Missa das 19h de Sábado, na Igreja Paroquial da Nossa Senhora da Ajuda em Lisboa

"Com música, com o nosso sentir cristão, com notas que deixamos hoje, aqui, para vós!"

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2014/01/28

APRESENTAÇÃO DO SENHOR


Nota Histórica
 
Quarenta dias após o nascimento de Jesus, em obediência à lei de Moisés (Ex. 13, 11-13), Maria leva o Menino ao templo, a fim de ser oferecido ao Senhor. Toda a oferta implica uma renúncia. Por isso, a Apresentação do Senhor não é um mistério gozoso, mas doloroso. Começa, nesse dia, o mistério de sofrimento, que atingirá o seu ponto culminante no Calvário, quando Jesus, que não foi «poupado» pelo Pai, oferecer o Seu Sangue como sinal da nova e definitiva Aliança. Ao oferecer Jesus, Maria oferece-Se também com Ele. Durante toda a vida de Jesus, estará sempre ao lado do Filho, dando a Sua colaboração para a obra da Redenção.
O gesto de Maria, que «oferece», traduz-se em gesto litúrgico, quando ao celebrarmos a Eucaristia, oferecemos «os frutos da terra e do trabalho do homem», símbolo da nossa vida.
Antes da Missa, está prevista no Missal a procissão das velas, acesas em honra de Cristo que vem como luz das nações, e ao encontro de quem a Igreja caminha guiada já por essa mesma luz.
 
 
 
Missa
 
LEITURA I - Mal 3, 1-4

SALMO RESPONSORIAL Salmo 23 (24), 7.8.9.10 (R. 10b)

Refrão: O Senhor do Universo é o Rei da glória.

LEITURA II - Hebr 2, 14-18
 
EVANGELHO Forma longa Lc 2, 22-40

Cânticos
Entrada – The kingdom of God (Taizé)
Kyrie – JCS
Aleluia – Como a ponte
Ofertório – Saber que virás
Santo – Senhor Tu És Santo
Pai Nosso –Todo O Mundo
Cordeiro – Cordeiro de Deus (Lento)
Comunhão –Peregrino
Acção de Graças –El Senyor (Taizé)
Final – Hino Diocesano 2011
 
 
Liturgia das horas
 
Dos Sermões de São Sofrónio, bispo

(Orat. 3 de Hypapante, 6-7: PG 87, 3, 3291-3293) (Sec. VII)
Recebamos a luz clara e eterna
Todos nós que celebramos e veneramos com tanta piedade o mistério do Encontro do Senhor, corramos para Ele com todo o fervor do nosso espírito. Ninguém deixe de participar neste Encontro, ninguém se recuse a levar a sua luz.
Levemos em nossas mãos o brilho das velas, para significar o esplendor divino d’Aquele que Se aproxima e ilumina todas as coisas, dissipando as trevas do mal com a sua luz eterna, e também para manifestar o esplendor da alma, com o qual devemos correr ao encontro de Cristo.
Assim como a Virgem Mãe de Deus levou ao colo a luz verdadeira e a comunicou àqueles que jaziam nas trevas, assim também nós, iluminados pelo seu fulgor e trazendo na mão uma luz que brilha diante de todos, devemos acorrer pressurosos ao encontro d’Aquele que é a verdadeira luz.
Na verdade a luz veio ao mundo e, dispersando as trevas que o envolviam, encheu-o de esplendor; visitou-nos do alto o Sol nascente e derramou a sua luz sobre os que se encontravam nas trevas: este é o significado do mistério que hoje celebramos. Caminhemos empunhando as lâmpadas, acorramos trazendo as luzes, não só para indicar que a luz refulge já em nós, mas também para anunciar o esplendor maior que dela nos há-de vir. Por isso, vamos todos juntos, corramos ao encontro de Deus.
Eis que veio a luz verdadeira, que ilumina todo o homem que vem a este mundo. Todos nós, portanto, irmãos, deixemo-nos iluminar, para que brilhe em nós esta luz verdadeira.
Nenhum fique excluído deste esplendor, nenhum persista em continuar imerso na noite, mas avancemos todos resplandecentes; iluminados por este fulgor, vamos todos juntos ao seu encontro e com o velho Simeão recebamos a luz clara é eterna; associemo-nos à sua alegria e cantemos com ele um hino de acção de graças ao Pai da luz, que enviou a luz verdadeira e, afastando todas as trevas, nos fez participantes do seu esplendor.
A salvação de Deus, com efeito, preparada diante de todos os povos, manifestou a glória que nos pertence a nós, que somos o novo Israel; e nós próprios, graças a Ele, vimos essa salvação e fomos absolvidos da antiga e tenebrosa culpa, tal como Simeão, depois de ver a Cristo, foi libertado dos laços da vida presente.
Também nós, abraçando pela fé a Cristo Jesus que vem de Belém, nos convertemos de pagãos em povo de Deus (Jesus é com efeito a Salvação de Deus Pai) e vemos com os nossos próprios olhos Deus feito carne; e porque vimos a presença de Deus e a recebemos, por assim dizer, nos braços do nosso espírito, nos chamamos novo Israel. Com esta festa celebramos cada ano de novo essa presença, que nunca esquecemos.

