Missa das 19h de Sábado, na Igreja Paroquial da Nossa Senhora da Ajuda em Lisboa

"Com música, com o nosso sentir cristão, com notas que deixamos hoje, aqui, para vós!"

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2016/02/20

«… permanecei firmes no Senhor



DOMINGO II DA QUARESMA

LEITURA I - Gen 15, 5-12.17-18

Toda a história da salvação, desde o princípio até ao fim dos tempos, não é outra coisa senão o estabelecimento de uma aliança entre Deus e os homens, aliança que é oferta gratuita de Deus e que há-de ser aceitação humilde e agradecida da parte do homem. Mas há momentos mais significativos no estabelecimento desta aliança. Um deles, que é o seu ponto de partida mais explícito, é o da Aliança com Abraão, o crente por excelência, que, pela fé, se entrega totalmente à palavra de Deus. Nesta leitura, a aliança é significada por meio de um antigo rito: os animais oferecidos e esquartejados são o gesto do homem e o fogo que passa pelo meio deles é sinal da presença de Deus. Assim, de aliança em aliança, nos encaminhamos para a celebração da nova e eterna aliança na Páscoa do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 26 (27), 1.7-8.9abc.13-14 (R. 1a)

Refrão: O Senhor é a minha luz e a minha salvação. Repete-se

LEITURA II – Forma longa Filip 3, 17 – 4,1

Cristo glorioso é o termo de toda a história humana, o objecto da esperança de toda a nossa vida e a meta para onde se orienta o nosso itinerário quaresmal. Ao tempo da ascese difícil e dolorosa na subida, que acompanha a vida que vivemos neste corpo mortal, responde a vida gloriosa, que já se manifesta no Corpo do Senhor transfigurado. Mas o caminho e a porta da glória passa pela Cruz.

EVANGELHO Lc 9, 28b-36

A Transfiguração aparece todos os anos no Segundo Domingo da Quaresma, como anúncio da Ressurreição, de modo que, ao longo deste tempo de preparação pascal, estejamos bem conscientes de que o termo, para onde caminhamos, é Jesus ressuscitado. A Transfiguração, lida neste Domingo depois do Domingo da Tentação, faz com ela uma espécie de preâmbulo, antes de chegarmos à parte central da Quaresma. Mortificação e glorificação, tentação e glória, morte e ressurreição, são de facto, a síntese do mistério pascal que vamos celebrar.

Cânticos

Entrada – Chamamento 7
Kyrie – Senhor tem piedade 8
Aleluia – Eu vim para escutar
Ofertório – A quem irei 3
Santo – Roqueiro 5
Pai-Nosso – Junto ao Mar 1
Cordeiro – Cordeiro de Deus Alegro 2
Comunhão – Somos escolhidos 17
Acção de graças – Graças Senhor (Quantas coisas...) 12
Final – Deixa a tua terra 8


2016/02/13

«... todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo»


DOMINGO I DA QUARESMA

LEITURA I - Deut 26, 4-10


Através da oferta dos primeiros frutos da terra, o Povo eleito reconhece que tudo vem de Deus: a terra que cultiva, assim como a energia para a cultivar. Com este gesto, o homem vencia a tentação de se encerrar no mundo material, afirmando o primado do espiritual: «nem só de pão vive o homem».
Mas este gesto tem uma dimensão religiosa mais profunda. Na verdade, a oferta das primícias a Deus, por intermédio do sacerdote, era acompanhada duma autêntica profissão de fé, em que se recapitulavam os acontecimentos mais importantes da História da Salvação.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 90 (91), 1-2.10-15 (R. cf. 15b)
 

Refrão: Estai comigo, Senhor, no meio da adversidade. Repete-se

Tu que habitas sob a protecção do Altíssimo
e moras à sombra do Omnipotente,
diz ao Senhor:
«Sois o meu refúgio e a minha cidadela:
meu Deus, em Vós confio». Refrão


Nenhum mal te acontecerá,
nem a desgraça se aproximará da tua tenda,
porque Ele mandará aos seus Anjos
que te guardem em todos os teus caminhos. Refrão


Na palma das mãos te levarão,
para que não tropeces em alguma pedra.
Poderás andar sobre víboras e serpentes,
calcar aos pés o leão e o dragão. Refrão


Porque em Mim confiou, hei-de salvá-lo;
hei-de protegê-lo, pois conheceu o meu nome.
Quando Me invocar, hei-de atendê-lo,
estarei com ele na tribulação,
hei-de libertá-lo e dar-lhe glória. Refrão


