Missa das 19h de Sábado, na Igreja Paroquial da Nossa Senhora da Ajuda em Lisboa

"Com música, com o nosso sentir cristão, com notas que deixamos hoje, aqui, para vós!"

www.vespertino.org

2013/05/27

«(…) todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciareis a morte do Senhor, até que Ele venha»


Corpo de Deus
 
 
LEITURA I - Gen 14, 18-20

Melquisedec, que sai ao encontro de Abraão de regresso dum combate, dirigindo uma acção de graças a Deus e oferecendo pão e vinho, é, segundo o Salmo 109, a figura do futuro Messias, Sacerdote e Rei. Na sua oferenda, a tradição cristã, a partir de S. Cipriano, vê um verdadeiro sacrifício, tipo do Sacrifício Eucarístico. Ao mencionar, no Cânon romano «a oblação de Melquisedec, sumo sacerdote», a Liturgia faz sua esta interpretação.

SALMO RESPONSORIAL - Salmo 109 (110), 1-4 (R. 4bc)

Refrão: O Senhor é sacerdote para sempre. Repete-se
Ou: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec. Repete-se

LEITURA II - 1 Cor 11, 23-26

A Eucaristia, hoje como no ano 57, em que Paulo nos fala da sua instituição, é um convívio festivo, mas é muito mais do que uma confraternização. Na verdade, celebrar a Eucaristia, segundo a vontade de Cristo, é participar no Seu Sacerdócio eterno e é celebrar a Sua Morte e celebrá-la unidos a Ele, em Sua «memória», isto é, para que Deus, hoje, nos salve; é participar da Sua vida de Ressuscitado, comendo o Seu Corpo e bebendo o Seu Sangue; é unir-nos a Ele, que quer prosseguir em nós a obra da Redenção, e unir-nos ao Seu Corpo, que é a Igreja; é anunciar, através do tempo, a Sua Morte, na expectativa amorosa da libertação definitiva, no mundo novo do Reino de Deus.

EVANGELHO - Lc 9, 11b-17

Acolhendo todos quantos a Ele acorrem, Jesus liberta os homens pela Sua palavra e alimenta-os, abundantemente, no deserto.
O milagre da multiplicação dos pães não é apenas um sinal do Seu amor. Ele tem uma relação tão estreita com a Eucaristia que é logo a seguir à sua descrição que João nos dá o discurso sobre o Pão da Vida (Jo. 6, 1-13). O milagre da multiplicação dos pães é o anúncio e a preparação do Milagre Eucarístico, pelo qual o Senhor, através do sacerdócio ministerial, prefigurado no serviço dos discípulos encarregados de distribuir o pão, alimentará sobrenaturalmente, a humanidade.

Cânticos
 
Entrada - Como são Belos os Pés [8]
Kyrie - Senhor Piedade [5]
Aleluia - Alé Alé, Aleluia [15]
Ofertório - Eis Aqui Pai [24]
Santo - Santo de Alcântara [9]
Pai Nosso - Pai Nosso, Tu que Estás [4]
Cordeiro - Cordeiro de Deus (Alegro) [2]
Comunhão - Tomo este Pão [17]
Acção de Graças - Só por Ti Jesus [27]
Final - Sentido para Amar [28]

Beijos e abraços
Luisa

2013/05/21

"Quando vier o Espírito da verdade, Ele vos guiará para a verdade plena..."


Santíssima Trindade
 
Bendito seja Deus Pai,
bendito o Filho Unigénito,
bendito o Espírito Santo,
pela sua infinita misericórdia.


LEITURA I - Prov 8, 22-31

A Sabedoria não é só um bem muito desejável. É mais do que isso.
É uma pessoa viva, cuja origem é anterior à criação de todas as coisas. Intimamente unida a Deus, mas, ao mesmo tempo, distinta d’Ele, assiste-O na obra da criação, manifestando-se activamente criadora. Proveniente de Deus, pertence ao âmbito divino. Contudo, ela vem ao encontro dos homens, no desejo profundo de com eles estabelecer relações de amizade.
Nesta Sabedoria de Deus, assim descrita no Antigo Testamento (o qual, sem nos dar uma revelação precisa do mistério trinitário, nos vai introduzindo, pouco a pouco, nos segredos da vida íntima de Deus), vê a tradição patrística, a partir de S. Justino, o Verbo de Deus, Jesus Cristo, Sabedoria e Palavra criadora de Deus, pelo Qual «tudo foi criado» (Jo. 1, 3).

