Missa das 19h de Sábado, na Igreja Paroquial da Nossa Senhora da Ajuda em Lisboa

"Com música, com o nosso sentir cristão, com notas que deixamos hoje, aqui, para vós!"

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2014/06/26

«Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo» e «Eu sei em quem creio» - disseram os «nossos pais na fé».

 
"Aqui vão os cânticos, sujeitos a vossa apreciação:

E - Quem as mãos estende - 26
K - Senhor Piedade - 6
A - Homens da Terra - 14
O - Vem - 25
S - Santo I -7
PN - Do Maior - 3
CD - Vespertino - 5
C - Oração S. Pedro - 8
AG -Consagração a Nossa Senhora I - 7 (Marianos)
F - Maria e Mãe - 10 (Marianos)
 
Bjs
Sofia"
 

Sábado - 28 de Junho - celebra-se o Imaculado Coração da Virgem Santa Maria

Domingo - 29 de Junho - celebra-se o dia de S. Pedro e S. Paulo, Apóstolos 

"Nota Histórica  
Desde o século III que a Igreja une na mesma solenidade os Apóstolos S. Pedro e S. Paulo, as duas grandes colunas da Igreja. Pedro, pescador da Galileia, irmão de André, foi escolhido por Jesus Cristo como chefe dos Doze Apóstolos, constituído por Ele como pedra fundamental da Sua Igreja e Cabeça do Corpo Místico. Foi o primeiro representante de Jesus sobre a terra.
S. Paulo, nascido em Tarso, na Cilícia, duma família judaica, não pertenceu ao número daqueles que, desde o princípio, conviveram com Jesus. Perseguidor dos cristãos, converte-se, pelo ano 36, a caminho de Damasco, tornando-se, desde então, Apóstolo apaixonado de Cristo. Ao longo de 30 anos, anunciará o Senhor Jesus, fundando numerosas Igrejas e consolidando na fé, com as suas Cartas, as jovens cristandades. Foi o promotor da expansão missionária, abrindo a Igreja às dimensões do mundo.
Figuras muito diferentes pelo temperamento e pela cultura, viveram, contudo, sempre irmanados pela mesma fé e pelo mesmo amor a Cristo. S. Pedro, na sua maravilhosa profissão de fé, exclamava: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo». E, no seu amor pelo Mestre, dizia: «Senhor, Tu sabes que eu Te amo». S. Paulo, por seu lado, afirmava: «Eu sei em quem creio», ao mesmo tempo que exprimia assim o seu amor: «A minha vida é Cristo»!
Depois de ambos terem suportado toda a espécie de perseguições, foram martirizados em Roma, durante a perseguição de Nero. Regando, com o seu sangue, no mesmo terreno, «plantaram» a Igreja de Deus.
Após 2000 anos, continuam a ser «nossos pais na fé». Honrando a sua memória, celebremos o mistério da Igreja fundada sobre os Apóstolos e peçamos, por sua intercessão, perfeita fidelidade ao ensinamento apostólico."
Informação retirada do site do Secretariado Nacional da Liturgia.
 

2014/06/20

«Foi Ele quem, da rocha dura, fez nascer água para ti e, no deserto, te deu a comer o maná, que teus pais não tinham conhecido»


Corpo de Deus

LEITURA I - Deut 8, 2-3.14b-16a
Numa época de grande prosperidade económica, em que o povo de Israel corria o risco de se esquecer de Deus e de se fechar no seu egoísmo, o autor sagrado lembra-lhe a experiência do deserto. Durante essa longa caminhada, em que sentiu ao vivo a sua fraqueza, os bens necessários à vida (a alimento, a água, a libertação da escravidão, a protecção no meio dos perigos) não foram dádivas do amor de Deus? Esquecer agora, na abundância, esse amor paternal de Deus, seria uma ingratidão. Mas seria também uma loucura. O homem, com efeito, não pode viver só de pão. Satisfeita toda a fome que sente (fome de justiça, de liberdade, de paz) ele pode sentir-se ainda infeliz. O alimento espiritual, «a palavra, que sai da boca de Deus» (Mt. 4, 4), é-lhe indispensável para viver sobre a terra.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 147, 12-13.14-15.19-20  (R. 12a ou Aleluia)
Refrão: Jerusalém, louva o teu Senhor. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se

