Missa das 19h de Sábado, na Igreja Paroquial da Nossa Senhora da Ajuda em Lisboa

"Com música, com o nosso sentir cristão, com notas que deixamos hoje, aqui, para vós!"

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2015/07/24

«Há um só Deus e Pai de todos, que está acima de todos, actua em todos e em todos Se encontra»


Tempo Comum XVII

LEITURA I - 2 Reis 4, 42-44
A liturgia continua em si a mesma linha de pensamento e até de acção da Sagrada Escritura. Assim, hoje, faz-nos ler duas passagens semelhantes, uma do Antigo, outra do Novo Testamento: duas multiplicações do pão. Em ambas se pode ver o mesmo dedo de Deus, amigo dos homens, capaz de lhes dar o alimento de que precisam, e, ao mesmo tempo, em ambas se manifesta que é Ele quem está sempre nos gestos e nas palavras dos que actuam e falam em seu nome.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 144 (145), 10-11.15-16.17-18 (R. cf. 16)
Refrão: Abris, Senhor, as vossas mãos e saciais a nossa fome. Repete-se

LEITURA II - Ef 4, 1-6
Durante alguns domingos, sete, vamos ler a Epístola aos Efésios. É uma carta maravilhosa, escrita, como algumas outras, da prisão, e em que se aprofunda, de maneira particular, o mistério de Cristo e a vida vivida segundo esse mistério. Hoje insiste-se na unidade que deve reinar entre os cristãos, unidade não apenas de fora, mas de coração, porque todos somos um só, participantes da unidade de Deus, que d’Ele nos vem por Cristo.

EVANGELHO - Jo 6, 1-15
A multiplicação dos pães situa-se próximo da Páscoa. Hoje lemos o facto; nos dias seguintes ouviremos o comentário, a catequese que o próprio Senhor Jesus fará deste facto. Mas a multiplicação dos pães e dos peixes é apresentada nos termos da celebração eucarística. Depois da catequese sobre o Baptismo na fala com Nicodemos, depois da referência constante ao Espírito Santo, começamos hoje a catequese sobre a Eucaristia. Estamos no ambiente da iniciação cristã.

Cânticos

Entrada - QUEM AS MÃOS ESTENDE (entrada 26)
Kyrie - SENHOR PIEDADE (kyrie 6)
Aleluia - ALELUIA (SIMPLES) (aleluia 6)
Ofertório - AO AMOR QUE TE ARRASTA (ofertório 1)
Santo - SENHOR, TU ÉS SANTO (santo 8)
Pai Nosso - SENHOR ACEITA (Pai Nosso 7)
Cordeiro de Deus - CORDEIRO DE DEUS V (cordeiro 4)
Comunhão - COMEI DO PÃO ( comunhão 1)
Acção de Graças - HINO DA CARIDADE (AG 14)
Final - Sentido para amar (final 29)

2015/07/15

«Cristo é, de facto, a nossa paz»


Tempo Comum XVI

LEITURA I - Jer 23, 1-6
No Evangelho, Jesus vai revelar-Se cheio de compaixão pela multidão, que é como um rebanho sem pastor. Mas já desde o Antigo Testamento Deus Se tinha revelado como bom Pastor do seu povo. Os cuidados do pastor pelo seu rebanho são uma boa comparação que nos pode fazer compreender o amor com que Deus Se preocupa com os homens e deseja que eles encontrem os verdadeiros caminhos da vida e o verdadeiro alimento que os há-de sustentar nesses caminhos. E logo se anuncia um “rebento justo”, um “verdadeiro rei”, o Messias futuro que Se há-de um dia apresentar como o “Bom Pastor”, Nosso Senhor Jesus Cristo.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 22 (23), 1-3a.3b-4.5.6 (R. 1)
Refrão: O Senhor é meu pastor: nada me faltará. Repete-se

LEITURA II - Ef 2, 13-18
Continuando a expor o plano de Deus sobre o mundo, S. Paulo mostra como Jesus fez a união de todos os homens por meio da sua Cruz, em particular, a união entre o povo de Deus do Antigo Testamento e o do Novo Testamento. Nem são rigorosamente dois povos, mas dois momentos do mesmo povo em que se manifesta a continuação e o desenvolvimento do mesmo e único plano divino de levar todos os homens, de todos os tempos, à unidade do Corpo que tem Cristo por cabeça e pastor.

EVANGELHO - Mc 6, 30-34
Sem a palavra de Deus os homens não encontram a união, são como ovelhas tresmalhadas de um rebanho a que falta o pastor. Jesus, ao contemplar a multidão que O seguia, mas que não era ainda a sua Igreja, sente por ela grande compaixão e vai-lhes dando o pão da palavra de Deus: “começou a ensinar-lhes muitas coisas”.

