANIA DO SENHOR

LEITURA I - Is 60, 1-6
Como uma cidade, construída sobre um monte, atrai o olhar de todos, ao ser iluminada pelo sol nascente, assim Jerusalém, iluminada pelo Nascimento de Jesus, atrai a si todos os povos, mergulhados na noite do pecado.
Será, porém, na Igreja, nova Jerusalém, que Deus reunirá todos os homens, para lhes dar a salvação. Será n’Ela que se constituirá, definitivamente, a comunidade dos povos. «A luz dos povos é Cristo – Mas a Sua luz resplandece no rosto da Sua Igreja» (LG. n.° 1). Ela é, na verdade, o sinal e o instrumento de união com Deus e de unidade de todo o género humano.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 71 (72), 2.7-8.10-11.12-13 (R. cf. 11)
Refrão: Virão adorar-Vos, Senhor, todos os povos da terra. Repete-se

LEITURA II - Ef 3, 2-3a.5-6
O universalismo de Isaías era um pouco limitado; os estrangeiros não estavam em posição de igualdade com os filhos de Israel. S. Paulo, descrevendo o plano salvífico de Deus, proclama que todos os homens são chamados, igualmente, a ser herdeiros da Promessa.
Como consequência deste chamamento universal para a Fé, toda a separação, toda a discriminação, introduzidas na humanidade por culturas e civilizações, desaparecem. Todos são chamados a formar o verdadeiro Israel e a constituir um só Corpo – o Corpo Místico de Cristo – restabelecendo-se assim o plano primitivo de Deus acerca da humanidade, que era um projecto de unidade e amor.

EVANGELHO - Mt 2, 1-12

Frente ao mistério do Nascimento de Jesus, S. Mateus procura, sobretudo, contemplá-Lo à Luz do primeiro encontro do mundo pagão com o Salvador, de que os magos são as primícias e os representantes. Sublinhando, de modo expressivo, a universalidade da Mensagem cristã, dirigida a todos os homens, mesmo àqueles que, segundo as concepções estreitas do Judaísmo, viviam fora da Geografia e da História da Salvação, o evangelista mostra como na visita dos Magos, se realizam as profecias do A. T. Não deixa também de o impressionar, em contraste com o orgulho e cegueira de Herodes e dos sábios de Israel, a boa vontade dos Magos, que, atentos aos sinais dos Tempos, se dispõem a correr a aventura da Fé.

Cânticos
Entrada – Adeste Fideles
Kyrie – Senhor Piedade
Aclamação da Palavra – Aleluia simples/Aleluia (espiritual negro)
Ofertório – Alegrem-se os céus e a Terra
Santo – Santo Alcântara
Pai Nosso – Dó Maior
Cordeiro – Vespertino
Comunhão – Ah!Vinde Todos à Porfia
Acção de Graças – Dorme com os Anjos
Final – Partiram-se os 3 Reis Magos