 Beijos e abraços

2014/01/20

Venham daí essas canções...


«Vinde e segui-Me e farei de vós pescadores de homens»


Tempo Comum III

LEITURA I - Is 8, 23b – 9, 3 (9, 1-4)

No Evangelho deste dia, cita-se esta passagem de Isaías que hoje serve de primeira leitura. Refere-se ela à Galileia, terra de Zabulão e de Neftali, a província mais ao norte de Israel. O profeta anuncia-lhe hoje melhores dias, depois do tempo de exílio. As trevas do momento presente transformar-se-ão em luz e a alegria reinará de novo depois da humilhação. A profecia terá um dia a sua realização perfeita, quando Jesus por aí começar o seu ministério público, como o Evangelho de hoje irá proclamar.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 26 (27), 1.4.13-14 (R. 1a)

Refrão: O Senhor é minha luz e salvação. Repete-se

Ou: O Senhor me ilumina e me salva. Repete-se

LEITURA II - 1 Cor 1, 10-13.17

O Apóstolo insurge-se contra as divisões que separam os membros da Igreja de Corinto, divisões que, no caso concreto, assentam até em partidarismos religiosos. E apela para as razões profundas da unidade dos cristãos: Cristo, crucificado por todos; e só Ele e mais ninguém. Os mensageiros do Evangelho são apenas instrumentos d’Ele junto dos irmãos.

EVANGELHO – Forma longa Mt 4, 12-23

A Galileia vai ser o campo da primeira parte do ministério público de Jesus. É então que essa província há-de presenciar a “grande luz” de que falava a primeira leitura. Ele é a luz; foi assim mesmo que um dia Jesus Se apresentou. E essa luz começou a iluminar, quando Jesus começou a pregar e a chamar os primeiros discípulos. Essa sua luz nunca mais se extinguirá: hoje ainda, e até ao fim, Ele continua a anunciar o reino de Deus e a chamar para ele todos os homens. Assim, a Galileia dos pagãos chegará a tornar-se, um dia, na Galileia da Ressurreição: “Lá Me vereis”, dirá o Senhor ressuscitado.

 
Cânticos

Entrada- Lancei minha rede ao mar
Kyrie- Senhor piedade
Aclamação do Evangelho- A palavra é Deus em nós
Ofertório- Vem
Santo- Santo (bonito)
Pai Nosso- Pai Tu és meu Deus
Cordeiro de Deus- Cordeiro de Deus I
Comunhão- Ele está vivo
Ação de Graças- Dou-te o meu coração
Final- Espirito de amor

 Beijos e abraços

 

 

2014/01/14

‘Aquele sobre quem vires o Espírito Santo descer e permanecer é que baptiza no Espírito Santo’

