Missa das 19h de Sábado, na Igreja Paroquial da Nossa Senhora da Ajuda em Lisboa

"Com música, com o nosso sentir cristão, com notas que deixamos hoje, aqui, para vós!"

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2015/10/31

«Alegrai-vos e exultai, porque é grande nos Céus a vossa recompensa».


TODOS OS SANTOS

Nota Histórica       

«Os Santos, tendo atingido pela multiforme graça de Deus a perfeição e alcançado a salvação eterna, cantam hoje a Deus no Céu, o louvor perfeito e intercedem por nós.
A Igreja proclama o mistério pascal, realizado na paixão e glorificação deles com Cristo, propõe aos fiéis os seus exemplos, que conduzem os homens ao Pai por Cristo; e implora, pelos seus méritos, as bênçãos de Deus.
Segundo a sua tradição, a Igreja venera os Santos e as suas relíquias autênticas, bem como as suas imagens. É que as festas dos Santos proclamam as grandes obras de Cristo nos Seus servos e oferecem aos fiéis os bons exemplos a imitar» (Constituição Litúrgica, n.º 104 e 111).

Liturgia das horas    
Dos Sermões de São Bernardo, abade

(Sermo 2: Opera omnia, Ed. Cisterc. 5[1968], 364-368 (Sec. XII)

Corramos para os irmãos que nos esperam

Que aproveitam aos Santos o nosso louvor, a nossa glorificação e até esta mesma solenidade? Para quê tributar honras terrenas a quem o Pai celeste glorifica, segundo a promessa verdadeira do Filho? De que lhes servem os nossos pane-gíricos? Os Santos não precisam das nossas honras e nada podemos oferecer lhes com a nossa devoção. Realmente, venerar a sua memória interessa nos a nós e não a eles.
Por mim, confesso, com esta evocação sinto me inflamado por um anelo veemente.
O primeiro desejo que a recordação dos Santos excita ou aumenta em nós é o de gozar da sua amável companhia, de merecermos ser concidadãos e comensais dos espíritos bem aventurados, de sermos integrados na assembleia dos Patriarcas, na falange dos Profetas, no senado dos Apóstolos, no inumerável exército dos Mártires, na comunidade dos Confessores, nos coros das Virgens; enfim, de nos reunirmos e nos alegrarmos na comunhão de todos os Santos.
Aguarda nos aquela Igreja dos primogénitos e nós ficamos insensíveis; desejam os Santos a nossa companhia e nós pouco nos importamos; esperam nos os justos e nós parecemos indiferentes.
Despertemos, finalmente, irmãos. Ressuscitemos com Cristo, procuremos as coisas do alto, saboreemos as coisas do alto. Desejemos os que nos desejam, corramos para os que nos aguardam, preparemo nos com as aspirações da nossa alma para entrar na presença daqueles que nos esperam. Não devemos apenas desejar a companhia dos Santos, mas também a sua felicidade, ambicionando com fervorosa diligência a glória daqueles por cuja presença suspiramos. Na verdade, esta ambição não é perniciosa, nem o desejo de tal glória é de modo algum perigoso.
Ao comemorarmos os Santos, um segundo desejo se inflama em nós: que, tal como a eles, Cristo, nossa vida, Se nos manifeste também e que nos manifestemos também nós com Ele revestidos de glória. É que de momento a nossa Cabeça revela Se nos não como é, mas como encarnou por nós, não coroada de glória, mas rodeada dos espinhos dos nossos pecados. Envergonhemo nos de sermos membros tão requintados sob uma Cabeça coroada de espinhos, à qual por agora a púrpura não proporciona honras mas afronta. Chegará o momento da vinda de Cristo; e já não se anunciará a sua morte, para sabermos que também nós estamos mortos e que a nossa vida está escondida com Ele. Aparecerá a Cabeça gloriosa e com ela resplandecerão os membros glorificados, quando Ele transformar o nosso corpo mortal e o tornar semelhante ao corpo glorioso da Cabeça que é Ele mesmo.
Desejemos pois esta glória com total e segura ambição. Mas para podermos esperar tal glória e aspirar a tamanha felicidade, devemos desejar também ardentemente a intercessão dos Santos, a fim de nos ser concedido pelo seu patrocínio o que as nossas possibilidades não alcançam.”


