Missa das 19h de Sábado, na Igreja Paroquial da Nossa Senhora da Ajuda em Lisboa

"Com música, com o nosso sentir cristão, com notas que deixamos hoje, aqui, para vós!"

www.vespertino.org

2012/03/28

"O Senhor deu-me a graça de falar como um discípulo, para que eu saiba dizer uma palavra de alento aos que andam abatidos..."

 

Semana Santa


Deus eterno e omnipotente, que, para dar aos homens o exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador se fizesse homem e padecesse o suplício da cruz, fazei que sigamos os ensinamentos da sua paixão, para merecermos tomar parte na glória da sua ressurreição. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Leitura I - Is. 50, 4-7

Esta leitura é um dos chamados "Cânticos do Servo do Senhor". Este Servo revela-se plenamente em Jesus, na sua Paixão: Ele escuta a palavra do Pai e responde-lhe cheio de confiança, oferecendo-Se, em obediência total, pela salvação dos homens.

SALMO RESPONSORIAL Sal. 21 (22), 8-9.17-18a.19-20.23-24 (R. 2a)

Refrão: Meu Deus, meu Deus,porque me abandonastes? Repete-se

LEITURA II - Filip 2, 6-11

Esta leitura é também um cântico, mas agora do Novo Testamento, muito provavelmente em uso nas primitivas comunidades cristãs. Nele é celebrado o Mistério Pascal: Cristo fez-Se um de nós, obedeceu aos desígnios do Pai e humilhou-Se até à morte, e foi, por isso, exaltado até à glória de "Senhor", que é a própria glória de Deus.

Evangelho – forma longa Mc 14, 1 – 15, 47

O Evangelho de São Marcos é o mais antigo, porque escrito antes dos outros, e é também o mais breve, não só na história da Paixão como em todo ele. Este evangelista aponta com bastante realismo alguns episódios fruto de especial observação de situações particulares e até pitorescas, como a que envolve o servo do sumo sacerdote aquando da prisão de Jesus.

Cânticos

Entrada Solene e Benção dos Ramos: Saudai o Senhor;
Kyrie: Senhor que vieste;
Aclamação da Palavra: Eu vim para escutar;
Ofertório: Senhor aqui nos tendes;
Santo: Santo, Santo
Pai Nosso: Pai, Tu És meu Deus;
Cordeiro: Proclama o Teu Senhor
Comunhão: Tomo este pão
Acção de Graças: Só por Ti Jesus
Final: Guardião (Entrada)


" (...) Todas as manhãs Ele desperta os meus ouvidos, para eu escutar, como escutam os discípulos. O Senhor Deus abriu-me os ouvidos e eu não resisti nem recuei um passo."

Beijos
Luisa
 

2012/03/22

"«Não foi por minha causa que esta voz se fez ouvir; foi por vossa causa...»"



Quaresma V
 

LEITURA I - Jer 31, 31-34

Ao longo de toda a História da Salvação, Deus, para levar os homens a estabelecerem com Ele relações pessoais, foi concluindo alianças com o Povo de Israel, através de homens extraordinários, que servem de mediadores. À humanidade decaída pelo pecado, que «vivia no terror dos deuses e do destino implacável». Deus ia assim revelando o Seu amor e os Seus desígnios de salvação.
Estas alianças, porém, eram provisórias, particulares, acompanhadas de promessas de carácter material e ligadas a um povo. Preparavam e conduziam a uma aliança nova, espiritual, definitiva e universal, que pela primeira vez, o profeta Jeremias anuncia ao Povo de Deus.

SALMO RESPONSORIAL - Salmo 50 (51), 3-4.12-13.14-15 (R. 12a)

Refrão: Dai-me, Senhor, um coração puro. Repete-se

LEITURA II - Hebr 5, 7-9

A Aliança anunciada por Jeremias, veio a realizar-se pelo mais perfeito dos mediadores – Jesus Cristo, Filho de Deus e irmão dos homens, segundo a natureza humana por Ele assumida.
Porque, foi sancionada com o Seu Sangue, no Sacrifício Pascal, («a nova Aliança no meu Sangue»), Jesus não é apenas o Mediador, mas a própria Aliança: Ele estabeleceu a comunhão perfeita dos homens com Deus.
Realidade definitiva, esta é a Aliança nova. Mas é também eterna. Não há necessidade de se repetir, como as antigas. Pela Eucaristia, feita em Sua Memória (I Cor. 11, 25), como Ele ordenou, a Aliança do Calvário torna-se presente em todos os lugares e tempos. Participando nela, com fé, os fiéis unem-se ao Mistério da nova e eterna Aliança, recebem a salvação preparada no Antigo Testamento e que será consumada pela vinda gloriosa de Cristo.