Tempo Comum II

LEITURA I - Is 49, 3.5-6
A liturgia da Palavra deste Domingo refere-se ainda à manifestação do Senhor, celebrada no Tempo de Natal, particularmente na solenidade da Epifania. Esta primeira leitura é um dos chamados “Cânticos do Servo de Deus” do profeta Isaías. Este “Servo de Deus”, que vem a identificar-Se com o Senhor Jesus, é por Deus escolhido para levar a luz da palavra de Deus não apenas ao povo de Deus, mas a todos os povos, para a todos trazer à unidade de um só povo, que é afinal a sua Igreja. Mas esta luz só poderá iluminar os que olham para o Senhor com a fé que lhes vem da Palavra de Deus.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 39 (40), 2 e 4ab.7-8a.8b-9.10-11ab (R. 8a e 9a)
Refrão: Eu venho, Senhor,para fazer a vossa vontade. Repete-se

LEITURA II - 1 Cor l, 1-3
Começamos a ler a Primeira Epístola aos Coríntios. Hoje quase nos limitamos à dedicatória muito desenvolvida, como era costume naquele tempo. Mas logo aí se podem encontrar grandes afirmações da fé cristã, que depois serão desenvolvidas ao longo de toda a carta. Toda a vida cristã é fruto do chamamento de Deus à fé: foi assim com Paulo, é assim com todos os cristãos. Para todos, o chamamento à fé é dom gratuito de Deus, portador de paz. Com esta introdução, todos ficamos a sentirmo-nos destinatários da epístola, da qual este ano apenas leremos a primeira parte.

EVANGELHO - Jo 1, 29-34
Um dos testemunhos que manifesta Jesus como o Messias é o de João Baptista. Ele apresenta-O como o “Cordeiro de Deus”. O símbolo do Cordeiro reúne duas passagens do Antigo Testamento, aplicando-as a Jesus: a do “Servo de Deus” (I leit.), que carrega com o pecado do mundo (Is 53, 7), e a do cordeiro pascal, que é imolado para tirar o pecado do mundo. Uma e outra coisa o é o Senhor. Descendo à água entre os pecadores, Ele humilha-Se, assumindo a situação da nossa natureza de homens pecadores; uma vez ungido pelo Espírito Santo, Ele torna-Se fonte desse mesmo Espírito para todos os que são baptizados em seu nome.

Cânticos

Entrada- Falar de Ti, 17
Kyrie - Pois pecámos contra Vós, 4 NOVO!!
Aleluia - Aleluia das Vozes, 2
Ofertório - Tomai e Recebei, 22 NOVO!!
Santo - Senhor Tu és Santo, 8
Pai Nosso - Pai Nosso Vespertino, 5
Cordeiro de Deus - Cordeiro de Deus Alegro, 2
Comunhão - Por uma Humanidade nova, 12
Acção de Graças- Deus é Amor, 12
Final - Faz a paz, 13

Beijos e abraços
 

2014/01/11

Baptismo do Senhor


 
 
 
 
 
Deus eterno e omnipotente,
que proclamastes solenemente a Cristo como vosso amado Filho
quando era baptizado nas águas do rio Jordão
e o Espírito Santo descia sobre Ele,
concedei aos vossos filhos adoptivos,
renascidos pela água e pelo Espírito Santo,
a graça de permanecerem sempre no vosso amor.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I - Is 42, 1-4.6-7

A figura misteriosa do Servo do Senhor, que, através dos séculos, alimentou a fé de Israel, alcançará o seu pleno cumprimento em Jesus Cristo. Ele é o Servo, não só porque entra na linha dos grandes servos, como Moisés e os Profetas, mas sobretudo porque Ele foi o único que pôde propor a todos os homens um SIM filial e absoluto ao Pai. E o Baptismo no Jordão significa a Sua unção como Servo, como «Filho muito amado», e Salvador dos homens.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 28 (29), 1a.2.3ac-4.3b.9b-10 (R. 11b)

Refrão: O Senhor abençoará o seu povo na paz. Repete-se

LEITURA II Actos 10, 34-38


S. Pedro proclama, em casa do centurião Cornélio, a Boa Notícia da Salvação e o primeiro grupo de pagãos, aceita pela Fé a mensagem que lhes é dirigida, quebrados os laços do passado pelo arrependimento e recebido o Baptismo, entra na Igreja, que começa assim a expandir-se para além das fronteiras do Judaísmo.
A manifestação do Espírito Santo, que acompanha o Baptismo, é sinal de que junto de Deus não há discriminação de qualquer género, por todos são chamados a incorporar-se em Cristo pelo Baptismo, integrando-se na grande família de Deus.

