Missa das 19h de Sábado, na Igreja Paroquial da Nossa Senhora da Ajuda em Lisboa

"Com música, com o nosso sentir cristão, com notas que deixamos hoje, aqui, para vós!"

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2015/01/28

«…Uma nova doutrina…»


Tempo Comum IV

LEITURA I - Deut 18, 15-20

A leitura evangélica vai apresentar Jesus como Mestre a ensinar. É o que também significa a palavra do profeta, aquele que fala em nome de Deus. Profeta foi no Antigo Testamento Moisés. Mas é o próprio Moisés quem, nesta leitura, anuncia o aparecimento de outro profeta, que surgirá depois dele. Todo o povo do Antigo Testamento o esperou, embora não o tivesse sabido reconhecer na pessoa de Jesus de Nazaré. Admirável é que Deus fale aos homens por meio de outros homens; mas as palavras que eles hão-de dizer são as palavras de Deus. Como Deus tudo faz para que a sua palavra esteja perto de nós!

 SALMO RESPONSORIAL - Salmo 94 (95), 1-2.6-7.8-9 (R. cf. 8)

Refrão: Se hoje ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os vossos corações. Repete-se

LEITURA II - 1 Cor 7, 32-35

O Apóstolo deseja que os cristãos vivam sem estarem prisioneiros de preocupações que os impeçam de servirem ao Senhor em liberdade de espírito. Por isso, vê no celibato consagrado ao Senhor, portanto por motivos de fé e de amor, uma forma superior de consagração de toda a pessoa, em corpo e espírito, ao serviço de Deus, mas que é sempre um dom seu.

EVANGELHO - Mc 1, 21-28

O ensino de Jesus reveste-se de autoridade única, porque Ele é o Filho, Enviado de Deus, e, por isso, as suas palavras são a própria Palavra de Deus. Ele é realmente o Profeta por excelência. Para os escribas, que ensinavam as Escrituras, a autoridade vinha-lhes das mesmas Escrituras e da tradição; para Jesus a autoridade vem-lhe de Ele ser o Filho de Deus e seu Messias. Para o manifestar, Jesus expulsa o demónio, mostrando assim que o poder demoníaco cessa diante do seu poder. Ele é “o mais forte”, como noutra passagem se diz.

Cânticos

Entrada - Caminhos para a vida (F.5)
Kyrie - Kyrie Eleison (2)
Aclamação da Palavra - A palavra é Deus em nós (7)
Ofertório - Passam os dias (16)
Santo - Senhor, Tu és Santo (8)
Pai Nosso - Pai Nosso, Tu que estás (4)
Cordeiro - Cordeiro de Deus V (4)
Comunhão - O senhor é meu Pastor (9)
Acção de Graças - Pai Santo (23)
Final - Ideal (20)

E o tema para os jovens artistas prepararem as suas músicas para o Festival Paroquial (que está quase, quase a chegar) é……………………………………………………………………………………………
 
 
 

2015/01/22

«(…) acreditai no Evangelho»


Tempo Comum III

LEITURA I - Jonas 3, 1-5.10

O “Tempo Comum” retoma, em cada ano, a leitura de um dos Evangelhos chamados sinópticos: este ano, o de S. Marcos, a partir precisamente deste terceiro Domingo. Como é conhecido, no Tempo Comum a primeira leitura é normalmente escolhida em ligação com a do Evangelho. Ora, S. Marcos começa o seu Evangelho pelo grande convite de Jesus à penitência, isto é, à conversão. Daí que esta primeira leitura nos apresente igualmente a mensagem da penitência, tão claramente anunciada pelo profeta e tão exemplarmente escutada por aqueles a quem ele a dirigiu.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 24 (25), 4bc-5ab.6-7bc.8-9 (R. 4a)
Refrão: Ensinai-me, Senhor, os vossos caminhos. Repete-se

LEITURA II - 1 Cor 7, 29-31
Como já no Domingo anterior, a secção da carta apostólica que lemos como segunda leitura começa por se ocupar de casos concretos da comunidade a quem se dirige. Hoje, a propósito da atitude dos cristãos perante o casamento e o celibato consagrado, de que tratará no próximo Domingo, o Apóstolo começa por nos fazer reflectir sobre o sentido não definitivo da vida neste mundo.