EVANGELHO - Jo 12, 20-33

Só morrendo é que a semente dá origem a uma vida nova, revelando assim a sua maravilhosa fecundidade.
Também para Jesus a morte é semente de uma vida maravilhosamente nova e fecunda. Graças à Sua morte redentora, os benefícios da salvação são, com efeito, comunicados a todos os homens, judeus ou pagãos. A Sua morte é a conclusão da Sua missão é, por isso, a hora da Sua glorificação.
Aceitando voluntariamente a morte, em filial e amorosa obediência ao Pai e aos Seus planos de salvação, Jesus «deu-nos a vida imortal».



Cânticos

Entrada - Chamamento
Kyrie - Kyrie
Aclamação da Palavra - Falai
Ofertório - Ao amor que Te arrasta
Santo - Ao Sr Nosso Deus
Pai Nosso - Tu que Estás
Cordeiro - Alegro
Comunhão - Se o grão de trigo
Acção de Graças- Há quem diga
Final - Sentido para amar

Beijos e abraços

Luisa



2012/03/15

"é pela graça que fostes salvos"


Quaresma IV

Onde se fizerem os escrutínios preparatórios para o Baptismo dos adultos, neste domingo, podem utilizar-se as orações rituais e as intercessões próprias.
Em vez das leituras a seguir indicadas, podem utilizar-se as do ano A, se for mais oportuno.

LEITURA I - 2 Cr 36, 14-16.19-23

No tempo da Quaresma, a leitura do Antigo Testamento vai referindo os vários passos da história da salvação, para melhor nos fazer compreender como toda ela se encaminha para a Páscoa do Senhor, e como Deus salva os homens vindo ao encontro deles, mesmo nos caminhos por eles tão mal andados. Hoje vemos como os pagãos invadiram a Terra Santa, destruíram o templo e levaram cativo o povo para Babilónia, por este povo ter abandonado o Senhor e imitado as acções abomináveis dos pagãos. Mas, por fim, o próprio rei da Babilónia serviu ao Senhor de instrumento de salvação em favor do seu povo, dando-lhe de novo a liberdade e restituindo-o à terra que lhe havia sido tirada.

SALMO RESPONSORIAL - Salmo 136 (137), 1-2.3.4-5.6 (R. 6a)
Refrão: Se eu me não lembrar de ti, Jerusalém, fique presa a minha língua. Repete-se

LEITURA II - Ef 2, 4-10

A leitura estabelece o contraste entre a situação de morte em que estávamos por causa das nossas faltas e a salvação que Deus nos oferece em Cristo Jesus. O Mistério Pascal que Jesus realizou passando, pela morte, à vida eterna, vivêmo-lo agora nós, que somos membros de Cristo e com Ele morremos, com Ele ressuscitámos, com Ele subimos para junto do Pai.

EVANGELHO - Jo 3, 14-21

A partir deste IV Domingo as leituras do Evangelho são tiradas de S. João, tanto ao domingo como de semana. Hoje ela fala-nos da futura glorificação de Jesus pela Cruz e Ressurreição. É este o próprio movimento do Mistério Pascal, primeiro em Jesus, depois nos cristãos pela morte à vida, pela Cruz à glória. A Quaresma é também o tempo apropriado para entendermos melhor este caminho providencial de salvação, para depois celebrarmos a Páscoa com mais fé, em acção de graças a Deus e ao Senhor Jesus Cristo.


Cânticos para este sábado

Entrada - Caminho II, 5
Kyrie - Senhor Piedade, 5
Aclamação da Palavra - Eu vim para escutar, 5 (1ª e 4ª estrofes)
Ofertório - Oração Santo Inácio, 13
Santo - Santo Alcântara, 9
Pai Nosso - Vespertino (versão Rock)
Cordeiro - Cordeiro de Deus, 1
Comunhão - Meu pão sagrado, 5
Acção de Graças - Como a corça, 3
Final - E a vida não vai parar, 33

Beijos e abraços
Luisa

2012/03/07

" (...) o que é loucura de Deus é mais sábio do que os homens e o que é fraqueza de Deus é mais forte do que os homens"


Quaresma III

Em vez das leituras a seguir indicadas, podem utilizar-se as do ano A, se for mais oportuno.
LEITURA I – Forma longa Ex 20, 1-17

Na continuação das passagens especialmente significativas da história da salvação, lemos hoje a história de Moisés, o condutor do povo de Deus através do deserto, e aquele por meio de quem o Senhor deu a Lei que há-de orientar para Si os passos do seu povo. Moisés é, assim, uma figura de Jesus, o verdadeiro Pastor do Povo de Deus, como no Tempo da Páscoa O iremos contemplar.

