Passou quase um mês e para mim "agosto sabe a sol...

Tempo Comum XXII

LEITURA I - Deut 4, 1-2.6-8

«Não acrescentareis nada ao que vos ordeno... mas guardareis os mandamentos do Senhor»

Já à vista da Terra Prometida, Moisés recorda ao Povo de Israel a conveniência em observar a Lei de Deus, a sua perfeição e superioridade em comparação com as leis dos outros povos. A lei de Deus é a única luz que ensina aos homens o caminho da vida autêntica e verdadeiramente feliz. Mas essa lei procura antes de mais educar o coração do homem.

SALMO RESPONSORIAL - Salmo 14 (15), 2-3a.3cd-4ab.5 (R. 1a)

Refrão: Quem habitará, Senhor, no vosso santuário? Repete-se

LEITURA II - Tg 1, 17-18.21b-22.27

«Sede cumpridores da palavra»

Começamos hoje a ler, e leremos ainda durante mais alguns domingos, a Epístola de S. Tiago. A passagem que hoje escutamos diz-nos que tudo o que há de bom vem de Deus, e Deus tudo criou pela sua palavra. Esta palavra continua a fazer ouvir-se no mundo e como que lançou em nós as suas raízes. Por isso, a nossa vida cristã consistirá em fazer que essa palavra desabroche em nós, dando muito fruto.

EVANGELHO - Mc 7, 1-8.14-15.21-23

«Deixais o mandamento de Deus para vos prenderdes à tradição dos homens»

A palavra de Deus pode vir a ser adulterada pelas palavras dos homens, mesmo quando pretendem explicar e aplicar a palavra de Deus. O Senhor adverte-nos para que saibamos ler a palavra de Deus à luz do Espírito de Deus, que a inspirou, e não com a visão estreita e acanhada, e, por vezes, interesseira, do nosso espírito, demasiado humano e limitado. A palavra de Deus é espírito e vida, e não apenas letra, que, por si só, pode matar.

Cânticos para amanha:

Entrada – Senhor quem entrará
Kyrie – Pai de infinita vontade
Aclamação do Evangelho – Homens da Terra
Ofertório – Gestos de Amor
Santo – Santo (Bonito)
Pai Nosso – Senhor Aceita
Cordeiro – Proclama o Teu Senhor
Comunhão – Tela da Vida
Acção de Graças – A um alguem
Final – Descoberta


... a mar, a campo, a viagens, a tempo com a família e os amigos (e, porque não, também com desconhecidos?). Depois de mais um ano de trabalho, chega para (quase) todos o tempo de um merecido descanso.

Mas, no final, o que vai ficar? Que boas recordações vou querer guardar deste verão? Como avalio férias bem passadas? Talvez não baste o tom da pele mais ou menos bronzeado, a quantidade de actividades (mais ou menos radicais) que realizei ou a contabilidade das horas passadas junto à piscina. Todas estas coisas são muito boas, mas podem acabar por transformar as férias em “trabalho”: correria, obrigações, stress (e até trânsito!).

No fundo, as férias são sobretudo uma atitude, e vivê-las bem depende de cada um! E para isso somos convidados, antes de mais, a saborear o tempo, e mesmo a ousar perder tempo: para ler aquele livro, para ter aquela conversa, ou para pensar a vida, decidir rumos e fazer opções. "

De volta a casa despeço-me com um beijo e um abraço
Luisa