EVANGELHO - Mc 1, 14-20
A Boa Nova do Evangelho de Jesus Cristo traz aos homens um ideal novo e nova luz para os seus caminhos. É por este caminho novo, que a palavra do Filho de Deus lhes aponta, que os homens hão-de sair da prisão escura em que o pecado os mantém e ser conduzidos ao mundo novo a que o Senhor os quer levar. Para isso, é necessário deixar para trás muita coisa e seguir o Senhor que chama, como logo fizeram os primeiros discípulos que Jesus chamou e que logo O seguiram.

Cânticos

Entrada - Feliz Caminhar
Kyrie- Pois Pecámos Contra Vós
Aleluia - Aleluia, Quando Estamos Unidos
Ofertório - Chamarás
Santo - Ao Senhor Nosso Deus
Pai Nosso - Pai Nosso (2)
Cordeiro - Cordeiro De Deus Alegro
Comunhão - Oração São Pedro
Ação De Graças- Ser…
Final- Navegar

2015/01/15

«AQUI ESTOU»


Tempo Comum II

LEITURA I - 1 Sam 3, 3b-10.19

 A leitura do Evangelho continua ainda a fazer a “manifestação” ou “epifania” do Senhor. E apresenta-O hoje como Aquele que vem chamar os homens para os reunir em volta de Si. A palavra de Jesus é a voz do Pai chamando os homens à grande assembleia do seu povo. Mas antes de o Filho vir ao mundo, já a palavra de Deus se fizera ouvir e chamava os homens. E os que a ouviram e lhe responderam ficaram sendo o modelo dos verdadeiros discípulos do Senhor, como Samuel.

 
SALMO RESPONSORIAL Salmo 39 (40), 2.4ab.7-8a.8b-9.10-11 (R. 8a.9a)

 Refrão: Eu venho, Senhor, para fazer a vossa vontade. Repete-se

 
LEITURA II - 1 Cor 6, 13c-15a.17-20

 A Primeira Epístola aos Coríntios, por ser bastante longa, é lida, repartida em três partes, no princípio do Tempo Comum de cada um dos três anos A, B, e C. Continuamos, por isso, este ano, a leitura começada no ano anterior. A passagem que hoje se lê fala-nos do respeito que havemos de ter pela pessoa humana total. A fé cristã não se afirma apenas no espírito, mas também no corpo, templo, como é, do Espírito de Deus, e destinado à glória futura que em nós se há-de manifestar.

 
EVANGELHO Jo 1, 35-42

Jesus vem ao mundo. A sua vinda é dom gratuito, que quer ser aceite pelos homens. De facto, se muitos O não reconheceram, outros O procuraram e ficaram junto d’Ele. A alguns, o Senhor chama-os a segui-l’O, de mais perto, para o serviço em favor do seu reino e da salvação dos homens. Este chamamento exige, por vezes, transformação profunda na vida: a Simão até o nome lhe foi mudado.

 
Cânticos

Entrada- Deixa Deus entrar
Kyrie- Senhor que vieste
Aleluia- Aleluia (das vozes)
Ofertório- Na minha praia
Santo- Santo de Alcantara
Pai-Nosso- Junto ao Mar
Cordeiro- Cordeiro de Deus (lento)
Comunhão- Somos escolhidos
Ação de Graças- Ninguém te ama
Final- A barca

2015/01/09

«Tu és o meu Filho muito amado…»


Baptismo do Senhor

LEITURA I - Is 42, 1-4.6-7

No Baptismo que recebeu das mãos de João, Jesus manifesta-Se como sendo Aquele que o profeta anunciara: o Servo de Deus, que desce à água no meio dos pecadores para inaugurar a obra da redenção que o Pai Lhe confiara, e, ao mesmo tempo, o Filho bem amado, sobre quem repousa o Espírito de Deus, para que Ele seja portador da Boa Nova da salvação a toda a Terra.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 28 (29), 1a.2.3ac-4.3b.9b-10 (R. 11b)

Refrão: O Senhor abençoará o seu povo na paz. Repete-se

LEITURA II Actos 10, 34-38

O Espírito Santo desceu sobre Jesus na hora do Baptismo e ungiu-O para que Ele pudesse começar o seu ministério e, por Ele, os homens fossem também baptizados não só na água, mas na água e no Espírito. A unção que o Espírito Santo confere a Jesus na hora do seu baptismo marca-O como “Messias”, isto é, “Ungido”, ou seja “Cristo”, e, faz d’Ele a fonte da unção com que o mesmo Espírito marcará os “cristãos”, os “ungidos”, membros de Cristo, sua Cabeça.