Os cânticos:
Entrada - Emanuel (entrada 13)
Kyrie - Senhor, que vieste (kyrie 7))
Aleluia - Ale, ale, Aleluia (aleluia 1)
Ofertório - A quem irei (ofertório 3)
Santo - Santo de Alcântara (santo 9)
Pai Nosso - Todo o mundo (8... Não chegou a ser cantado)
Cordeiro de Deus - Cordeiro de Deus alegro (2)
Comunhão - O Senhor é meu Pastor ( comunhão 9)
Acção de Graças - Acção de graças (AG 1)
Final - Guia (final 15)

 

2015/07/11

"A missão dos Apóstolos é puro dom do Senhor"


Tempo Comum XV

LEITURA I - Amós 7, 12-15

O Evangelho vai apresentar-nos hoje Jesus a chamar e a enviar os doze Apóstolos. Por seu lado esta primeira leitura quer fazer-nos compreender, desde já, que o Senhor chama e envia como Lhe apraz, quem Ele quer; esse será o seu enviado, o seu mensageiro, que é preciso acolher e escutar como tal. Por ele, é Deus quem falará. E nenhum mal-entendido ou incompreensão podem ser obstáculo à presença e à palavra do enviado de Deus.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 84 (85), 9ab-10.11-12.13-14 (R. 8)

Refrão: Mostrai-nos, Senhor, o vosso amor e dai-nos a vossa salvação. Repete-se
Ou: Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia. Repete-se

LEITURA II – Forma longa Ef 1, 3-14
A epístola aos Efésios, talvez a mais bela de S. Paulo, revela-nos o plano de Deus sobre o mundo. A contemplação deste plano deslumbrava o Apóstolo, e esse deslumbramento, canta-o ele num verdadeiro hino, que constitui a leitura de hoje. Esse plano de Deus consiste em fazer dos homens seus filhos por Jesus Cristo, e constituir Cristo cabeça e centro da unidade de todo o universo.

EVANGELHO - Mc 6, 7-13
A missão dos Apóstolos é puro dom do Senhor; Ele escolhe os que quer, e envia-os a anunciar uma mensagem de salvação que vem d’Ele, o Salvador. E de tal maneira eles anunciam uma mensagem que não é sua, mas de Jesus, que não deverão ir apoiados em seguranças humanas, mas somente no dom do Senhor que os envia.

Cânticos
Entrada – Chamamento (7)
Kyrie – Pai de Infinita Bondade (3)
Aclamação do Evangelho – Quero Sempre Viver (16)
Ofertório – Não Levo Alforge (13)
Santo – Santo Roqueiro (5)
Pai Nosso – Todo o Mundo (8)
Cordeiro de Deus – Proclama o Teu Senhor (6)
Comunhão – Como o Pai me Amou
Acção de Graças – Quero Louvar-Te (27)
Final – Descoberta (9)

2015/07/04

« (…) porque, quando sou fraco, então é que sou forte»


Tempo Comum XIV

LEITURA I - Ez 2, 2-5
De muitos modos Deus tem falado ao seu povo. Os profetas foram, no Antigo Testamento, um dos meios pelos quais Deus lhe falou. Mas nem sempre é fácil, porque nem sempre é cómodo, escutar os profetas de Deus. A palavra de Deus que eles transmitem pede atenção, escuta, obediência, fidelidade, atitudes que nem sempre foram fáceis ao povo de Deus. Mas, a vingança (!) de Deus foi enviar-lhe, por fim, o Profeta, que foi o seu próprio Filho.

SALMO RESPONSORIAL - Salmo 122 (123), 1-2a.2bcd.3-4 (R. 2cd)
Refrão: Os nossos olhos estão postos no Senhor, até que Se compadeça de nós. Repete-se

LEITURA II - 2 Cor 12, 7-10
S. Paulo é exemplo do homem verdadeiramente humilde, aquele que sabe reconhecer os dons de Deus, sobretudo quando eles triunfam das suas fraquezas. Forte só Deus, e o homem que n’Ele se apoia, n’Ele confia, a Ele atribui todo o bem e d’Ele espera tudo o que lhe falta. Tanto mais se enaltece a graça de Deus, quanto maior é a fraqueza de que ela triunfa.

EVANGELHO - Mc 6, 1-6

O último dos Profetas foi o próprio Filho de Deus, Jesus. Mais do que Profeta, porque Ele, não só anunciou a palavra de Deus, mas Ele próprio é a Palavra do Pai, e veio a este mundo precisamente para ser a Palavra de Deus no meio dos homens. Apesar disso, os seus próprios compatriotas desprezaram-n’O. Era para eles apenas um vizinho, todos Lhe conheciam a história, e facilmente desprezamos o que só conhecemos por fora. Outros, ao longe, hão-de acreditar n’Ele, e, por Ele, chegar ao Pai.

Cânticos

Entrada - Chamamento (7)
Kyrie - Senhor, que vieste (7)
Aclamação do evangelho- Aleluia (GOSPELL) (4)
Ofertório- Gestos de Amor (11)
Santo- Santo (RISING SUN) (4)
Pai Nosso- Pai Nosso (Dó Maior) (3)
Cordeiro de Deus - Cordeiro de Deus Alegro (3)
Comunhão - Meu Pão Sagrado (6)
Ação de Graças - Nada Temo (18)
Final - E a vida não vai parar (10)