Missa das 19h de Sábado, na Igreja Paroquial da Nossa Senhora da Ajuda em Lisboa

"Com música, com o nosso sentir cristão, com notas que deixamos hoje, aqui, para vós!"

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2016/05/28

Santa Maria no Sábado




DOMINGO IX DO TEMPO COMUM

LEITURA I - 1 Reis 8, 41-43

Esta leitura é tirada da célebre oração de Salomão, feita no dia da dedicação do Templo. Esta passagem põe em relevo o acolhimento que o Templo de Deus oferece mesmo aos de fora, aos que eram estranhos ao povo de Deus. No Antigo Testamento esta perspectiva era ainda difícil de admitir; no entanto, ela manifesta já que, se o Templo estava em Jerusalém, a cidade do povo de Deus, ele era sinal de que, desse povo, o conhecimento de Deus devia irradiar para o resto do mundo.

SALMO RESPONSORIAL Sal. 116 (117), 1.2 (R. Mc 16, 15)

Refrão: Ide por todo o mundo, anunciai a boa nova. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se

Louvai o Senhor, todas as nações,
aclamai-O, todos os povos. Refrão
É firme a sua misericórdia para connosco,
a fidelidade do Senhor permanece para sempre. R.

LEITURA II - Gal 1, 1-2.6-10

O Apóstolo previne a comunidade cristã contra desvios e infiltrações de falsos pregadores, que pretendiam espalhar erros e afastar aquela comunidade do Evangelho. A norma da fé não é o pregador, mas a palavra de Deus que ele há-de pregar. Nem interesses humanos, muito menos o espírito de inveja ou intriga podem perturbar a paz que é fruto da palavra do Senhor.

EVANGELHO - Lc 7, 1-10

Aquela ideia de universalidade que aparecia já na oração de Salomão, na primeira leitura, encontra agora, nesta do Evangelho, a sua concretização mais completa: Jesus declara maior do que a fé de Israel a fé do centurião, um estrangeiro pagão. Mas a atenção que ele, a seu modo e na medida em que lhe era possível, prestara à palavra de Deus, fizera-o digno da admiração e do elogio de Jesus. Não há fronteiras para o reino de Deus, a não ser aquelas que a falta de fé possam levantar.

CÂNTICOS

Entrada – Falar de Ti
Kyrie – Pois pecamos contra vós
Aclamação da Palavra – Ale Ale Aleluia
Ofertório – Gratia Plena
Santo –  Santo de Alcântara
Pai Nosso – Todo o mundo
Cordeiro – Cordeiro Lento
Comunhão – Senhor a quem iremos
Acção de Graças – Consagração a Nossa Senhora
Final – Ave Maria cheia de graça




2016/05/21

«Tudo o que o Pai tem é meu. Por isso vos disse que Ele receberá do que é meu e vo-lo anunciará»



DOMINGO VIII DO TEMPO COMUM

SANTÍSSIMA TRINDADE – SOLENIDADE

LEITURA I - Prov 8, 22-31

A Sabedoria não é só um bem muito desejável. É mais do que isso.
É uma pessoa viva, cuja origem é anterior à criação de todas as coisas. Intimamente unida a Deus, mas, ao mesmo tempo, distinta d’Ele, assiste-O na obra da criação, manifestando-se activamente criadora. Proveniente de Deus, pertence ao âmbito divino. Contudo, ela vem ao encontro dos homens, no desejo profundo de com eles estabelecer relações de amizade.
Nesta Sabedoria de Deus, assim descrita no Antigo Testamento (o qual, sem nos dar uma revelação precisa do mistério trinitário, nos vai introduzindo, pouco a pouco, nos segredos da vida íntima de Deus), vê a tradição patrística, a partir de S. Justino, o Verbo de Deus, Jesus Cristo, Sabedoria e Palavra criadora de Deus, pelo Qual «tudo foi criado» (Jo. 1, 3).

SALMO RESPONSORIAL Salmo 8, 4-9 (R. 2a)

Refrão: Como sois grande em toda a terra, Senhor, nosso Deus! Repete-se

LEITURA II - Rom 5, 1-5

A vida cristã mergulha as suas raízes no mistério de um Deus uno, Sua essência e trino em Pessoas, tal como se revelou em Jesus Cristo. Pelo Sacrifício de Jesus, nós fomos, na verdade, introduzidos nessa comunhão de vida e amor, que é a Trindade Santíssima.
Reconciliados com o Pai, justificados mediante a fé, passámos de um estado de inimizade com Deus à posse de uma amizade, que nos transforma em imagens e filhos de Deus. Começámos a viver da própria vida de Deus. E embora entre a justificação e a salvação medeie o espaço da nossa vida terrena, tão fértil em tribulações, estamos seguros de que viremos a gozar, de modo perfeito, das riquezas de Deus, pois o Espírito Santo nos foi dado como penhor do amor do Pai por nós.
Em paz com Deus e os irmãos, o cristão vai-se divinizando e divinizando a sua vida quotidiana. Vai impregnando de amor as suas relações humanas, procurando reproduzir na vida de cada dia o amor que se revelou no mistério da Trindade.