Cânticos

Entrada – Sr. quem entrará
Kyrie – P’ra fazer do mundo
Aleluia – Ale, ale, aleluia
Ofertório – Quem as mãos estende (separador: entrada 26)
Santo – Santo Alcantara
Pai-nosso – PN tu que estás
Cordeiro – CD Lento
Comunhão – Deus de Amor
Acção de graças – Ninguém te ama (versão normal)
Final – No soy digno (separador: vários religiosos 14) – estrofes 1, 3, 6 e 7

2015/10/14

«…porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida pela redenção de todos


Tempo Comum XXIX


LEITURA I - Is 53, 10-11


Esta leitura é um dos chamados “Cânticos do Servo de Deus” do Livro de Isaías. Este Servo apresenta-se como alguém que leva o seu espírito de serviço até ao ponto de dar a própria vida pela salvação da multidão. Jesus há-de realizar, da maneira mais perfeita que se possa imaginar, esta figura do Servo de Deus, e ensinou que este é o único caminho para entender a sua missão e a nossa, como seus discípulos e membros do seu povo.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 32 (33), 4-5.18-19.20.21 (R. 22)

Refrão: Desça sobre nós a vossa misericórdia, porque em Vós esperamos, Senhor. Repete-se


LEITURA II - Hebr 4, 14-16


Por uma coincidência feliz, esta leitura liga-se hoje muito bem às outras duas. Fala-nos ela de Cristo como nosso Sacerdote. Ele não só Se ofereceu a Si mesmo ao Pai por nós, mas, como fruto dessa oblação, Ele mesmo, em sua humanidade, penetrou nos Céus e lá colocou, à direita do Pai, a nossa pobre humanidade, por Ele salva. Aí Ele continua a ser o Sacerdote da humanidade, por quem sempre intercede junto do Pai. Podemos, por isso, aproximar-nos confiantes de Deus, que nos acolhe com a sua graça.

EVANGELHO – Forma longa Mc 10, 35-45

Jesus realizou em Si a figura do Servo de Deus, de que falava a primeira leitura. E, se hoje O reconhecemos como “Senhor”, foi porque o Pai O exaltou e Lhe deu esse nome, que está acima de todos os nomes, depois de Ele ter sido obediente até à morte e morte de cruz. O caminho que O levou à glória foi o do serviço até à morte.


“… aqui vai a minha escolha para o próximo sábado. Espero que se divirtam a cantá-las como eu me divertiria se aí estivesse!! Diverti-me a escolhê-las...


Entrada - Segue-Me (30)
Kyrie - Pois pecámos contra Vós (4)
Aclamação do Evangelho - Alé Alé Aleluia (1)
Ofertório - Eis aqui Pai (6)
Santo - Santo (Rising Sun) (4)
Pai Nosso - Dó Maior (3)
Cordeiro de Deus - Cordeiro Vespertino (5)
Comunhão - Por uma humanidade nova (12)
Acção de graças - O Auxílio virá do Senhor (Taizé) (3)
Final - Sonhar Acordado (32)

Aproveito para te dizer que tenho muitas saudades vossas, de cantar convosco!!