LEITURA II - 1 Cor 10, 16-17
Pão vivo descido do Céu, verdadeiro maná, na caminhada da vida, a Eucaristia realiza a nossa incorporação em Cristo morto e ressuscitado e, por Ele, na Igreja, que é também Corpo de Cristo. O Pão Eucarístico é assim não apenas sinal, mas alimento de unidade entre os cristãos e destes com Deus. Comungar o Corpo e o Sangue de Cristo é, pois, comungar o amor que Jesus tem pelo Pai e pelos homens. Cada Comunhão devia ser para nós um compromisso de unidade. Unidade que não deve manifestar-se apenas na assembleia litúrgica, mas deve abranger toda a vida.

EVANGELHO - Jo 6, 51-58
A Eucaristia é tão desconcertante para os homens do nosso tempo, como os sinais realizados por Jesus o foram para os seus contemporâneos. Contudo, aqueles que foram testemunhas da Ressurreição, como João, e aqueles que, hoje, têm fé em Jesus, sabem muito bem que o Filho de Deus feito Homem, vindo para trazer a vida ao mundo, não Se limitou a dar-nos as Suas palavras ou o Seu exemplo. Deu-nos também, na Eucaristia, a Sua Carne e o Seu Sangue, isto é, a Sua Pessoa. Aqueles que, na pobreza da fé, souberem acolher a Cristo, sob o sinal sacramental, unir-se-ão à Sua Morte e Ressurreição, entrarão no Seu mistério, receberão a Vida.
 
Cânticos
Entrada – Venham todos;
Kyrie – P’ra fazer do mundo um lugar melhor;
Aclamação da palavra – Ale, Ale, Aleluia;
Ofertório – Meu pão sagrado (cânticos comunhão);
Santo – Alcântara;
Pai Nosso – Tu que Estás;
Cordeiro – Lento;
Comunhão – Tomo este pão;
Acção de Graças – Permanece;
Final – Comei do Pão (cânticos comunhão);

 

2014/06/13

“A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco”


Santíssima Trindade

LEITURA I - Ex 34, 4b-6.8-9

Deus manifesta-Se a Moisés como um Deus cheio de amor e de ternura para com o Seu povo. Sem deixar de ser justo, antes de tudo e acima de tudo, Ele é o Deus que ama e perdoa. Compenetrado desta verdade, Moisés não tem receio de interceder pelo Povo, que fora infiel à Aliança, voltando as costa, ao Deus vivo, para se entregar aos ídolos. E Moisés não vê frustrada a sua esperança. Deus continuará no meio do Seu povo, porque Ele é, na verdade, Aquele que salva.

SALMO RESPONSORIAL Dan 3, 52.53.54.55.56 (R. 52b)
Refrão: Digno é o Senhor de louvor e de glória para sempre. Repete-se
Ou: Louvor e glória ao Senhor para sempre. Repete-se

LEITURA II - 2 Cor 13, 11-13
Ao iniciarmos as nossas assembleias litúrgicas com o voto de S. Paulo, no final da carta aos Coríntios nós professamos a nossa fé no mistério de um Deus em três Pessoas distintas. Nós reconhecemos que a presença da Trindade é o que constitui a comunidade cristã. Na verdade, é pelo dom gratuito de Jesus Cristo, pelo amor universal do Pai e pela força unitiva do Espírito de caridade que somos congregados em assembleia, para celebrarmos a glória de Deus. Reunida pela acção da Santíssima Trindade, a comunidade cristã deve empenhar-se em se assemelhar à comunidade trinitária vivendo na busca da perfeição, na alegria e no amor mútuo que se exprime pelo ósculo da paz.