EVANGELHO - Jo 16, 12-15

No decorrer de toda a Sua vida, Jesus foi dando a conhecer aos Apóstolos, de maneira progressiva, mas muito concreta, as Suas relações com o Pai e o Espírito Santo, introduzindo-os assim no mistério de Deus uno e trino. Ao terminar a Sua missão, promete-lhes o Espírito Santo, como guia seguro, no tempo da Sua ausência. Espírito de verdade, Ele manterá vivo o ensinamento de Jesus, através dos séculos; Ele ajudará os discípulos a aprofundar a Revelação de Jesus, Palavra definitiva do Pai (Jo. 1, 12; 18).
Aceitando este dom de Deus, o Espírito enviado por Cristo, para nos iluminar, vivificar e divinizar, nós recebemos a salvação, que não é simples libertação do pecado, mas sim inserção na vida trinitária – inserção que só será perfeita na eternidade.

Cânticos

Entrada - Em nome do Pai (14)
Kyrie - Senhor tem piedade (8)
Aleluia - Quando estamos unidos (5)
Ofertório - A quem irei (3)
Santo - Santo I (7)
Pai Nosso - Dó maior (3)
Cordeiro de Deus - V (4)
Comunhão - Comei do Pão (1)
Acção de Graças - Pai Santo (23)
Final - Nossa Senhora do Sim ( Cânticos Marianos 11) / Avé Maria Cheia de Graça (Cânticos Marianos - 2)

2016/05/14

«Em cada um se manifestam os dons do Espírito para o bem comum»

PENTECOSTES

LEITURA I - Actos 2, 1-11

De harmonia com a promessa de Jesus, o Espírito Santo, manifestando a Sua presença sob os sinais sensíveis do vento e do fogo, desce sobre os Apóstolos, transforma-os totalmente e consagra-os para a missão, que Jesus lhes confiara.
Com este Baptismo no Espírito Santo, nascia assim, oficialmente, a Igreja. Nesse dia, homens separados por línguas, culturas, raças e nações, começavam a reunir-se no grande Povo de Deus num movimento que só terminará com a Vinda final de Jesus.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 103 (104), 1ab e 24ac.29bc-30.31.34 (R. 30)

Refrão: Enviai, Senhor, o vosso Espírito e renovai a face da terra. Repete-se
Ou: Mandai, Senhor o vosso Espírito, e renovai a terra. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se

LEITURA II - 1 Cor 12, 3b-7.12-13

O Espírito Santo é «a alma da Igreja». É Ele que dá aos Apóstolos a perfeita compreensão do Mistério Pascal e os leva a anunciar a Ressurreição a todos os homens, sem excepção. É por Ele que nós acreditamos que Jesus é Deus e essa nossa fé se mantém. É Ele que enriquece o Corpo Místico com dons e carismas, numa grande variedade de vocações, ministérios e actividades. É Ele que, ao mesmo tempo que nos distingue, dando-nos uma personalidade própria dentro da Igreja, nos põe em comunhão uns com os outros, de tal modo que a diversidade não destrói a unidade.

EVANGELHO - Jo 20, 19-23

Com a Páscoa, inicia-se a nova Criação. E, como na primeira, também agora o Espírito Santo está presente, a insuflar aos homens, mortos pelo pecado, a vida nova do Ressuscitado. Jorrando do Corpo glorificado de Cristo, em que se mantêm as cicatrizes da Paixão, o Sopro purificador e recriador do mesmo Deus, comunica-se aos Apóstolos. Apodera-se deles, a fim de que possam prolongar a obra da nova Criação, e assim a humanidade, reconciliada com Deus, conserve sempre a paz alcançada em Jesus Cristo.

Cânticos

Entrada: Espirito de Amor
Kyrie: JCS (1)
Aclamação do evangelho: aleluia (GODSPELL) (4)
Ofertório: eis aqui pai (6)
Santo: santo (rising sun) (4)
Pai Nosso: Pai Nosso vespertino (5)
Cordeiro: Cordeiro de Deus Alegro (2)
Comunhão: meu pão sagrado (5)
Ação de graças: Como a corça
Final:Quem nos faz gritar/ Guia (14)