COMEMORAÇÃO DA ENTRADA
DO SENHOR EM JERUSALÉM
LITURGIA DA PALAVRA
Leitura
I - Is. 50, 4-7
Esta
leitura é um dos chamados “Cânticos do Servo do Senhor”. Este Servo revela-se
plenamente em Jesus, na sua Paixão: Ele escuta a palavra do Pai e responde-lhe
cheio de confiança, oferecendo-Se, em obediência total, pela salvação dos
homens.
SALMO
RESPONSORIAL Sal. 21 (22), 8-9.17-18a.19-20.23-24 (R. 2a)
Refrão: Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?
Repete-se
LEITURA
II - Filip 2, 6-11
Esta
leitura é também um cântico, mas agora do Novo Testamento, muito provavelmente
em uso nas primitivas comunidades cristãs. Nele é celebrado o Mistério Pascal:
Cristo fez-Se um de nós, obedeceu aos desígnios do Pai e humilhou-Se até à
morte, e foi, por isso, exaltado até à glória de “Senhor”, que é a própria
glória de Deus.
Evangelho
– forma longa Lc 22, 14 – 23, 56
São
Lucas é evangelista especialmente culto, pois que, segundo a tradição, era
médico, e muito atento a circunstâncias mais significativas da sensibilidade
dos participantes da Paixão do Senhor, como na referência às mulheres que desde
a Galileia O tinham acompanhado e Lhe saíram ao encontro no caminho do Calvário
e O seguiram até à hora da sua morte; é ele o único que refere o suor de sangue
na agonia de Jesus, como também a oração do bom ladrão na cruz e o perdão que
em resposta o Senhor lhe oferece. Ele é, de facto, o evangelista da
misericórdia de Jesus.
Cânticos
Entrada
Solene e Benção dos Ramos: Saudai o Senhor;
Kyrie:
Senhor que vieste;
Aclamação
da Palavra: Falai;
Ofertório:
Senhor aqui nos tendes;
Santo:
Santo, Santo;
Pai
Nosso: Pai, Tu És meu Deus;
Cordeiro:
Proclama o Teu Senhor;
Comunhão:
Eu desejei ardentemente;
Acção de
Graças: Na chuva;
Final: Senhor Tu que Brilhas;
S. JOSÉ,
ESPOSO DA VIRGEM SANTA MARIA
Nota
Histórica
Nos
desígnios de Deus, José foi o homem escolhido para ser o pai adoptivo de Jesus.
É no seio da sua família modestíssima que se realiza, com efeito, o Ministério
da Incarnação do Verbo. Intimamente unido à Virgem-Mãe e ao Salvador, José
situa-se num plano muito superior ao dos mais profundos místicos: amando Jesus,
amava o Seu Deus; toda a ternura respeitosa, com que envolvia Maria, dirigia-se
à Imaculada Mãe de Deus.
Figura
perfeita do «justo» do Antigo Testamento, homem de uma fé a toda a prova, no
cumprimento da sua missão, mostrará sempre uma disponibilidade total, mesmo nos
acontecimentos mais desconcertantes.
Protector
providencial de Cristo, continua a sê-lo do Seu Corpo Místico. O exemplo da sua
vida é sempre actual para todos quantos querem situar a sua vida na âmbito dos
desígnios de salvação do Senhor.
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