SALMO RESPONSORIAL - Salmo 18 (19), 8.9.10.11 (R. Jo 6, 68 c)
Refrão: Senhor, Vós tendes palavras de vida eterna. Repete-se

LEITURA II - 1 Cor 1, 22-25

O mistério de Cristo crucificado, embora pareça um escândalo, é, no entanto, a manifestação da sabedoria de Deus, que assim, na aparente fraqueza do Crucificado, revela o poder salvador da sua graça.

EVANGELHO - Jo 2, 13-25

O templo arrasado e levantado em três dias é figura da Morte e da Ressurreição de Jesus. É Ele o templo verdadeiro. Destruído pelos homens, que Lhe deram a morte, Deus O levantou, mais glorioso do que antes, ao ressuscitá-l’O de entre os mortos.

Cânticos para este sábado

Entrada - Deixa Deus entrar
Kyrie - JCS
Aclamação do Evangelho - A quem irei
Ofertório - Pai Santo
Santo - santo (rising sun)
Pai Nosso - Pai Nosso, Tu que estás
Cordeiro - Cordeiro vespertino
Comunhão - por uma humanidade nova
Acção de Graças - Há quem diga
Final - Guia

 
Festival Paroquial - Os momentos
 


Tema: "Alegria da Fé"


Tema: "Alegria na missão"


Tema: "Alegrai-vos em mim"


Tema: "Caminho da alegria"

 

E a grande vencedora!!

 


Tema: "Gritar com alegria (de passo em passo)"


Ah! E os GRANDES apresentadores - Filipe Pereira, Rui Carvalho e Sofia Teixeira!




Beijos e abraços
Luisa

2012/03/01

"Se Deus está por nós, quem estará contra nós?"

Quaresma II
LEITURA I - Gen 22, 1-2.9a.10-13.15-18

Depois da história de Noé, no domingo passado, lemos hoje a história de Abraão e do sacrifício de seu filho Isaac, sobre o monte Moriá. Mas Deus nunca quis sacrifícios humanos. Abraão demonstrou a sua vontade de completa obediência a Deus e recuperou o seu filho, vivo, que assim se tornou uma figura de Cristo na sua ressurreição.

SALMO RESPONSORIAL - Salmo 115 (116), 10 e 15. 16-17.18-19 (R. Salmo 114 (115), 9)
 
Refrão: Andarei na presença do Senhor sobre a terra dos vivos. Repete-se
Ou: Caminharei na terra dos vivos na presença do Senhor. Repete-se

LEITURA II - Rom 8, 31b-34

Esta leitura mostra como Jesus realiza até ao fim a figura de Isaac, anunciada na leitura anterior, e como o amor de Abraão é imagem do amor infinito de Deus pelos homens. Deus, que não quis que Abraão Lhe oferecesse o filho em sacrifício, permitiu que o seu muito amado filho Jesus fosse sacrificado, em expiação dos nossos pecados. De facto, toda a história da salvação atinge o seu ponto mais alto em Nosso Senhor Jesus Cristo.

EVANGELHO - Mc 9, 2-10

A Transfiguração, lida neste Domingo, depois de, no Domingo anterior, ter sido escutada a tentação, faz com ela, como que num grande painel de duas alas, uma espécie de grande abertura da Quaresma: mortificação e glorificação, tentação e glória, morte e ressurreição; são elas, de facto, a síntese do Mistério Pascal que vamos celebrar na Páscoa. Jesus vive em Si o mistério que a sua Igreja agora celebra, e que ela viverá até à sua própria Transfiguração.

Cânticos para a próxima missa
 
Entrada - Em nome do Pai;
Kyrie - Senhor, que Vieste;
Aclamação da Palavra - A Tua palavra;
Ofertório - Entrega;
Santo - Santo (Rising Sun);
Pai Nosso - Pai, Tu És meu Deus;
Cordeiro - Cordeiro (lento);
Comunhão - Para a Frente;
Acção de Graças - Abraça a Tua Cruz;
Final - Senhor, Tu que brilhas
 
E neste Sábado!
 
Beijos e abraços
Luisa