EVANGELHO - Mt 3, 13-17

Confundindo-se com os pecadores do Seu tempo, Jesus submete-se ao baptismo de penitência de João, num gesto de humildade, que enche de admiração o Precursor. O Pai, porém, glorifica o Seu Servo, proclamando que ele é o Seu Filho.
A Boa Notícia da salvação, começa pois, com este anúncio solene: Jesus Cristo, é, verdadeiramente, o Filho de Deus.

“Bem vamos focar-nos no tema da água e do baptismo por João!

Cânticos

Entrada - Venham todos
Kyrie - Pai de Infinita bondade
Aleluia - Aleluia Godspell
Ofertório - Paz cá na Terra
Santo - Santo (Rising Sun)
Pai Nosso - Pai Nosso 2
Cordeiro - Proclama o Teu Senhor
Comunhão -  Somos escolhidos
Acção de Graças - Tu és a água viva
Final - Água"

 

2014/01/02

"Olha ao redor e vê: todos se reúnem e vêm ao teu encontro"

DOMINGO DA EPIFANIA DO SENHOR

 
LEITURA I - Is 60, 1-6

Como uma cidade, construída sobre um monte, atrai o olhar de todos, ao ser iluminada pelo sol nascente, assim Jerusalém, iluminada pelo Nascimento de Jesus, atrai a si todos os povos, mergulhados na noite do pecado.
Será, porém, na Igreja, nova Jerusalém, que Deus reunirá todos os homens, para lhes dar a salvação. Será n’Ela que se constituirá, definitivamente, a comunidade dos povos. «A luz dos povos é Cristo – Mas a Sua luz resplandece no rosto da Sua Igreja» (LG. n.° 1). Ela é, na verdade, o sinal e o instrumento de união com Deus e de unidade de todo o género humano.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 71 (72), 2.7-8.10-11.12-13 (R. cf. 11)

Refrão: Virão adorar-Vos, Senhor, todos os povos da terra. Repete-se

LEITURA II - Ef 3, 2-3a.5-6

O universalismo de Isaías era um pouco limitado; os estrangeiros não estavam em posição de igualdade com os filhos de Israel. S. Paulo, descrevendo o plano salvífico de Deus, proclama que todos os homens são chamados, igualmente, a ser herdeiros da Promessa.
Como consequência deste chamamento universal para a Fé, toda a separação, toda a discriminação, introduzidas na humanidade por culturas e civilizações, desaparecem. Todos são chamados a formar o verdadeiro Israel e a constituir um só Corpo – o Corpo Místico de Cristo – restabelecendo-se assim o plano primitivo de Deus acerca da humanidade, que era um projecto de unidade e amor.

EVANGELHO - Mt 2, 1-12

Frente ao mistério do Nascimento de Jesus, S. Mateus procura, sobretudo, contemplá-Lo à Luz do primeiro encontro do mundo pagão com o Salvador, de que os magos são as primícias e os representantes. Sublinhando, de modo expressivo, a universalidade da Mensagem cristã, dirigida a todos os homens, mesmo àqueles que, segundo as concepções estreitas do Judaísmo, viviam fora da Geografia e da História da Salvação, o evangelista mostra como na visita dos Magos, se realizam as profecias do A. T.
Não deixa também de o impressionar, em contraste com o orgulho e cegueira de Herodes e dos sábios de Israel, a boa vontade dos Magos, que, atentos aos sinais dos Tempos, se dispõem a correr a aventura da Fé.

Cânticos

Entrada - Adeste Fideles
Kyrie - Sr. Piedade
Aleluia - Aleluia Israel
Ofertório - Eis aqui Pai
Santo - Santo Alcântara
Pai Nosso - Dó maior
Cordeiro - Vespertino
Comunhão - Tomo este pão
Acção de Graças - Dorme com os anjos
Final - Partiram-se os 3 Reis Magos /Alegrem-se os céus e a terra

Beijos e abraços

Feliz 2014