Missa das 19h de Sábado, na Igreja Paroquial da Nossa Senhora da Ajuda em Lisboa

"Com música, com o nosso sentir cristão, com notas que deixamos hoje, aqui, para vós!"

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2015/06/27

«Não se trata de vos sobrecarregar para aliviar os outros, mas sim de procurar a igualdade»


Tempo Comum XIII

LEITURA I - Sab 1, 13-15; 2, 23-24

O Evangelho fala-nos hoje da ressurreição. Desde esta primeira leitura, a palavra de Deus procura esclarecer-nos sobre o sentido da morte: ela não é, de maneira nenhuma, um objectivo na obra da criação. Deus tudo criou para a vida. A morte é um obstáculo interposto à vida, como o é o pecado, com que o homem se opõe à realização do plano de graça do Senhor. Mas, do pecado e da morte, Jesus Cristo nos salvou.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 29 (30), 2.4.5-6.11.12a.13b (R. 2a)

Refrão: Eu Vos louvarei, Senhor, porque me salvastes. Repete-se

LEITURA II - 2 Cor 8, 7.9.13-15

S. Paulo está procurando angariar fundos, na comunidade de Corinto, para socorrer a comunidade muito pobre de Jerusalém. Procura, para isso, fazer compreender aos cristãos que esta troca de bens materiais vem, por um lado, estabelecer a igualdade entre todos, e, por outro, proporcionar-lhes ocasião de se mostrarem generosos, eles que foram tão enriquecidos à custa da pobreza que o Senhor quis suportar por todos nós.

EVANGELHO – Forma longa Mc 5, 21-43

Dois milagres, em que Jesus Se manifesta o Senhor da vida. Mais de uma vez, Ele próprio Se definiu como sendo a Vida. É assim, porque é o Filho de Deus. Fazendo-Se homem, a sua humanidade é agora o instrumento, bem próximo de nós, da sua divindade, de sorte que aproximar-se d’Ele é aproximar-se da Vida, como o pôde experimentar a mulher doente e a filha de Jairo, que morrera. É pela fé que nos podemos aproximar de Jesus, fé que, nos sacramentos, nos leva a ver o prolongamento dos gestos do Senhor no meio dos homens.

Cânticos

Entrada - The Kingdom of God (Taizé - 4)
Kyrie - Senhor Tem Piedade (8)
Aclamação - Aleluia, Quando Estamos Unidos (5)
Ofertório - Eu Te Amo (10)
Santo - Santo I (7)
Pai Nosso - Pai Nosso Vespertino (5)
Cordeiro - Cordeiro de Deus (1)
Comunhão - Por Uma Humanidade Nova (12)
Acção de Graças - Acção de Graças (1)
Final - A Tua Rota (3)

2015/06/18

«As coisas antigas passaram: tudo foi renovado»


Tempo Comum XII

LEITURA I - Job 38, 1.8-11
As forças da natureza deslumbram, por vezes, o homem, e frequentemente o dominam e até o aterrorizam. Mas, se ele as contemplar com serenidade e humildade, pode reconhecer nelas o poder de Deus e a sua grandeza. Deus a isso nos convida, como um dia o fez a Job, convidando-o a reconhecer o Criador ao olhar para as suas criaturas, o mar em particular, que hoje no Evangelho vai deixar também maravilhados os discípulos de Jesus.

SALMO RESPONSORIAL - Salmo 106 (107), 23-24.25-26.28-29.30-31 (R. 1b)
Refrão: Dai graças ao Senhor, porque é eterna a sua misericórdia. Repete-se
Ou: Cantai ao Senhor, porque é eterno o seu amor. Repete-se

LEITURA II - 2 Cor 5, 14-17
O mistério pascal de Cristo, a sua morte que O levou à glória da ressurreição, constitui o início de uma criação nova. É a fé neste mistério que exerce pressão sobre os cristãos e os há-de impelir a viverem dele e a proclamá-lo ao mundo inteiro, como já impeliu S. Paulo depois da sua conversão. A vida cristã é uma vida pascal, cada dia renovada.

EVANGELHO - Mc 4, 35-41
Se a contemplação da obra da criação nos pode levar a reconhecer a presença de Deus junto dos homens, quanto mais a contemplação das obras realizadas por Jesus Cristo, o próprio Filho de Deus feito homem? E mais ainda do que acalmar a tempestade no lago da Galileia, o Senhor sempre presente na barca da Igreja, continua a trazer a paz e a bonança ao seu povo batido pelas vagas na travessia do mar desta vida a caminho do porto seguro da glória celeste.