PS: Sorriam a cada música ao lembrar que fui eu que escolhi!! Pois toda a gente vai perguntar, "quem escolheu?" FUI EUUU!! 😁 Beijinho gigante a transbordar de saudades. Patrícia Ramos"

2015/10/10

«…porque a Deus tudo é possível»


Tempo Comum XXVIII

LEITURA I Sab 7, 7-11

A sabedoria é um dos temas mais queridos de certas épocas e de certos povos, como o era na época em que foi escrito o livro donde é tirada esta leitura. A sabedoria é, na Sagrada Escritura, um dom de Deus, que leva o homem a saber apreciar e interpretar a vida e os acontecimentos segundo o pensamento e os critérios de Deus, que Ele mesmo nos revela. É esta sabedoria que nos há-de levar a compreender as palavras de Jesus que vamos depois escutar no Evangelho.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 89 (90), 12-13.14-15.16-17 (R. 14)

Refrão: Saciai-nos, Senhor, com a vossa bondade e exultaremos de alegria. Repete-se
Ou: Enchei-nos da vossa misericórdia: será ela a nossa alegria. Repete-se

LEITURA II - Hebr 4, 12-13

Leitura da Epístola aos Hebreus

A palavra de Deus é viva e eficaz, mais cortante que uma espada de dois gumes: ela penetra até ao ponto de divisão da alma e do espírito, das articulações e medulas, e é capaz de discernir os pensamentos e intenções do coração. Não há criatura que possa fugir à sua presença: tudo está patente e descoberto a seus olhos. É a ela que devemos prestar contas.

Palavra do Senhor.

EVANGELHO – Forma longa Mc 10, 17-30

A vida segundo o Evangelho não é um negócio, não se lhe deitam cálculos como quem olha para a sua conta no banco. É antes a resposta de fé à Palavra de Deus. E um dos obstáculos que mais frequentemente impede de compreender e responder prontamente à Palavra de Deus são os bens da terra. Só a sabedoria de Deus nos poderá trazer a luz necessária para aceitarmos, com fé e esperança, a palavra do Senhor, que é a palavra da salvação.

Cânticos

Entrada - Em nome do Pai
Kyrie - JCS
Aclamação da Palavra – Como a ponte
Ofertório – Dar mais
Santo – Santo roqueiro
Pai Nosso – Junto ao mar
Cordeiro – Cordeiro de Deus I
Comunhão – Para a frente
Acção de graças – Ninguém te Ama
Final - Hino diocesano




2015/10/03

«… Em verdade vos digo: Quem não acolher o reino de Deus como uma criança, não entrará nele»



Tempo Comum XXVII

LEITURA I Gen 2, 18-24

A uma pergunta dos discípulos Jesus expõe a doutrina evangélica sobre a indissolubilidade do matrimónio. Jesus apela para a passagem da Sagrada Escritura, em que, logo desde o princípio, se expõe o sentido do casamento. De uma forma poética, apresenta-se a união do homem e da mulher como união de amor, que faz dos dois um só.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 127 (128 ), 1-2.3.4-5.6 (R. cf. 5)

Refrão: O Senhor nos abençoe em toda a nossa vida. Repete-se

LEITURA II - Hebr 2, 9-11

A Epístola aos Hebreus é um verdadeiro tratado sobre o sacerdócio de Jesus Cristo. Jesus é o Filho de Deus, mas que Se fez nosso irmão para nos conduzir, em Si, até ao Pai. Mistério de condescendência, de misericórdia, de humilhação e glória!

EVANGELHO – Forma longa Mc 10, 2-16

Respondendo a uma pergunta posta pelos fariseus, Jesus pronuncia a condenação do divórcio, citando a palavra do Génesis, proclamada na primeira leitura. Aí o casal humano é apresentado como tendo sido assim constituído desde, o seu princípio, pela vontade de Deus Criador.

Cânticos

Entrada - Caminho II
Kyrie - P'ra fazer do mundo um lugar melhor
Aleluia - Alé, alé, aleluia
Ofertório – Oração de Santo Inácio
Santo – Ao Senhor Nosso Deus
Pai Nosso – Junto ao mar
Cordeiro - Cordeiro de Deus (lento)
Comunhão – Razão de Viver
Acção de Graças - Deus é Amor
Final – Quero Louvar-te (Acção de graças)