Missa das 19h de Sábado, na Igreja Paroquial da Nossa Senhora da Ajuda em Lisboa

"Com música, com o nosso sentir cristão, com notas que deixamos hoje, aqui, para vós!"

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2015/02/26

«Este é o meu Filho muito amado: escutai-O»


Quaresma II
LEITURA I - Gen 22, 1-2.9a.10-13.15-18

Depois da história de Noé, no domingo passado, lemos hoje a história de Abraão e do sacrifício de seu filho Isaac, sobre o monte Moriá. Mas Deus nunca quis sacrifícios humanos. Abraão demonstrou a sua vontade de completa obediência a Deus e recuperou o seu filho, vivo, que assim se tornou uma figura de Cristo na sua ressurreição.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 115 (116), 10 e 15. 16-17.18-19 (R. Salmo 114 (115), 9)
Refrão: Andarei na presença do Senhor sobre a terra dos vivos. Repete-se
Ou: Caminharei na terra dos vivos na presença do Senhor. Repete-se

LEITURA II - Rom 8, 31b-34
Esta leitura mostra como Jesus realiza até ao fim a figura de Isaac, anunciada na leitura anterior, e como o amor de Abraão é imagem do amor infinito de Deus pelos homens. Deus, que não quis que Abraão Lhe oferecesse o filho em sacrifício, permitiu que o seu muito amado filho Jesus fosse sacrificado, em expiação dos nossos pecados. De facto, toda a história da salvação atinge o seu ponto mais alto em Nosso Senhor Jesus Cristo.
EVANGELHO - Mc 9, 2-10

A Transfiguração, lida neste Domingo, depois de, no Domingo anterior, ter sido escutada a tentação, faz com ela, como que num grande painel de duas alas, uma espécie de grande abertura da Quaresma: mortificação e glorificação, tentação e glória, morte e ressurreição; são elas, de facto, a síntese do Mistério Pascal que vamos celebrar na Páscoa. Jesus vive em Si o mistério que a sua Igreja agora celebra, e que ela viverá até à sua própria Transfiguração.

Cânticos

Entrada - Guardião (20)
Kyrie - Senhor tem piedade (8)
Aclamação do Evangelho - A tua palavra (8)
Ofertório - Eis aqui pai (6)
Cordeiro - Cordeiro Vespertino (5)
Santo - Santo de Alcântara (9)
Pai Nosso- Pai Nosso Vespertino (5)
Comunhão - Para a frente (10)
Ação de graças - Não adores (17)
Final - Sonhar acordado (32)

Em contagem decrescente para o Festival Paroquial
"Felizes os Puros de Coração Porque Verão a Deus" (Mt 5,8)

2015/02/20

«(...) também tu eras tentado, porque Ele tomou sobre Si a tua condição humana, para te dar a salvação; para Si tomou as tuas tentações, para te dar a sua vitória»


Quaresma I

LEITURA I - Gen 9, 8-15
A primeira leitura dos domingos da Quaresma não está em ligação com a do Evangelho, como nos domingos do Tempo Comum. Refere-se à história da salvação, mostrando como Deus encaminhou os passos da humanidade, desde os tempos mais antigos até à realização da promessa da nova Aliança em Jesus Cristo. Este ano, começamos com Noé. O dilúvio termina com uma aliança, que anuncia desde logo a aliança estabelecida entre Deus e os homens na Morte e Ressurreição de Cristo. Por outro lado, no próprio dilúvio Deus quis significar a regeneração espiritual do baptismo, pois nele, como no dilúvio, a água se tornou, simbolicamente, “fim de vícios e origem de virtudes” (liturgia baptismal).
SALMO RESPONSORIAL Salmo 24 (25), 4bc-5ab. 6-7bc. 8-9 (R. cf. 10)

Refrão: Todos os vossos caminhos, Senhor, são amor e verdade para os que são fiéis à vossa aliança. Repete-se

LEITURA II - 1 Pedro 3, 18-22
S. Pedro faz nesta leitura o comentário ao dilúvio, estabelecendo a comparação entre este e o baptismo. O baptismo é hoje o verdadeiro dilúvio, que destrói o pecado e faz nascer uma nova humanidade em Cristo. Assim, a história da salvação chega a todas as gerações e todas elas são arrastadas na sua corrente de graça.
EVANGELHO - Mc 1, 12-15

“O Senhor Jesus Cristo era tentado pelo demónio no deserto. Mas em Cristo também tu eras tentado, porque Ele tomou sobre Si a tua condição humana, para te dar a salvação; para Si tomou as tuas tentações, para te dar a sua vitória” (S. Agostinho). A vitória de Jesus sobre Satanás proclamada neste primeiro Domingo da Quaresma anuncia desde já o triunfo pascal da sua Morte e Ressurreição, e oferece-nos, ao mesmo tempo, a participação nessa sua vitória sobre o pecado e a morte.