SALMO RESPONSORIAL - Salmo 8, 4-9 (R. 2a)

Refrão: Como sois grande em toda a terra, Senhor, nosso Deus! Repete-se

Quando contemplo os céus, obra das vossas mãos,
a lua e as estrelas que lá colocastes,
que é o homem para que Vos lembreis dele,
o filho do homem para dele Vos ocupardes? Refrão

Fizestes dele quase um ser divino,
de honra e glória o coroastes;
destes-lhe poder sobre a obra das vossas mãos,
tudo submetestes a seus pés: Refrão

Ovelhas e bois, todos os rebanhos,
e até os animais selvagens,
as aves do céu e os peixes do mar,
tudo o que se move nos oceanos. Refrão

LEITURA II Rom 5, 1-5

A vida cristã mergulha as suas raízes no mistério de um Deus uno, Sua essência e trino em Pessoas, tal como se revelou em Jesus Cristo. Pelo Sacrifício de Jesus, nós fomos, na verdade, introduzidos nessa comunhão de vida e amor, que é a Trindade Santíssima.
Reconciliados com o Pai, justificados mediante a fé, passámos de um estado de inimizade com Deus à posse de uma amizade, que nos transforma em imagens e filhos de Deus. Começámos a viver da própria vida de Deus. E embora entre a justificação e a salvação medeie o espaço da nossa vida terrena, tão fértil em tribulações, estamos seguros de que viremos a gozar, de modo perfeito, das riquezas de Deus, pois o Espírito Santo nos foi dado como penhor do amor do Pai por nós.
Em paz com Deus e os irmãos, o cristão vai-se divinizando e divinizando a sua vida quotidiana. Vai impregnando de amor as suas relações humanas, procurando reproduzir na vida de cada dia o amor que se revelou no mistério da Trindade.

EVANGELHO - Jo 16, 12-15

No decorrer de toda a Sua vida, Jesus foi dando a conhecer aos Apóstolos, de maneira progressiva, mas muito concreta, as Suas relações com o Pai e o Espírito Santo, introduzindo-os assim no mistério de Deus uno e trino. Ao terminar a Sua missão, promete-lhes o Espírito Santo, como guia seguro, no tempo da Sua ausência. Espírito de verdade, Ele manterá vivo o ensinamento de Jesus, através dos séculos; Ele ajudará os discípulos a aprofundar a Revelação de Jesus, Palavra definitiva do Pai (Jo. 1, 12; 18).
Aceitando este dom de Deus, o Espírito enviado por Cristo, para nos iluminar, vivificar e divinizar, nós recebemos a salvação, que não é simples libertação do pecado, mas sim inserção na vida trinitária - inserção que só será perfeita na eternidade.


Cânticos
 
Entrada - Em nome do Pai;
Kyrie - Somos o Teu Povo;
Aleluia - das Vozes;
Ofertório - Pai Santo;
Santo - Ao Senhor, Nosso Deus;
Pai Nosso - Pai, Tu És meu Deus;
Cordeiro - Lento;
Comunhão - Somos Escolhidos;
Acção de Graças - Balada Maria Mãe;
Final – Caminhos para a Vida;

Beijos e abraços
Luisa

 

2013/05/18

“(…) ouvimo-los proclamar nas nossas línguas as maravilhas de Deus.”