EVANGELHO - Mc 1, 7-11

O Baptismo de Jesus inaugura a sua vida pública. Ao fazer-Se homem, Ele tornou-Se solidário com os homens. Por isso, não receou descer à água do Baptismo no meio dos pecadores, mas para os elevar à dignidade de filhos de Deus. Estes dois aspectos estão bem claros no Baptismo do Senhor. Jesus desce à água, o Pai apresenta-O como seu Filho, o Céu abre-se e o Espírito Santo desce sobre Ele. A pomba é apenas a imagem sob a qual o Espírito Se manifesta. A palavra do Pai revela, de maneira autêntica, o mistério e a missão de Jesus. O baptismo do Senhor é uma das grandes “epifanias” ou “manifestações” de Jesus.

Cânticos

Entrada - 2 Agua
Aclamação da Palavra - 11 Como a ponte
Ofertório - 3 A quem irei
Santo - 3 Santo és Tu Senhor
Pai Nosso - 3 Do Maior
Cordeiro - 5 Vespertino
Comunhão - 10 Para a frente

Acção de Graças - 6 Espírito de Amor
Final - 19 Hoje

 

2015/01/02

Epifania do Senhor

LEITURA I - Is 60, 1-6
Como uma cidade, construída sobre um monte, atrai o olhar de todos, ao ser iluminada pelo sol nascente, assim Jerusalém, iluminada pelo Nascimento de Jesus, atrai a si todos os povos, mergulhados na noite do pecado. Será, porém, na Igreja, nova Jerusalém, que Deus reunirá todos os homens, para lhes dar a salvação. Será n’Ela que se constituirá, definitivamente, a comunidade dos povos. «A luz dos povos é Cristo – Mas a Sua luz resplandece no rosto da Sua Igreja» (LG. n.° 1). Ela é, na verdade, o sinal e o instrumento de união com Deus e de unidade de todo o género humano.
 
SALMO RESPONSORIAL Salmo 71 (72), 2.7-8.10-11.12-13 (R. cf. 11)
Refrão: Virão adorar-Vos, Senhor, todos os povos da terra. Repete-se
 
LEITURA II - Ef 3, 2-3a.5-6
O universalismo de Isaías era um pouco limitado; os estrangeiros não estavam em posição de igualdade com os filhos de Israel. S. Paulo, descrevendo o plano salvífico de Deus, proclama que todos os homens são chamados, igualmente, a ser herdeiros da Promessa. Como consequência deste chamamento universal para a Fé, toda a separação, toda a discriminação, introduzidas na humanidade por culturas e civilizações, desaparecem. Todos são chamados a formar o verdadeiro Israel e a constituir um só Corpo – o Corpo Místico de Cristo – restabelecendo-se assim o plano primitivo de Deus acerca da humanidade, que era um projecto de unidade e amor.
 
EVANGELHO - Mt 2, 1-12
Frente ao mistério do Nascimento de Jesus, S. Mateus procura, sobretudo, contemplá-Lo à Luz do primeiro encontro do mundo pagão com o Salvador, de que os magos são as primícias e os representantes. Sublinhando, de modo expressivo, a universalidade da Mensagem cristã, dirigida a todos os homens, mesmo àqueles que, segundo as concepções estreitas do Judaísmo, viviam fora da Geografia e da História da Salvação, o evangelista mostra como na visita dos Magos, se realizam as profecias do A. T. Não deixa também de o impressionar, em contraste com o orgulho e cegueira de Herodes e dos sábios de Israel, a boa vontade dos Magos, que, atentos aos sinais dos Tempos, se dispõem a correr a aventura da Fé.
Cânticos
Entrada – Adeste Fidelis (1ª e 3ª estrofes) (CN 1)
Kyrie – P’ra fazer do mundo um lugar melhor (k4)
Aleluia – Alé, alé, aleluia (A15)
Ofertório – Ó luz de Deus (CN14)
Santo – Santo de Alcantara (ST9)
Pai-Nosso – Pai-Nosso Dó maior (PN3)
Cordeiro – Cordeiro vespertino (CD5)
Comunhão – Ah! Vinde todos à porfia (CN2)
Acção de graças – Partiram-se os três reis magos (CN16)
Final – Alegrem-se os céus e a terra (CN3)