LEITURA II - Rom 10, 8-13


A fé do Povo Eleito baseava-se em factos concretos, pelos quais Deus manifestava o Seu amor e a Sua fidelidade.
A fé cristã consiste na adesão a uma pessoa, Jesus Cristo, Ressuscitado, e, por isso, Senhor. Com efeito, todas as maravilhosas inter¬venções salvíficas de Deus têm o seu ponto culminante no Mistério Pascal de Cristo.
Deste modo, «a fé é crer em Alguém e não em alguma coisa, o que significa abrir um crédito, que me põe à disposição do Único, em quem creio» (Gabriel Marcel).
Só esta fé em Cristo Ressuscitado, proclamada com alegria e vivida até às últimas consequências, nos dá a salvação.

 
EVANGELHO - Lc 4, 1-13


A tentação no Deserto não foi um acontecimento isolado. Foi o começo duma luta contra o «príncipe deste mundo», que se prolongará por toda a vida, atingindo o auge com a Morte em Jerusalém.
Como a de Jesus, a vida do cristão conhece também a prova da tentação. O Baptismo, que nos faz filhos de Deus, não nos introduz num estado de segurança. É antes o começo de dura caminhada, no decorrer da qual a nossa fidelidade a Deus é, muitas vezes, posta à prova.
Em todas as circunstâncias, porém, o cristão poderá ser invencível. Cristo Ressuscitado, que venceu, definitivamente, o mal, ficou na Eucaristia, para nos comunicar esse poder.


Cânticos

Entrada – Guardião
Kyrie – Pois pecámos contra vós
Aleluia – Falai
Santo – Santo de Alcântara (se formos poucos altera-se para o santo I)
Ofertório – Eu te amo
Pai-Nosso – Pai-nosso Tu que estás
Cordeiro – Cordeiro de Deus lento
Comunhão – Povo de Deus (1ª, 2ª e 4ª estrofes)
Acção de graças – L’ajuda em vindrá del Senyor (que é como quem diz… “o auxilio virá do senhor”… canon taizé)
Final – Nada Temo (AG)

2016/02/06

«...eles deixaram tudo e seguiram Jesus»

                          

DOMINGO V DO TEMPO COMUM

LEITURA I - Is 6, 1-2a.3-8

Esta leitura apresenta a vocação de Isaías e a sua missão, para introduzir a missão dos Apóstolos, de que falará o Evangelho. A vocação e a missão vêm de Deus, são dom seu. Em presença de tais dons, ao homem compete simplesmente responder e deixar-se enviar, porque a obra a que é enviado é toda de Deus. Foi por isso que o profeta começou por sentir-se envolvido em sinais da presença e da santidade de Deus. E ao reconhecer que Deus o chamava, respondeu a esse chamamento e deixou-se enviar para a missão a que Deus o destinava.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 137 (138), 1-2a.2bc-3.4-5.7c-8 (R. 1c)

Refrão: Na presença dos Anjos, eu Vos louvarei, Senhor. Repete-se

LEITURA II – Forma longa 1 Cor 15, 1-11

Os cristãos de Corinto, cidade grega de ambiente pagão, deviam sentir a atitude negativa dos grupos no meio dos quais viviam, em relação à ressurreição dos mortos, que até os próprios Judeus só lentamente foram admitindo. Para os cristãos, a morte e a ressurreição de Cristo constitui a base e o fundamento da sua fé. Ao afirmar o mistério pascal de Cristo, S. Paulo apresenta o núcleo central da profissão de fé da Igreja, o “Credo”.

EVANGELHO - Lc 5, 1-11

A disponibilidade verificada no profeta Isaías, vemo-la agora nos Apóstolos. É o Senhor que os envia, mas eles, por seu lado, deixam-se enviar. A obra de Deus está também nas mãos dos homens, porque Deus os quer associar a Si na obra de salvação. É, no fundo, a lei que nasce do mistério da Encarnação: Deus no homem e o homem em Deus. E a única atitude possível para o homem a quem Deus chama e envia é responder como Isaías: “Eis-me aqui”, e como Pedro: “Já que o dizes, lançarei as redes”.

Cânticos


Entrada - Deixa Deus entrar 
Kyrie - JCS
Aclamação do evangelho - Aleluia Israel
Ofertório - Na minha praia
Santo - Rising Sun !
Pai Nosso - Pai Nosso Vespertino
Cordeiro de Deus - Cordeiro de Deus I 
Comunhão - Na areia daquela praia
Ação de graças - Navegar
Final - Guia