Pentecostes
 
LEITURA I - Actos 2, 1-11

De harmonia com a promessa de Jesus, o Espírito Santo, manifestando a Sua presença sob os sinais sensíveis do vento e do fogo, desce sobre os Apóstolos, transforma-os totalmente e consagra-os para a missão, que Jesus lhes confiara.
Com este Baptismo no Espírito Santo, nascia assim, oficialmente, a Igreja. Nesse dia, homens separados por línguas, culturas, raças e nações, começavam a reunir-se no grande Povo de Deus num movimento que só terminará com a Vinda final de Jesus.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 103 (104), 1ab e 24ac.29bc-30.31.34 (R. 30)
 

Refrão: Enviai, Senhor, o vosso Espírito e renovai a face da terra. Repete-se
Ou: Mandai, Senhor o vosso Espírito, e renovai a terra. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se

LEITURA II - 1 Cor 12, 3b-7.12-13

O Espírito Santo é «a alma da Igreja». É Ele que dá aos Apóstolos a perfeita compreensão do Mistério Pascal e os leva a anunciar a Ressurreição a todos os homens, sem excepção. É por Ele que nós acreditamos que Jesus é Deus e essa nossa fé se mantém. É Ele que enriquece o Corpo Místico com dons e carismas, numa grande variedade de vocações, ministérios e actividades. É Ele que, ao mesmo tempo que nos distingue, dando-nos uma personalidade própria dentro da Igreja, nos põe em comunhão uns com os outros, de tal modo que a diversidade não destrói a unidade.

EVANGELHO - Jo 20, 19-23

Com a Páscoa, inicia-se a nova Criação. E, como na primeira, também agora o Espírito Santo está presente, a insuflar aos homens, mortos pelo pecado, a vida nova do Ressuscitado. Jorrando do Corpo glorificado de Cristo, em que se mantêm as cicatrizes da Paixão, o Sopro purificador e recriador do mesmo Deus, comunica-se aos Apóstolos. Apodera-se deles, a fim de que possam prolongar a obra da nova Criação, e assim a humanidade, reconciliada com Deus, conserve sempre a paz alcançada em Jesus Cristo.

Cânticos

Entrada - Chamamento
Kyrie - Pai de infinita Bondade
Aleluia - Israel
Ofertório - Entrega
Santo - Roqueiro
Pai Nosso - Do maior
Cordeiro - Vespertino
Comunhão - Deus de Amor
Acção de Graças - Maravilhas fez em mim
Final – Somos escolhidos

 

2013/05/07

"O Deus de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda um espírito de sabedoria e de revelação para O conhecerdes plenamente e ilumine os olhos do vosso coração, para compreenderdes a esperança a que fostes chamados"


Ascensão

LEITURA I - Actos 1, 1-11

Depois da Ascensão, Jesus deixa de estar visivelmente presente num determinado lugar da terra. No entanto, Ele, que permanece eternamente vivo «depois da Sua Paixão», continuará sempre presente no meio de nós. A Ascensão inaugura o tempo da Igreja, na qual, de futuro, o céu e a terra se vão encontrar.
Na Igreja, embora não O vejamos fisicamente, temos a possibilidade de viver de Cristo e com Cristo. Na Igreja, pelos Seus Apóstolos, testemunhas da Ressurreição, anunciadores do perdão e da vida divina, portadores da força do Espírito, Jesus continua hoje a Sua obra de Salvação.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 46 (47), 2-3.6-7.8-9 (R. 6)

Refrão: Por entre aclamações e ao som da trombeta, ergue-Se Deus, o Senhor. Repete-se
Ou: Ergue-Se Deus, o Senhor, em júbilo e ao som da trombeta. Repete-se

LEITURA II - Ef 1, 17-23

Com a Sua Ascensão, Jesus foi plenamente glorificado pelo Pai, que O fez sentar à Sua direita, Lhe deu todo o poder, O constituiu Chefe do novo Povo de Deus e Senhor de todo o universo.
Vivendo agora junto do Pai, Jesus não pertence, porém, ao passado, nem está separado de nós, como se habitasse alturas inacessíveis. É d’Ele que jorra, continuamente, sobre o imenso Corpo, que é a Igreja, a vida nova, recebida no Baptismo, para desabrochar, em toda a sua força e beleza, no Céu.