Cânticos

Entrada – Venham Todos
Kyrie - Somos o teu povo
Aclamação da palavra – Eu vim para escutar
Ofertório – Senhor aqui nos tendes
Santo – (The rising sun)
Pai Nosso – Senhor Aceita
Cordeiro - Alegro
Comunhão - Peregrino
Acção de Graças – Abraça a cruz
Final – Sentido para amar

2015/02/12

«Sede meus imitadores, como eu o sou de Cristo»


Tempo Comum

LEITURA I - Lev 13, 1-2.44-46

Esta leitura prepara-nos para melhor compreendermos a do Evangelho. Ali Jesus vai curar um doente de lepra. Nesta leitura, são recordadas as prescrições da Lei do Antigo Testamento a respeito dos leprosos. A situação destes doentes era verdadeiramente infeliz. Tanto mais se poderá ver na cura que o Senhor fez um sinal do seu poder e da sua misericórdia.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 31 (32), 1-2.5.7.11 (R. 7)

Refrão: Sois o meu refúgio, Senhor; dai-me a alegria da vossa salvação. Repete-se

LEITURA II - 1 Cor 10, 31 – 11, 1
Paulo propõe-se a si mesmo como modelo aos cristãos, porque ele tem por modelo o próprio Cristo. O que ele pretende é que ninguém seja ocasião de pecado para os outros, mas antes de edificação e de salvação.

EVANGELHO - Mc 1, 40-45
Uma vez mais, Jesus Se mostra Senhor da vida. Por outro lado, mostra-Se livre em relação à Lei e superior a ela: toca no doente, o que era contrário à Lei, mas manda que o homem curado se vá mostrar aos sacerdotes, o que era exigência da Lei. Jesus é realmente a fonte da vida nova; Ele é hoje o Ressuscitado.

Cânticos

Entrada – Acolhe a Vida;
Kyrie – Senhor Piedade;
Aclamação da Palavra – Ale Ale Aleluia;
Ofertório – Passa por mim;
Santo – Bonito;
Pai Nosso – Pai Tu És meu Deus;
Cordeiro – Proclama o Teu Senhor;
Comunhão – Razão de viver;
Acção de Graças – Maravilhas fez em mim;
Final – E a vida não vai parar;

2015/02/06

«Todos Te procuram»


Tempo Comum V

LEITURA I - Job 7, 1-4.6-7

Job é o tipo de todo o homem que sofre e que não sabe encontrar explicação para o sofrimento. No entanto, ele sabe que o Senhor não é estranho a esse sofrimento; por isso, se abandona nas suas mãos, invocando-O e esperando a sua resposta. Se Job tivesse conhecido a Paixão de Cristo seguida da Ressurreição, teria encontrado resposta mais completa para a sua dor!

SALMO RESPONSORIAL - Salmo 146 (147), 1-2.3-4.5-6 (R. cf. 3a ou Aleluia)

Refrão: Louvai o Senhor, que salva os corações atribulados. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se

LEITURA II - 1 Cor 9, 16-19.22-23

O que leva S. Paulo a pregar o Evangelho é exclusivamente a consciência que tem de que o deve pregar para salvação de todos. Até o direito que tem de ser assistido materialmente pelos irmãos ele rejeita, para ficar mais livre na sua pregação. E é na fidelidade à urgência deste serviço na fé e no amor a Cristo que ele experimenta a alegria da liberdade.

EVANGELHO - Mc 1, 29-39

Ao contrário de Job, sofredor e incapaz de superar o mal, Jesus cura as doenças e expulsa os demónios. Assim Se afirma Senhor da vida e da morte, e anuncia desde já a ressurreição. E quer levar esta Boa Nova a toda a parte; por isso, não se deixa ficar preso pelos interesses, sempre limitativos, dos seus beneficiários, mas alarga a sua acção a todos os lados. Todavia esta actividade tão intensa não O impede de procurar um lugar ermo para aí orar ao Pai.

Cânticos

Entrada - Jesus le Christ TZ
Kyrie - Pai de Infinita bondade 3
Aclamação da Palavra - Canto Aleluia ao Senhor 10
Ofertório - Entrega 7
Santo - Santo, Santo 6
Pai Nosso - Vespertino 5
Cordeiro - Vespertino 5
Comunhão - Tela da Vida 19
Acção de Graças - Nada temo 18
Final - Na areia daquela praia C7