Nota Histórica |
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Quarenta
dias após o nascimento de Jesus, em obediência à lei de Moisés (Ex. 13,
11-13), Maria leva o Menino ao templo, a fim de ser oferecido ao Senhor. Toda
a oferta implica uma renúncia. Por isso, a Apresentação do Senhor não é um
mistério gozoso, mas doloroso. Começa, nesse dia, o mistério de sofrimento,
que atingirá o seu ponto culminante no Calvário, quando Jesus, que não foi
«poupado» pelo Pai, oferecer o Seu Sangue como sinal da nova e definitiva
Aliança. Ao oferecer Jesus, Maria oferece-Se também com Ele. Durante toda a
vida de Jesus, estará sempre ao lado do Filho, dando a Sua colaboração para a
obra da Redenção.
O gesto de Maria, que «oferece», traduz-se em gesto litúrgico, quando ao celebrarmos a Eucaristia, oferecemos «os frutos da terra e do trabalho do homem», símbolo da nossa vida.
Antes
da Missa, está prevista no Missal a procissão das velas, acesas em honra de
Cristo que vem como luz das nações, e ao encontro de quem a Igreja caminha
guiada já por essa mesma luz.
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Missa
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LEITURA
I - Mal 3, 1-4
SALMO RESPONSORIAL Salmo 23 (24), 7.8.9.10 (R. 10b) Refrão: O Senhor do Universo é o Rei da glória. LEITURA II - Hebr 2, 14-18 EVANGELHO Forma longa Lc 2, 22-40 Cânticos
Entrada
– The kingdom of God (Taizé)
Kyrie – JCS Aleluia – Como a ponte Ofertório – Saber que virás Santo – Senhor Tu És Santo Pai Nosso –Todo O Mundo Cordeiro – Cordeiro de Deus (Lento) Comunhão –Peregrino Acção de Graças –El Senyor (Taizé) Final – Hino Diocesano 2011 |
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Liturgia das horas
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Dos
Sermões de São Sofrónio, bispo
(Orat. 3 de Hypapante, 6-7: PG 87, 3, 3291-3293) (Sec. VII)
Recebamos
a luz clara e eterna
Todos
nós que celebramos e veneramos com tanta piedade o mistério do Encontro do
Senhor, corramos para Ele com todo o fervor do nosso espírito. Ninguém deixe
de participar neste Encontro, ninguém se recuse a levar a sua luz.
Levemos em nossas mãos o brilho das velas, para significar o esplendor divino d’Aquele que Se aproxima e ilumina todas as coisas, dissipando as trevas do mal com a sua luz eterna, e também para manifestar o esplendor da alma, com o qual devemos correr ao encontro de Cristo.
Assim
como a Virgem Mãe de Deus levou ao colo a luz verdadeira e a comunicou
àqueles que jaziam nas trevas, assim também nós, iluminados pelo seu fulgor e
trazendo na mão uma luz que brilha diante de todos, devemos acorrer
pressurosos ao encontro d’Aquele que é a verdadeira luz.
Na
verdade a luz veio ao mundo e, dispersando as trevas que o envolviam,
encheu-o de esplendor; visitou-nos do alto o Sol nascente e derramou a sua
luz sobre os que se encontravam nas trevas: este é o significado do mistério
que hoje celebramos. Caminhemos empunhando as lâmpadas, acorramos trazendo as
luzes, não só para indicar que a luz refulge já em nós, mas também para
anunciar o esplendor maior que dela nos há-de vir. Por isso, vamos todos
juntos, corramos ao encontro de Deus.
Eis que veio a luz verdadeira, que ilumina todo o homem que vem a este mundo. Todos nós, portanto, irmãos, deixemo-nos iluminar, para que brilhe em nós esta luz verdadeira. Nenhum fique excluído deste esplendor, nenhum persista em continuar imerso na noite, mas avancemos todos resplandecentes; iluminados por este fulgor, vamos todos juntos ao seu encontro e com o velho Simeão recebamos a luz clara é eterna; associemo-nos à sua alegria e cantemos com ele um hino de acção de graças ao Pai da luz, que enviou a luz verdadeira e, afastando todas as trevas, nos fez participantes do seu esplendor.
A
salvação de Deus, com efeito, preparada diante de todos os povos, manifestou
a glória que nos pertence a nós, que somos o novo Israel; e nós próprios,
graças a Ele, vimos essa salvação e fomos absolvidos da antiga e tenebrosa
culpa, tal como Simeão, depois de ver a Cristo, foi libertado dos laços da
vida presente.
Também nós, abraçando pela fé a Cristo Jesus que vem de Belém, nos convertemos de pagãos em povo de Deus (Jesus é com efeito a Salvação de Deus Pai) e vemos com os nossos próprios olhos Deus feito carne; e porque vimos a presença de Deus e a recebemos, por assim dizer, nos braços do nosso espírito, nos chamamos novo Israel. Com esta festa celebramos cada ano de novo essa presença, que nunca esquecemos. |
2014/01/28
APRESENTAÇÃO DO SENHOR
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