EVANGELHO - Lc 24, 46-53

A glorificação de Jesus começou na manhã de Páscoa, quando, triunfando do pecado e da morte, nos alcançou a vida plena. Porém, a subida de Jesus ao Céu, descrita de modo humano, de harmonia com a concepção antiga do universo, é a posse definitiva e total da glória, que já Lhe pertencia, pela Paixão e Ressurreição.
A glorificação de Jesus é também a glorificação da humanidade. Com efeito, pelo perdão dos pecados, prometido a todos os povos, nós participamos da vida do Ressuscitado, tornamo-nos membros do Seu Corpo místico, destinados à mesma glória da Cabeça. Reconfortados por esta certeza, fortificados pelo Espírito Santo, colaboremos para que a obra de Cristo atinja todos os homens.


Cânticos

Entrada - Saudai o Senhor, 27
Kyrie - JCS, 1
Aclamação da Palavra - Aleluia das Vozes, 1

Ofertório - Chamarás, 4
Santo - Senhor Tu és Santo, 8
Pai Nosso - Pai Nosso, 2
Cordeiro - Cordeiro de Deus V, 4
Comunhão - Tomo este Pão, 17
Acção de Graças - Avé Maria Cheia de Graça, 2
Final - Ide amigos e parti, 19


Beijos e abraços
Luisa

2013/05/02

"Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como a dá o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. Ouvistes que Eu vos disse: Vou partir, mas voltarei para junto de vós"



Páscoa VI
LEITURA I Actos 15, 1-2.22-29

Em Jerusalém, no seu primeiro Concílio, a Igreja, assistida do Espírito Santo, reafirma a liberdade, que Cristo nos trouxe, ao decidir admitir no seu seio os convertidos do paganismo, sem terem de se sujeitar às prescrições da lei mosaica.
Animada pelo Espírito Santo, que inspira as suas decisões e sustenta a sua actividade missionária, a Igreja aparece-nos assim, desde os seus primeiros dias, como uma comunidade sem fronteiras, aberta a todos os homens, de qualquer raça ou cultura unida no amor e na fidelidade ao Colégio Apostólico.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 66 (67), 2-3.5.6.8 (R. 4)
Refrão: Louvado sejais, Senhor, pelos povos de toda a terra. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se

LEITURA II - Ap 21, 10-14.22-23

A Igreja é a nova Jerusalém, alicerçada sobre a fé dos Apóstolos, na qual se reunirão, chamados por Cristo Ressuscitado, os homens dos quatro cantos da terra, para viverem em comunhão perfeita com Deus e com os irmãos.
S. João contemplou-a em todo o seu esplendor e perfeição. Contudo, ela está ainda a caminhar, na humildade e na dor ao longo dos séculos, na esperança de resplandecer de glória, quando chegar a plenitude dos tempos. A nova Jerusalém está ainda em construção e cada um de nós é uma pedra viva dessa morada de Deus, pedra trabalhada pelo Espírito Santo, recebido no Baptismo e no Crisma.
Em vez da leitura precedente pode utilizar-se a seguinte:

LEITURA II -Ap 22, 12-14.16-17.20
«Vem, Senhor Jesus»

EVANGELHO - Jo 14, 23-29

Ao terminar o primeiro discurso de despedida, após a Ceia, Jesus promete aos Seus discípulos o Espírito Santo, que lhes fará compreender, perfeitamente, a Sua mensagem, os ajudará a viver o Evangelho em todas as circunstâncias e os manterá em comunhão com Deus e os irmãos, de modo a gozarem sempre aquela paz, que em si encerra todos os bens messiânicos.
Seguros da presença do Espírito Santo na Igreja e nas suas almas, os cristãos podem, portanto, manter-se confiantes e alegres, por maiores que sejam as transformações por que passe a sociedade e por maiores que sejam as dificuldades que a Igreja conheça.

Em vez do Evangelho precedente pode utilizar-se o seguinte:

EVANGELHO - Jo 17, 20-26
«Sejam consumados na unidade»
Cânticos
Entrada –É impossível
Kyrie - Kyrie Eleison
Aclamação do Evangelho - Aleluia, quando estamos unidos
Ofertório - Consagração a Nossa Senhora
Santo - Bonito
Pai Nosso - Todo o Mundo
Cordeiro - Cordeiro de Deus
Comunhão - Só Tu és meu Redentor
Acção de Graças – Deus é amor
Final - Hino Diocesano

Beijos e abraços
Luisa