EVANGELHO - Jo 3, 16-18
O mistério da Santíssima Trindade é um mistério de amor: amor de um Deus que se revela aos homens e, num gesto de infinita bondade, lhes dá o Seu Filho, o Qual, encarnando e entregando-Se, totalmente, aos homens até à morte de Cruz (Filip. 2, 8), veio não para julgá-los, mas para salvá-los. Perante este amor de Deus, o homem só pode ter uma atitude: aceitar Jesus Cristo como seu Salvador deixar-se penetrar pelo Seu amor e iluminar pela Sua verdade, que é o Seu Evangelho de amor. Recusar Jesus Cristo é recusar a salvação. Deus não condena ninguém. Cada um de nós, com a sua aceitação ou recusa de Cristo, é que decide acerca do seu juízo final.

Cânticos

[Estes foram os cânticos que o Pedro escolheu e na sua maior amabilidade (=D) apenas colocou os números das páginas. Espero não me ter enganado e que sejam estes os cânticos que ele tinha em mente].

Entrada- 17 (Falar de Ti)
Kyrie- 10 (Somos o Teu Povo)
Aclamação do Evangelho- 3 (Israel)
Ofertório- 7 (Entrega)
Santo- 4 (rising sun)
Pai Nosso- 3 (Dó Maior)
Cordeiro de Deus- 2 (Alegro)
Comunhão- 1 (Comei do Pão)
Ação de Graças – 7 (Estrela Polar)
Cântico Final- 10 (E a vida não vai parar)

 

2014/06/05

Pentecostes


LEITURA I - Actos 2, 1-11

De harmonia com a promessa de Jesus, o Espírito Santo, manifestando a Sua presença sob os sinais sensíveis do vento e do fogo, desce sobre os Apóstolos, transforma-os totalmente e consagra-os para a missão, que Jesus lhes confiara.
Com este Baptismo no Espírito Santo, nascia assim, oficialmente, a Igreja. Nesse dia, homens separados por línguas, culturas, raças e nações, começavam a reunir-se no grande Povo de Deus num movimento que só terminará com a Vinda final de Jesus.

SALMO RESPONSORIAL - Salmo 103 (104), 1ab e 24ac.29bc-30.31.34 (R. 30)

Refrão: Enviai, Senhor, o vosso Espírito e renovai a face da terra. Repete-se
Ou: Mandai, Senhor o vosso Espírito,e renovai a terra. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se

LEITURA II - 1 Cor 12, 3b-7.12-13

O Espírito Santo é «a alma da Igreja». É Ele que dá aos Apóstolos a perfeita compreensão do Mistério Pascal e os leva a anunciar a Ressurreição a todos os homens, sem excepção. É por Ele que nós acreditamos que Jesus é Deus e essa nossa fé se mantém. É Ele que enriquece o Corpo Místico com dons e carismas, numa grande variedade de vocações, ministérios e actividades. É Ele que, ao mesmo tempo que nos distingue, dando-nos uma personalidade própria dentro da Igreja, nos põe em comunhão uns com os outros, de tal modo que a diversidade não destrói a unidade.

EVANGELHO - Jo 20, 19-23

Com a Páscoa, inicia-se a nova Criação. E, como na primeira, também agora o Espírito Santo está presente, a insuflar aos homens, mortos pelo pecado, a vida nova do Ressuscitado. Jorrando do Corpo glorificado de Cristo, em que se mantêm as cicatrizes da Paixão, o Sopro purificador e recriador do mesmo Deus, comunica-se aos Apóstolos. Apodera-se deles, a fim de que possam prolongar a obra da nova Criação, e assim a humanidade, reconciliada com Deus, conserve sempre a paz alcançada em Jesus Cristo.

Cânticos

Entrada - Somos testemunhas da Ressureição;
Kyrie - Eleison;
Aclamação da Palavra - Israel;
Ofertório - Vasos de Barro;
Santo - Senhor, Tu És Santo
Pai Nosso - Pai Nosso
Cordeiro - Cordeiro de Deus I
Comunhão - Somos escolhidos
Acção de Graças - Como a corça
Final - Espirito de Amor