Cânticos
Entrada- Água [2]
Kyrie - Pr'a fazer do mundo um lugar melhor [5]
Aclamação do Evangelho - Alé Alé, Aleluia [1]
Ofertório - Eis aqui Pai [6]
Santo - Santo (Bonito) [2]
Pai Nosso - Pai, Tu és meu Deus [6]
Cordeiro - Cordeiro Vespertino [5]
Comunhão - Oração São Pedro [8]
Acção Graças - Nada Temo [18]
Final - Deixa a tua terra [8]

2015/06/13

«A que havemos de comparar o reino de Deus? ... »


Tempo Comum XI

LEITURA I - Ez 17, 22-24
Foi talvez esta passagem do profeta que ofereceu a Jesus ocasião para anunciar as duas pequenas parábolas que vamos escutar no Evangelho. O profeta mostra-nos como de um pequeno ramo Deus pode fazer o começo de uma árvore frondosa. Assim foram os princípios e depois o desenvolvimento do reino de Deus, porque o vigor da vida de Deus aí estava.

SALMO RESPONSORIAL - Salmo 91 (92), 2-3.13-14.15-16 (R. cf. 2a)
Refrão: É bom louvar-Vos, Senhor. Repete-se

LEITURA II - 2 Cor 5, 6-10
O cristão vive neste mundo sempre numa grande tensão entre a experiência diária desta vida e a como que a saudade da vida futura, como exilado mas cheio de esperança, sem nunca perder de vista o termo para onde caminha. Lá há-de encontrar toda a sua vida nas mãos de Deus, com o que nela tiver feito de bom ou de mau.

EVANGELHO - Mc 4, 26-34
A pregação de Jesus, ao apresentar o mistério do reino de Deus, e, depois, a pregação continuada na Igreja, é comparada a uma sementeira. O seu desenvolvimento é lento, mas constante e vigoroso, porque é forte a vitalidade da semente, que é a Palavra de Deus. É essa a vitalidade que a faz germinar, crescer, chegar à hora da colheita. A humildade dos começos não é obstáculo à grandeza que o reino de Deus há-de atingir na hora da ceifa.

Cânticos

Entrada: Acolhe a Vida (1)
Kyrie: Somos o teu povo (10)
Evangelho: Aleluia (Gospell) (4)
Ofertório: Não levo alforge (13)
Santo: Santo Rising Sun (4)
Pai Nosso: Pai Nosso Vespertino (5)
Cordeiro de Deus: Proclama o teu Senhor (6)
Comunhão: O Senhor é meu Pastor (9)
Acção de Graças: Quero louvar-te
Final: Passo a Passo (27)

2015/06/04

Corpo de Deus


LEITURA I - Ex 24, 3-8

O Santíssimo Sacramento – o Sacramento Santo por excelência – é o sacramento do Sacrifício que Cristo ofereceu sobre a Cruz. O sacrifício significa e realiza a aliança entre Deus e o homem. Já Moisés tinha celebrado um sacrifício de aliança, que esta leitura vem evocar, aliança selada com o Sangue. Tratava-se então da aliança antiga; mas Jesus dará finalmente o Sangue da nova aliança, o seu próprio Sangue. Na última ceia, ao entregar aos discípulos o cálice do seu Sangue, Jesus há-de referir-Se àquele sangue da aliança ao dizer que o seu é o Sangue da aliança “nova”.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 115 (116), 12-13.15.16bc.17-18 (R.13)

Refrão: Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Repete-se
Ou: Elevarei o cálice da salvação, invocando o nome do Senhor. Repete-se

LEITURA II - Hebr 9, 11-15

A festa de hoje chama-se actualmente Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo. De facto, também o sangue exprime e de maneira particularmente significativa a vida que o Senhor deu por nós, para estabelecer, de uma vez para sempre, a nova e eterna Aliança.

EVANGELHO - Mc 14, 12-16.22-26

No sacramento do seu Corpo e Sangue, Jesus deixou-nos o memorial do seu sacrifício para que o celebrássemos em memória d’Ele, até que Ele venha no fim dos tempos. Por isso, sempre que celebramos a Eucaristia, proclamamos a morte do Senhor e renovamos a Aliança com Deus, que, na sua morte, Cristo selou em nosso favor.

Cânticos

Entrada: Senhor quem entrará (31)
Kyrie: Pois pecámos contra vós (4)
Aclamação do Envagelho: Aleluia, quando estamos unidos (5)
Ofertório: Eis aqui pai (6)
Santo: Santo (Rising Sun) (4)
Pai Nosso: Pai Nosso (2)
Cordeiro: Cordeiro de Deus V (4)
Comunhão: Tomo este pão (20)
Acção de graças: Taizé - L'ajuda em vindrá del senyor (3)
Final: Abraça a Cruz (2)